Capítulo 32

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Gustavo

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Gustavo

Saí de casa cedin, indo direto pra boca.Os muleques chegaram logo, falando de carregamento e abastecimento das drogas.

Passado um tempo, chegaram três seguranças com com dois caras pendurados no braço.

— Patrão — um dos seguranças se pronunciou — Esse dois vieram pelo comando do Garcia.Tão querendo passar recado — me olhou.

Garcia é o gerente de outro morro, de uma quadrilha rival da nossa.Já me deu dor de cabeça pra caralho, fica querendo armar invasão e roubar carregamento nosso.

— Fala — fechei a cara, olhando pros dois.

— Garcia mandou avisar que cês tão no erro.Tá sumindo estoque nosso faz tempo.Esse vai ser o primeiro e último aviso — um deles falou, cheio de marra.

Eu soltei uma risada irônica, negando com a cabeça.

— Tu pode ter certeza que não tamo roubando nada de vocês.Garcia tava com medo de bater um ppao de frente comigo?Mandando dois marmanjos —ri, deitando na cadeira — Manda teu chefinho pra puta que pariu — sorri em deboche.

— Recado dado? — Zureta olhou pros muleques, que só murmuraram alguns xingamentos e foram levados pelos seguranças.

Mariana

Eu já tinha voltado da escola.Assim que cheguei em casa, mandei uma mensagem pro Gustavo, avisando que estava em casa, e perguntando à que horário ele estaria também .Bem, ele só visualizou.Passei na loja em que Bruno trabalhava como gerente, pra pegar um dinheiro com ele.

Precisava comprar algumas coisas pra gente comer, já que não era muito do feitio dos meninos fazer as compras da semana.

Peguei o dinheiro, voltando pro morro.Algumas pessoas já me conheciam de vista então me cumprimentavam com acenos simples.Outras me olhavam com desconfiança e até mesmo desprezo.

Eu até que me dava "bem" com o pessoal da comunidade.Com a maioria eu não trocava palavras, mas uns eu conhecia de vista por serem amigos dos meninos, então até que rolava uma boa convivência.Eu ainda tinha um pouco de medo de andar sozinha por ali, mas nada perto do que era antes.

Voltei pra casa, indo direto pro meu quarto.Decidi deixar as compras pra quando estivesse um pouquinho mais tarde, assim eu não pegaria o mercadinho lotado.

A minha tarde foi um pouco tediosa.Eu acabava ficando sozinha em casa durante a tarde, já que o Gustavo sempre estava na boca e o Bruno estava ou trabalhando ou na boca também.

Gustavo

— À que devo a honra da visita?— falei em pura ironia, vendo Garcia entrar pela porta, com os dois frangos que estiverem aqui mais cedo passando seu recado.Tinha bastante gente na salinha, tava cheio de aviãozinho e vapor que tinham sido convocados pra minha reunião.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora