Capítulo 8

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Leonardo parecia estar em outro mundo enquanto conversava comigo, um mundo maravilhoso

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Leonardo parecia estar em outro mundo enquanto conversava comigo, um mundo maravilhoso. Eu nunca havia visto alguém sorrindo daquela forma quando olhava pra mim e nem olhos tão brilhantes. Tudo que eu me lembrava era de rostos de espantos, era o medo nos olhares de todos aqueles que matei.

Depois que compramos os nossos discos saíamos caminhando até a cafeteria novamente. Nós tínhamos gostos muito parecidos e eu me sentia outra pessoa ao lado dele.

— Obrigada por ter aceitado sair comigo, Eveline.

— Não precisa agradecer, Leonardo. Essa foi uma boa noite pra mim também. — o olhei

— Você é uma boa companhia.

— Não, eu não sou. Talvez hoje tenha sido... Mas não se engane, Leonardo. — paramos de caminhar — Eu não sou essa pessoa que você acredita que sou.

— Não entendo como não pode ser. — franziu a testa — Você é misteriosa, Eveline. E não preciso que me diga nada...

— De qualquer forma eu não poderia dizer. — sussurrei e ele assentiu com a cabeça — Alguém está te ligando. — ouvi o som do celular que estava no bolso dele vibrando.

— Nossa, nem eu mesmo teria ouvido. — ele disse com a testa franzida enquanto pegava o celular e o atendia. — Oi, mãe. — eu conseguia ouvir a voz no outro lado da chamada. Uma voz rouca e que parecia estar preocupada. "Leonardo, onde você está? Não é bom que você saia nesse horário, já disse que só pode sair com a luz do dia! É perigoso e você não está usando o seu anel de novo!". — Não se preocupe, eu já vou voltar. Tchau. — desligou e me olhou. Anel? E só sair com a luz do dia? Então é isso! A mãe dele só pode ser uma bruxa e sabe dos vampiros...

— O que aconteceu? — tentei parecer desentendida.

— Minha mãe está preocupada... Ela não gosta quando eu saio de noite, acredita que é perigoso... E ela tem uma mania chata de querer me obrigar a usar um anel de família, sabe. Como se fosse algum tipo de proteção contra o mau. — ele falava tranquilamente como se achasse tudo uma bobagem e eu devia estar com uma cara de idiota.

— Ah... Entendi. — sussurrei — Se importa se eu te acompanhar até sua casa? — fiquei interessada em conhecer a bruxa. Ainda preciso saber o que aconteceu para o meu desejo pelo sangue dele ter desaparecido já que ele não usa a proteção.

— Ah, tudo bem. Acho que não tem problema em minha mãe conhecer uma amiga minha. — ele sorriu

— Eu vou na minha moto. Eu te sigo com o seu carro até lá, está bem? — ele assentiu e caminhei até a minha moto. Eu me sentia nervosa e queria ficar cara a cara com a bruxa.

A casa dele não ficava muito longe do colégio. Chegamos em poucos minutos. Eu pensei antes de entrar se seria bom, sabe-se lá o que essa bruxa pode fazer.

EvelineOnde histórias criam vida. Descubra agora