Capítulo 24

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Mariana

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Mariana

Entrei na sala e sentei na frente da Julia, como de costume.Ela me cutucou assim que virei pra frente.

— O que deu ontem, amiga? — me olhou, apoiando o rosto nas mãos.

— Poderia ter dado melhor se você tivesse me ajudado, né — fiz careta —Nem pra segurar minha barra...

— Desculpa Mari, é que eu não queria bater de frente com o Bruno — explicou — Ontem ele tava muito preocupado com você, foi lá em casa te procurar e me livrou de uma boa com o Carlos —suspirou.

— Como assim? — franzi as sobrancelhas.

— O Carlos foi me procurar lá no apê ontem, e ele tava doido, juro.Se não fosse o Bruno chegando naquele momento eu nem sei o que ele teria feito comigo... — me olhou — Eu não queria ficar contra ele depois dessa baita ajuda, entende?

— Esse cara é maluco — revirei os olhos — Mas você tá bem?

— Eu tô bem, relaxa — ela me tranquilozou, ficando quieta por um tempo, até que pareceu lembrar de algo — E você?

— Eu o quê? — franzi a testa

— A praia, com o tal Gustavo — explicou — Toma cuidado amiga, tipo,
sério.Ele parece perigoso, melhor você nem ficar de rolo com ele.

— Eu não tô de rolo com ele — mexi no cabelo — E ele não é perigoso como parece —olhei pra ela.

— Então saiu com ele sozinha por quê? — Julia perguntou.

— A gente só tá tentando ter uma boa convivência, ué — falei — E depois você vai me contar tudo sobre você e o Bruno.Porque isso eu tenho certeza de que não é só uma boa convivência —ri pra ela que revirou os olhos, então virei pra frente esperando o sinal bater.

A aula passou rápido e eu voltei pra casa de ônibus, como sempre.Os meninos não tinham chegado em casa ainda, então almocei sozinha, escovei os dentes e fui pro quarto estudar um pouco.

Depois de um tempo ouvi um barulho vindo do primeiro andar, e deduzi que um dos meninos tivesse chegado.Desci as escadas indo até a sala, onde estava o Bruno, sentado.Eu teria que falar com ele de qualquer forma.Querendo ou não, teria que pedir permissão pra ir no baile hoje com o Zé.

— Oi — ele falou assim que me viu parada na escada.

— Oi — olhei pra ele, ainda parada

— Mari... — ele se aproximou de mim, enquanto eu continuava estática — Imagino que você esteja chateada comigo, e com razão — me olhou — Mas pô, não quero que fique um clima ruim entre a gente.Quero que você entenda que eu só quero te proteger, eu fiquei bem preocupado quando tu sumiu, mais ainda quando você não atendeu ligação nenhuma minha — se explicou.

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