Capítulo 63

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— Selene, eu irei caçar agora

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Selene, eu irei caçar agora. Estou faminta... — Josephine disse se aproximando de mim.

— Está bem, não vá muito longe... E por favor, não mate ninguém. Ligonier é um lugar pequeno, você sabe...

— Eu sei. E já expliquei que nunca mato nenhuma pessoa, independente da minha fome. Os humanos só acreditam que tiveram um momento de loucura, um pesadelo... E a marca da minha mordida desaparece rapidamente. Um dia irei tentar fazer como vocês fazem... Me alimentar de sangue animal. — assenti com a cabeça.

— Um dia você consegue se acostumar, pra mim foi até fácil demais.... Mas entendo que deva ser difícil pra você. — ela sorriu gentilmente e se afastou.

— Qualquer coisa você já sabe o que fazer... Contate o mais novo bruxo. Fique atenta, Selene. Eu volto logo. — acenei com a mão e ela sumiu pela floresta.

— Atenta, Selene... Fique atenta. — disse a mim mesma voltando a olhar ao meu redor, prestando a atenção em cada movimento no meio das árvores e a cada barulho. Tudo parecia estar normal como nos outros dias.

Se passaram alguns minutos desde que Josephine saiu para se alimentar. E foi quando notei um movimento estranho vindo do topo das árvores da minha frente. Minhas presas surgiram no mesmo instante em que John Bennett desceu de uma árvore. Imaginei que esse dia chegaria, não achei que seria hoje. Se ele tentar me atacar... Terá o que merece.

— Selene... — sussurrou o meu nome.

— É melhor não tentar absolutamente nada, Bennett... Eu não vou recuar. — dei alguns passos em sua direção mas escondi as minhas presas de volta.

— Selene... É bom ver você. — ele falava baixo, seu olhar focado em mim. Franzi a testa sem entender o jogo da vez. — É muito bom ver você... — sorriu.

— Para com o jogo. — agarrei o seu braço com força. — Eu sou capaz de acabar com você agora... — olhei em seus olhos. Não existia ódio ali, não como na última vez que o vi. Seus olhos castanhos pareciam brilhar, o seu sorriso parecia ser o mais sincero possível.

— Do que está falando? Eu não estou fazendo nenhum jogo, Selene. — colocou sua mão na minha que estava apertando seu braço. — Eu... Eu senti sua falta. — continuava sorrindo.

— Que merda está falando, Bennett?! — soltei o seu braço e me afastei do seu contato. — Você realmente está louco ao ponto de falar essas idiotices? Quer me enganar com isso?!

— Não. Selene, sou eu. O John, o Bennett. O seu amigo... — não fazia sentido as coisas que ele falava. Acho melhor eu avisar ao Leonardo de uma vez, preciso me concentrar nisso. — Minha cabeça está um pouco confusa. Eu não sei o que estou fazendo. — continuei o encarando. Não posso tirar meus olhos dele.

EvelineOnde histórias criam vida. Descubra agora