Capítulo 25

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ATENÇÃO: Esse capítulo contém cenas de assédio sexual

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ATENÇÃO: Esse capítulo contém cenas de assédio sexual.Se for um gatilho pra você, por favor não leia!

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Mariana

Zé me entregou um copão de vodka e bebericou de um líquido azul que eu não fazia a menor ideia do que era.O baile estava estourando e eu comecei a dançar enquanto bebia, no ritmo de um funk desconhecido.Zé me acompanhava na dança, parecendo conhecer bem o som.

Ele dispensou toda droga que ofereceram pra gente.Óbvio que eu sei que todos os meninos usam, mas achei fofo da parte dele recusar em "respeito" à mim.E caraca, nem sabia que existia tanta variedade de droga assim.

Apesar do ambiente um pouco desconfortável por conta dos homens com fuzis por todo lado, eu consegui relaxar e curtir o baile com o Zé dançando pertinho de mim.Sério, eu não sou de ferro.

— Vai, rebola pro pai... — Zé cantarolava segurando na minha cintura por trás enquanto eu rebolava, dançando no ritmo da música, agora conhecida por mim.

Desci até o chão sentindo os olhares do Zé sobre o meu corpo, no entanto isso não me incomodou.Subi novamente e senti ele me sarrando por trás enquanto eu rebolava ao som do funk alto.

— Tô doido pra beijar tua boca — ouvi seu sussurro no meu ouvido, e logo em seguida suas mãos foram parar na minha cintura me girando, fazendo com que eu ficasse de frente pro Zé.

Apesar de ele ter dito o que já estava subentendido ali, me surpreendi com sua atitude.Num movimento rápido ele me puxou pra ainda mais perto, e eu só coloquei meus braços em volta do seu pescoço, colando nossas bocas.

Nossas línguas se entrelaçavam num beijo gostoso, e eu senti suas mãos descerem da minha cintura pra minha bunda, apertando.Levei minha mão até o cabelo do Zé, mexendo nos fios.

Demos alguns passos pra trás sem descolar os corpos e logo senti minhas costas se chocarem na parede.Só paramos o beijo quando perdemos o fôlego.

Assim que nos afastamos, Zé me olhou e abriu um sorriso, eu retribuí, sorrindo também.Peguei em sua mão, puxando ele de volta pra meiúca, a fim de dançar mais um pouco.

Dançar funk era um baita de um exercício, mesmo não parecendo.Avisei pro Zé que ia buscar uma água pra matar minha sede, que só assentiu com a cabeça, então eu segui até a parte das bebidas, passando por aquela multidão de gente.

Gustavo

Namoral que ela tava pegando chegado meu? Zé, ainda.Tava certo que ele ia chegar nela sem sucesso, mas pelo visto ela cedeu.E gostou.

— Desencosta um pouco, Vanessa —falei pra mina sentada no meu colo, enquanto continuava olhando pra parte de baixo do baile, onde estavam a Mariana e o Zé dançando.

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