Capítulo 49

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— Como vão as coisas, Marie? — sentei ao seu lado na escrivaninha

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Como vão as coisas, Marie? — sentei ao seu lado na escrivaninha.

— Ah, Laurine, estou indo bem... Estou conseguindo estudar. — ela disse sorridente.

— Você quer que eu te ajude em algo? Sua mãe agora está ocupada ajudando o seu irmão... — ela balançou a cabeça negativamente.

— Não precisa. Eu estou indo bem... Ah! Espera aí. — se levantou rapidamente e caminhou até uma cômoda. — Eu fiz um desenho pra você... — voltou com uma pasta na mão.

— Pra mim? — perguntei abrindo a pasta e pegando algumas folhas.

— Uhum... Eu gosto de desenhar no meu tempo livre... E agora... Estou tendo muito... Já que nem mesmo estou saindo. — voltou a se sentar no meu lado.

— Ah, Marie... Se der eu posso sair com você algum dia, nem que seja por alguns minutos... É que bom, a vida de todos está em risco agora. — a olhei antes de voltar o meu olhar para a folha e o desenho ali. — Nossa! Você desenha muito bem! Está idêntico a mim. — disse sorrindo.

— Você é a vampira que mais conversa comigo nessa casa... Tive oportunidade de notar os seus traços. Você é muito bonita, Laurine. Seus olhos são muito azuis... Foi um pouco difícil representar a cor exata no papel... — voltei a olhar.

— De qualquer forma, está idêntico. Muito obrigada. Guardarei com carinho! — a abracei.

— Você é muito divertida... Muito animada. A mais animada daqui. É mesmo uma vampira? — sorriu.

— Ah... Eu gosto de viver a minha vida assim. Do que adiantaria viver com a cara séria como a maioria do pessoal? Eu gosto de sorrir. E de tentar ter uma vida normal.

— Eu percebi. É impossível ter medo de você, sabia?

— E você tem medo de alguém nessa casa? — guardei o desenho na pasta novamente.

— Hm... A vampira que parece ser a mãe da Eveline... Aradia, não é? — assenti com a cabeça. — Ela é um pouco assustadora... A de cabelo branco, Josephine... Também me assusta um pouco. Ela é a única que tem aqueles olhos vermelhos...

— Ah, ela é a única aqui que se alimenta de sangue humano... Mas não se preocupa. Josephine sabe se controlar. E Aradia é assustadora assim mesmo... Sempre foi.

— Ah... — ela murmurou e ouvi a porta sendo fechada. O olhar de Marie parou em alguém que estava parada atrás de mim.

— Oi, Josephine. — murmurei e me levantei, colocando a pasta na escrivaninha, a olhando em seguida.

— Falando de mim, não é? — ela colocou uma bandeja com comida na cama de Marie. — Bom, a Laurine tem razão... Não precisa se preocupar.

— Está bem... — Marie sussurrou.

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