Capítulo 48

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ATENÇÃO: Esse capítulo contém cenas de abuso sexual

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ATENÇÃO: Esse capítulo contém cenas de abuso sexual.Se for um gatilho pra você, por favor não leia!
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Mariana

— Obrigada — agradeci ao Gustavo e pus um pouco de guaraná no meu copo com vodka.

O brutamontes foi dispensado pelo Gustavo, que agradeceu com um gesto com as mãos.

— Qual a necessidade disso? — beberiquei do meu copo.

— Hein? — Gustavo franziu a testa, bebendo também.

— Por que colocou esse cara pra me vigiar? — perguntei impaciente.

— Não era vigia — mentiu na cara dura, prendendo um cigarro de maconha entre os lábios.

— Fala sério! — revirei os olhos, pus meu copo no chão e deixei que meus braços caíssem ao lado do meu corpo — Ele ficou aqui parado, olhando feio pra qualquer um que passasse, sem nem conversar comigo!Me explica isso, por favor.

— Queria ficar conversando com ele, é? — levou o isqueiro até a boca, acendendo o cigarro e tragando devagar.Me olhou nos olhos ao soltar a fumaça.

Bufei impaciente.Inocente eu, achando que a superproteção iria embora junto com o Bruno.

Fiz menção de me virar.Queria sair dali, procurar Julia e tomar um ar.

— Ô!— ouvi o protesto do Gustavo.

— Quero ir ao banheiro, Gustavo.Posso, ou você vai querer me acompanhar também? — minha voz estava carregada de deboche, mas ele estava completamente sério.

— Não sai da minha vista — disse com autoridade.

Assenti com a cabeça e fui em direção ao um banheiro simples e improvisado que ficava nos fundos.Julia estava lá, e notei que falava ao telefone.

Sorri ao me aproximar e ela desligou rapidamente, guardando o celular na pequena bolsa.

— Amiga, cê sabe o que tá rolando aqui? — apontou com a cabeça para um pequeno amontoado de garotas à nossa frente, que também parecia estar esperando.Uma delas se apoiava nas outras.Suas roupas estavam rasgadas e ela parecia estar drogada.Seu rosto continha um arranhão avermelhado e a lateral do antebraço estava ralada.

— Doparam pra poder passar a mão nela — uma das garotas que tentava dar suporte respondeu por mim — Cês fica ligada, essa aqui escapou por pouco — disse.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora