Capítulo 26

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“Oh, eu tenho pensado que não quero ir embora…Estou cansado de perder todos os que vejoAgora que você está aqui, é algo difícil a se fazerTentar aguentar firme…Oh, mas eu preciso de vocêMuito mais do que eu já quis vocêÉ uma coisa tão antinatural ...

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“Oh, eu tenho pensado que não quero ir embora

Estou cansado de perder todos os que vejo
Agora que você está aqui, é algo difícil a se fazer
Tentar aguentar firme

Oh, mas eu preciso de você
Muito mais do que eu já quis você
É uma coisa tão antinatural que fazemos
Quando se apaixonar é tão difícil de se fazer
Difícil de fazer”

“Oh, eu tenho pensado que não quero ir embora…Estou cansado de perder todos os que vejoAgora que você está aqui, é algo difícil a se fazerTentar aguentar firme…Oh, mas eu preciso de vocêMuito mais do que eu já quis vocêÉ uma coisa tão antinatural ...

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Pela manhã acordei. Não me lembrava qual foi a última noite em que dormi tão bem. Como se a minha cabeça não estivesse um turbilhão de pensamentos confusos.

Leonardo dormia tranquilamente ao meu lado. Eu não evitei e o observei enquanto estava em seu sono. Ele tinha um rosto tão bonito, o maxilar perfeito, a boca com os lábios sem serem muito grandes ou muito pequenos, o tamanho ideal, e os fios do cabelo pretos e tão bagunçados que o tornava mais lindo aos meus olhos. O corpo definido sem nenhum exagero. Ele parecia ser a coisa mais bonita que já vi em minha vida. Eu não conseguia tirar meus olhos dele e não lembrar da noite em que tivemos. Céus, meu corpo parecia o desejar cada vez mais...

Eu toquei o seu rosto e ele se mexeu com o contato dos meus dedos frios, despertou e aos poucos abriu os olhos. Aqueles olhos... Ao focar sua visão em mim sorriu. Esse sorriso que é mais perfeito ainda.

— Estava me olhando dormir? — perguntou com a voz rouca franzindo a testa e passando a mão pelas minhas costas desnudas.

— Só um pouco. — levou a mão até meu rosto e o acariciou.

— Já disse como você é linda de qualquer jeito? — sorri com o comentário. — Eu poderia acordar e ver esse seu rosto lindo todos os dias da minha vida.

— Você também é lindo. Mesmo com esse cabelo todo bagunçado. — falei sorrindo.

Ele me puxou e me deu um selinho. Ficamos por um tempo apenas olhando um para o outro até que alguém bateu na porta. Nos levantamos e eu comecei a me trocar enquanto ele ia ver quem era. Pelo cheiro não era a bruxa.

— Marie? O que foi? — o cheiro era de uma simples humana. A irmã dele provavelmente. — Onde está a nossa mãe?

— Desculpe vir te incomodar, Leo! Sua namorada ainda está aí? — a voz dela era calma e tranquila. — Eu queria conhecer ela... — terminei de me trocar e prestei atenção na conversa, Leonardo sabia que eu estava ouvindo. Afinal eles estavam parados na porta do quarto. — Vai, hoje é sábado. A mamãe já foi trabalhar e você sabe que ela fica praticamente o dia inteiro lá. Chame sua namorada para tomar café conosco. Eu não vou morder ela! — ouvi uma risada de Leonardo e os passos de Marie se afastando do quarto.

— Você ouviu. Quer descer e conhecer a adorável Marie Julie? — ele me perguntou vindo até mim novamente.

— Ora, por que não? — servirá para enfim descobrir se ela é uma futura bruxa ou não.

— Vou tomar um banho e encontro vocês lá embaixo. — disse enquanto caminhava até o banheiro. — Se Marie dizer alguma idiotice apenas ignore, às vezes ela fala demais. — Parece uma vampira que conheço... Assenti com a cabeça e peguei minha bolsa, logo descendo até a sala. Onde me deparei com a irmã de Leonardo.

Era uma moça bonita, acho que tem 16 anos e parece ser muito divertida. Se parecia com o irmão. Mas... O que me chamou a atenção foi não sentir nada de diferente nela... Ela parecia ser uma simples humana.

— Uau! — levantou as mãos e se aproximou de mim. — Meu irmão namora uma gata dessa?! — disse sorrindo e estendeu a mão.

— Olá, e obrigado pelo elogio. — sorri gentilmente mas levemente incomodada por não sentir nenhuma outra energia vindo dela quando apertei sua mão. — Sou Eveline Kannenberg. É um prazer conhecê-la.

— Como é formal... — sussurrou. — É um prazer conhecê-la também, eu sou Marie Julie Mellark. — voltou a sorrir. — Venha, irei preparar algo para comermos. — me puxou pelo braço até a cozinha. E eu me sentia cada vez mais incomodada. Ela não tinha. Absolutamente nada. Essa garota definitivamente não é uma futura bruxa nessa família.

— Ah, obrigada... — sussurrei enquanto ela quase me obrigava a sentar na bancada da cozinha, enquanto a assistia cozinhar.

— Não entendo porquê a minha mãe ficou tão incomodada quando Leonardo insistiu em dizer que não ficaria longe de você e não usaria nenhuma porcaria de proteção... — ela me encarou e baixou a cabeça depois. — Desculpe mas já deve saber que a minha mãe não gostou muito de você e que tem esse lance com proteção.

— Sim, já sei. Não se preocupe. — balancei a cabeça. — Ela não estranhou nada ontem a noite?

— Não, mas o tonto do Leonardo deixou seu sobretudo na sala. Se ela visse saberia que não pertence a nenhum de nós pelo seu cheiro. Eu deixei no meu quarto, depois pego para você. — assenti com a cabeça. — Nossa mãe às vezes é muito exagerada. Parece que todos que não são da família são uma espécie de monstro aos olhos dela. Ela mal fala com a gente, mas quando saímos ou nos envolvemos com alguém... Nossa, rapidamente se torna a mãe mais preocupada do mundo! — balançou a cabeça enquanto preparava o café. Sua voz parecia ter um tom de raiva.

— Ah, entendi... Como ela se chama mesmo? — ela me entregou um prato de panquecas que eu encarei por alguns segundos. Eu consigo comer mais comida humana?

— Helene. — me ofereceu uma xícara de café e aceitei. Isso eu não recuso de forma alguma. — Vamos, come. É tão pálida, parece que vai desmaiar a qualquer momento. Não toma sol?

—  Não. Eu vivi em cidades bem nubladas a minha vida inteira... — ainda não quero morrer queimada. — E o pai de vocês? — perguntei mas logo em seguida senti um arrependimento. Marie me olhou com um olhar muito triste e desanimador.

— Morto. Ele morreu alguns meses depois que nasci. Em um acidente de carro... Leonardo tinha dois anos de idade, conviveu mais com o papai do que eu. — abaixei a minha cabeça. — Não fique mal, Eveline. É um assunto um pouco delicado mas já faz muitos anos. — a olhei e ela estava sorrindo.

— Verdade. Eu era uma criança quando tudo aconteceu e Marie então... — Leonardo surgiu na cozinha vindo até mim.

— Nossa, finalmente desceu! — ele sentou ao meu lado e recebeu um prato de panquecas também. — Achei que tinha morrido no quarto. Tudo isso pra ficar bonito pra ela? — apontou pra mim.

— Cala a boca, pirralha. — pegou o mel e me ofereceu, recusei e ele jogou sobre as panquecas. — Sinceramente espero que tenha melhorado na cozinha, Marie... Pelo menos dessa vez não botou fogo em nada. — os observei. Ela cruzou os braços e ele sorriu. Os irmãos pareciam ser bem próximos um do outro.

— Está bom... Marie. — falei depois que enfiei comecei a comer, sentindo os olhares dos dois em mim.

— Obrigada, Eveline. — sorriu.

 — sorriu

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