Capítulo 29

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Mariana

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Mariana

Meu rosto continuava afundado no seu pescoço, sentindo involuntariamente o cheiro forte do seu perfume.Gustavo continuava parado, apenas com as mãos repousadas na minha cintura.

— Tu tá bem? — ouvi sua voz baixa, então eu só fiz que "sim" com a cabeça, deitando minha cabeça no seu peito.

— Obrigada de novo — sussurrei, sorrindo ao sentir sua mão em contato com meu cabelo.

— Fiz o que tinha que ser feito —respondeu, sem cessar o cafuné na minha cabeça.

— Você tá ficando bom nisso —sorri, levantando um pouco a cabeça pra olhar pro GN.Apoiei meu queixo no seu peitoral, e então ficamos nos encarando por alguns longos segundos.

Virei minha cabeça novamente, deitando no seu peito de novo, me sentindo um pouco desconfortável com aquele brincadeirinha do sério.

— Seu coração tá batendo forte - notei, soltando uma risada fraca, aproximando minha orelha do seu peitoral — O que foi? — lancei um olhar curioso pro Gustavo, que me encarava sério.

Gustavo

Não gosto dessas paradas de intimidade demais com mina nenhuma, e o que tava rolando com a Mariana me deixava meio desnorteado.

— Medo do teu irmão pegar a gente —joguei, segurando na cintura da Mariana e levantando, fazendo ela ficar sentada.

Ouvi o barulho da porta do banheiro do outro cômodo sendo aberta, então a Mariana levantou da cama num pulo.

Ela já foi saindo em direção até a porta toda apressada, mas parou, girando em minha direção, ao ouvir minha voz.

— Boa noite pra tu também, mal educada — falei num sussurro alto, fazendo ela dar um sorriso filho da puta.

— Boa noite — disse no mesmo tom, dando um aceno com o mão e correndo até seu quarto.

Cocei minha nuca e soltei um suspiro alto, me jogando na cama.

• • •

Acordei meio cansado, meio quebradão.Mesmo assim eu levantei pra agilizar a vida.Tomei um banho, escovei os dentes, botei um traje e peguei minhas coisas.

Desci até a cozinha, notando que nem Bruno nem Mariana tinham acordado ainda.Bebi uma água só, peguei minha glock carregada e atravessei um fuzil nas costas.

Cheguei na boca mais cedo que geral, cumprimentando só os seguranças que já tavam na vigia.Fiquei um bom tempo só cuidando do estoque de droga, mandando encomenda por aviãozinho.

Logo chegaram os muleques mais uns vapores junto.Eu tava meio quieto no meu canto, mas logo notei os caras cheios de papinho.

— Fala aí arruaceiro —Coutinho sentou na cadeira da minha frente, parecendo notar minha presença — Recebeu o prêmio de consolação depois da treta que tu arrumou ontem no baile? —perguntou, fazendo os caras nos encararem.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora