Capítulo 66

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Mariana

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Mariana

O dia estava lindo, perfeito pra um piquenique, e era legal como Luan parecia ter pensado em tudo.Estávamos no gramado verde de um parque bem bonito e ele estendeu uma toalha pra que pudéssemos sentar e comer.

Tinha uma variedade enorme de queijos, biscoitos, uvas e chocolate.De acompanhamento, uma garrafa de vinho branco.

— Esse nosso piquenique tá muito chique — elogiei pela milésima vez, enfiando uma uva verde na boca e sorrindo.

— Te disse que era um piquenique especial, não disse? — acenou com a cabeça — Mas não somente pelas comidas, se me deixa dizer...

— Como assim? — franzi o cenho.

— Mari, te trouxe aqui porque queria te falar, te propor algo — Luan me olhou sério, quase presunçoso.

Fiquei parada.Não quis olhar pro seu rosto, mas não parecia educado olhar pra qualquer outro lugar.

— Gosto bastante de você — ele disse, e eu senti sua mão gelada segurar a minha — E acho que você sente o mesmo.A gente se dá bem.

Concordei com a cabeça num movimento automático.

— Sendo assim, quer ser minha namorada?

Acho que não demonstrei reação nenhuma, e nem poderia.O sentimento que aquela pergunta me trouxe foi puramente apático.Respirei fundo e então fitei o rosto de Luan, ansiando minha resposta.

— Você não acha que tá cedo demais? — minha voz falhou ao dizer.

— Sinceramente não.Acho que nos gostamos e isso é o bastante — entrelaçou nossos dedos.

Decidi pensar logicamente: eu gosto dele.Ele me faz bem, definitivamente não me traz nenhum sentimento conflituoso e nos divertimos juntos.Ele é bonito, bastante inteligente e maduro, todos esses quesitos me atraem.

Eu não posso e não vou pensar em nada e nem em ninguém pra pesar a minha decisão.Não vou pensar em fatores externos.

— Quero, sim — foi o que respondi — Aceito namorar com você. — sorri sem mostrar os dentes e então Luan me deu um beijo, que retribuí com toda a força de vontade que tinha no peito.

Gustavo

— E aquela tua conversinha que já tava off de Mariana, Gustavo? — Coutinho riu com escárnio, me fazendo querer socar seu rosto.

— Eu tô off dela, caralho.Já disse que vamos visitar o Bruno. — enfatizei — Se cês não quiserem ir é só não ir! — encostei as costas na minha cadeira.

— Eu vou! — Zureta disse, alto demais — Mó saudade do Bruno e da Mari, cê deu um pé na bunda dela e fudeu com a gente.

— Mas eu não tô dizendo que não vou não, pô — Coutinho contestou — É certeza minha presença.Tô só achando graça do GN achando que nóis é bobo, louco pra rever a ex...

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora