Capítulo 63

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Mariana

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Mariana

Estava terminando de me arrumar, espirrando meu perfume de sempre no pescoço e pulsos.Iria sair pela primeira vez com o Luan hoje.

Depois de algum tempo conversando pelo telefone ele me chamou pra jantar.Foi uma completa surpresa e de início fiquei receosa, mas no final acabei aceitando.

Coloquei um vestido de alcinha preto básico e elegante.Não tinha ideia de qual restaurante iríamos então não tive como me vestir de acordo.Minhas mãos já começavam a suar de nervosismo e eu ajeitei o cabelo pela quinquagésima vez em vinte minutos.

Seria a primeira vez que sairia com alguém depois do Gustavo.

— Você tá um arraso! — ouvi Julia elogiar em algo e bom som, me analisando da porta do quarto.

— Obrigada — sorri sincera — Eu tô meio nervosa — brinquei com os dedos.

— Tô vendo — minha amiga fitou o movimento das minhas mãos — Mas não precisa ficar.Ele parece ser um cara super gente boa, maduro, inteligente... — numerou.

— Por isso mesmo! — virei pro espelho novamente, ansiosa — Tô com medo de eu não atender as expectativas dele!

— Para com isso! — Julia me repreendeu, quase como uma bronca — Você também é tudo isso e um pouco mais!Além de que tá muito linda, o... — franziu a sobrancelha e estalou os dedos, parecendo querer se recordar de algo.

— Luan — complementei.

— O Luan tem sorte! — afirmou com a cabeça, completando sua frase anterior inacabada.

— Espero que ele me ache bonita. — passei a mão pelo cabelo e pelo vestido, alisando-o.

— Parece até que nunca viu o cara na vida!Ele já te achou bonita, caso contrário não teria te chamado pra sair.

Eu só fiz um movimento afirmativo com a cabeça e peguei minha pequena bolsa na cama.

— Vou esperar na sala — disse, colocando a bolsa no ombro — Você e o Bruno vão sair pra algum lugar?

— Ele eu não sei, mas eu vou ficar por aqui mesmo — respondeu — Acho que vou só pedir alguma coisa pra comer e ficar de preguiça — encostou no batente da porta.

— Então tá — fui até ela e dei um abraço frouxo — Te mando mensagem quando chegar lá.Vou esperar na portaria.

Ela só assentiu com a cabeça, me mandou um beijo no ar e, assim que me despedi do meu irmão — que coincidentemente também ficaria em casa hoje — desci pra esperar por Luan na portaria do prédio.

• • •

— Oi! — sorri tímida ao ver que ele saía do carro pra abrir a porta pra mim.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora