Capítulo 35

13.8K 778 666
                                    

Gustavo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Gustavo

Caralho, eu não sei como ainda não tinha explodido de nervoso do tanto que Bruno pegava no pé da Mariana.

— Namoral Gustavo, tu sabe que eu colo contigo pra tudo.Mas sua vida de bandido não combina com a minha irmã.Eu não quero que ela fique em risco por sua causa.

— Eu não vou deixar nada acontecer com ela — franzi as sobrancelhas, escorando a cabeça na cabeceira.

— Você não tem controle sobre isso.Tu sabe que ela fica muito vulnerável contigo. — Bruno me olhou

— Tu tá maluco — levantei da cama, esfregando o cabelo — Porra Bruno, namoralzinha.Foi o alívio do momento, tá ligado?Não tem envolvimento nem nada não, pô — falei, sem saber se o que eu dizia era caô ou realmente verdade.

— Tô te mandando o papo — ele levantou da cama — Fica de enrolação não, tu já sabe do meu prazo — e saiu, fechando a porta.

Bufei assim que ele saiu do quarto.Namoral?Bruno era o maior empata foda da história.Tava mó curtindo ficar com Mariana, o jeitin dela...É pra fuder mesmo.

No fundo eu sabia que ele tava meio certo.Mariana ficava exposta a muito perigo colada comigo, coisa tensa e real, que ela nunca deve ter nem passado perto de sentir.E ela é ingênua pra caralho, o que não ajuda.

Deitei na cama, no cantinho onde eu e Mariana tínhamos quase transado.Foi impossível não imaginar em como a gente estaria agora se não tivéssemos sido interrompidos.E pensar nela.Daquele jeito.É...tomei no meu cu.

_____________

GN:Te cuida gatinha, boa noite.
Mari:Boa nooooite, dorme bem!

_____________

Suspirei, esfregando meu cabelo e bloqueei meu celular.Me ajeitei na cama pra dormir.

• • •

Mariana

— Então você gosta dele ou não? — Julia me perguntou pela milésima vez, enquanto eu guardava meus materiais na mochila.

— Eu não sei, Julia — coloquei a mochila nas costas — Acho que um pouco.Sei lá, eu gosto de como as coisas são quando a gente tá junto.

— E ele? — me olhou, enquanto descíamos as escadas.

— Não faço a mínima ideia — disse — As vezes ele parece tão preocupado comigo, e eu gosto disso.Mas sei lá, o jeito dele me faz acreditar que ele não é do tipo que fica com uma garota só.

— Você quer que ele fique só com você? — Julia cutucou minha cintura, sorrindo.

Revirei os olhos, rindo.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora