Capítulo 52

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Bruno

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Bruno

Impossível descrever o quão nervoso eu estava com o encontro com a minha irmã.A Julia tinha me feito prometer que, se nada adiantasse e a Mariana não quisesse ceder, eu não ficaria nervoso e nem brigaria com ela.

É claro que eu aceitei a condição, tinha noção de que brigar com a Mari só pioraria as coisas entre nós, que já não estavam lá muito boas.

— Calma, Bruno! — Julia disse pela milésima vez — Você vai acabar tendo um troço, e aí não vai poder conversar com ela!

Eu estava andando em círculos pelo quarto, esperando um horário razoável pra sair de casa.

Tínhamos marcado as 18:00 num shopping próximo ao prédio da Julia.Ainda eram 17:30, mas eu já estava pronto pra sair.

— E se ela não me perdoar, Julia?

Vi ela revirar os olhos, segurando nos meus braços e me mantendo estatístico.

— Não existe essa possibilidade, Bruno!Pra quê ela ia se dar o trabalho de se encontrar com você se não quisesse retomar o contato? — deu um beijo no meu rosto, provavelmente com o intuito de me tranquilizar — Agora para de andar de um lado pro outro assim, só de te olhar já sinto minha labirintite atacando! — falou, me fazendo abrir um sorriso mínimo.

— Foi mal, Ju.Cê tá certa — sentei na cama — Vou me acalmar.Isso não vai me levar a lugar algum.

Julia suspirou, parecendo aliviada.

Mariana

— Eu vou surtar! — me joguei na cama.

— Para com isso, Mariana! — Gustavo encostou no batente da porta — Bota tua roupa logo.Falta meia hora e é mó longe daqui!

— Você não precisa me levar — resmunguei, levantando com cara feia e fazendo menção de fechar a porta.

— Vou te levar, chatona — disse, puxando minha cintura e dando um beijo na minha boca — Mas tu tem que ser mais prática, pô!Dá uma agilizada aí!

Virei, indo em direção ao meu closet.

— Eu juro, se eu chegar lá e ele continuar com aquele papo de superproteção exagerada, eu vou embora correndo! — mexi nas minhas roupas, jogando algumas na cama.

— Acho que não — Gustavo negou com a cabeça, afastando algumas peças de roupa e deitando na minha cama — Se ele te ligou pra acertar as coisas...

— Como pode ter certeza? — suspirei, olhando meu armário.

— Não tenho certeza, eu disse que acho — respondeu, apoiando a cabeça na cabeceira da cama.

— Bem, eu espero de verdade que não!Não vou ter um pingo de paciência! — suspirei impaciente, jogando mais algumas peças na direção da cama.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora