Capítulo 33

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Gustavo

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Gustavo

Ficava impressionado com a facilidade que a Mariana tinha de se meter em merda.Acabei de livrar ela de uma e já vem outra pra minha conta.

Os muleques tinham chegado voando aqui em casa, confirmando de novo o que tinha rolado com o Garcia.Ouvi tudo com muita atenção, e, pelo que eles me contaram, ele não teria força suficiente pra levar a Mariana forçada pra qualquer lugar.Mesmo assim, a ideia de ter acontecido algo martelava na minha cabeça.

Liguei pro Bruno.Tô ligado que do jeito que ele é vai acabar jogando a culpa toda pra cima de mim, mas não podia esconder isso dele.

Eu não consegui ficar parado por muito tempo, andava pela sala, esperando pelo Bruno.O nervosismo tava me deixando maluco já.

  — O que aconteceu com a minha irmã? — Bruno perguntou desesperado, entrando em casa.Os olhares foram pra ele na hora.

  — Tamo achando que o Garcia tá com ela — Coutinho falou, suspirando.

  — Quem é Garcia? — ele franziu as sobrancelhas, nitidamente nervoso —Como assim tá com ela, porra?

  — Gerente do morro vizinho —respondi, fazendo ele colocar as mãos na cabeça.

  — Puta que pariu! — Bruno suspirou pesado — Como isso aconteceu? — olhou pra gente

  — Ele foi lá na boca hoje — Zureta falou — Meteu um papo de que a gente tava devendo droga pra ele, mas era caô.

  — Aí ele tava procurando alguma mina pra levar pro lado dele, tá ligado? —  Coutinho continuou, apreensivo —Pra ser puta dele. — foi bem direto, prendendo a atenção do Bruno — E agora tamo preocupado, porque comentaram sobre a Mari, e ele curtiu a ideia.Ela não chegou até agora e GN tá igual doido tentando ligar pra ela.

Bruno olhou pra mim.

  — Tá dando caixa postal? — ele perguntou e eu só fiz que "sim" com a cabeça.

Andei até o sofá, sentando nele e esfregando o cabelo,e em seguida suspirando alto.Coloquei as mãos no rosto, tentando me controlar pra não explodir ali mesmo.

  — Vamo ficar calmo, a gente não sabe se ela tá com ele mesmo.Garcia não sabe como a Mariana é fisicamente — Zé tentou nos acalmar.

Eu ficava cada vez mais aflito, puto e ansioso.Levantei do sofá, andando de um lado pro outro.Tombei a cabeça pra trás, respirando fundo.

  — O que a gente vai fazer? — Bruno perguntou, nos olhando.Nenhuma resposta.

Os muleques, apesar de nervosos, não estavam tão inquietos quanto eu.Não porquê eles não se importavam com a Mariana, na real eles criaram um carinho do caralho por ela, mas é que a gente já tava acostumado com as ameaças do Garcia.Do mesmo jeito, eu tava nervoso pra porra.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora