Capítulo 50

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Mariana

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Mariana

Zé, Zureta e Coutinho deram um abraço em grupo na Julia, fazendo ela abrir um sorriso tímido.

Ainda abraçada com o Gustavo, senti o quão forte seu coração batia.Nos afastamos por um segundo e vi ele analisar meu corpo.

— Mariana... — ele estava com aquele mesmo olhar desamparado e tristonho, e eu tive vontade de levá-lo pra casa pra cuidar.

Coutinho passou o braço pelos ombros da Julia e os quatro se aproximaram de nós.

— Vocês estão bem? — ele perguntou, me analisando completamente assim como Gustavo.

— Estamos bem — sequei o rosto com o dorso da mão — Vocês acharam que a gente tinha se perdido? — estreitei os olhos

— Não foi bem isso... — Coutinho negou com a cabeça.

Permaneci quieta, esperando uma resposta.

— Batizaram a bebida de uma mina, Mari — Zé se pronunciou — E disseram que ela tava toda arregaçada, tendeu?

Vi Gustavo se remexer, desconfortável.

— Eu sei — me senti triste só de lembrar da situação — É a Marcele.Eu e a Julia estávamos tentando ajudar, ela realmente estava muito mal! — disse, assistindo Julia concordar com a cabeça.

— A gente pensou que fosse você! — Zureta disse rápido — O GN pensou, por causa do lance do Gar... — ele parou de falar no mesmo instante em que seu olhar cruzou com o de Gustavo.

— Por quê? — intercalei meu olhar entre os dois — Por que acharam que fosse eu? — franzi as sobrancelhas.

Gustavo

— Porque tu inventou de sumir — disse rápido — E eu te falei pra tu não sair da minha vista!Te liguei várias vezes, véi!

— Já disse que estava ajudando a Marcele — virou o corpo, olhando diretamente pra mim— Vocês não precisavam ter se preocupado...

Só consenti com a cabeça, sério.

— GN! — uma voz esganiçada e familiar tentou me deixar surdo.Esfreguei a orelha e travei o maxilar.

Nem precisei virar pra saber de quem se tratava.Puta que pariu, o que já tava ruim...

Vanessa andou até onde estávamos, olhando vez ou outra pros meninos e o tempo todo pra Mariana.Parecia que aquela filha da puta ia rosnar pra garota a qualquer momento.

— Sabia que cê vinha pro baile não! — beliscou o lábio inferior com os dentes — Por quê tu não mandou mensagem? — sua voz saiu manhosa e eu senti ela puxar o colarinho da minha blusa.

Notei que Vanessa não deixava de se atentar a todas as reações da Mariana pelo canto do olho.

Segurei seu pulso, tirando sua mão da minha camisa.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora