Capítulo 72

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Mariana

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Mariana

Não dormi nem por duas horas, em pouco tempo já estava desperta de novo.Olhei pela janela e notei que o céu estava mais claro, no início do nascer do sol.

Peguei o celular na mesa de cabeceira e vi que tinha  mensagem do Luan e uma da Julia, dizendo que tinha saído pra comprar nosso café da manhã mas que já voltava.

Não respondi nenhuma delas imediatamente e fui até a minha lista de contatos, clicando no nome do meu irmão.O telefone chamou algumas vezes antes de ele atender.

Bruno: Alô?

Mari: Oi.Como tá tudo aí? — perguntei, já levantando da cama pra que pudesse trocar de roupa e ir pro morro.

Bruno: Tá tudo estável.O Gustavo descansou um pouco mas já tá acordado, na cama.

Mari: Entendi — tombei a cabeça pro lado, prendendo o celular entre o ombro e a cabeça pra que eu pudesse mexer no armário — Eu só vou comer alguma coisa e tomar um banho e já vou pra aí — avisei.

Meu irmão ficou em silêncio, como se não soubesse o que dizer.A pausa foi longa demais.

Mari: Bruno? — chamei, pra saber se ele ainda tava na linha.

Bruno: Acho melhor você não vir agora, Mari.O GN precisa ficar em repouso, e ele nem tá conversando muito — disse — Eu não avisei pra ele que você queria vir.

Mari: Eu não vou ficar tanto tempo e também não acho que a gente vá conversar muito — suspirei — Só quero ver como ele tá pra ficar em paz. — respondi

Bruno: Você que sabe, mas não garanto o bom humor dele.

Mari: Eu já sei.Mesmo assim, vou tomar um banho e já tô indo.Beijo! — esperei que ele respondesse e então desliguei, indo direto pro chuveiro.

                                     • • •

Cheguei no morro sendo recebida por olhares estranhos.Os seguranças me deixaram passar por saberem quem eu era, mas senti estranhamento da parte deles também.

Andei bastante até finalmente chegar a casa do Gustavo.Como era de se esperar, minhas mãos suavam de ansiedade.Toquei a campainha e em poucos segundos fui recebida pelo meu irmão.

— Oi — me deu um abraço frouxo — O GN tá lá em cima no quarto dele, pode subir.

Só assenti com a cabeça e com um sorriso mínimo, indo em direção às escadas.As emoções que aquela casa me trazia eram mistas, e eu lembrei dos momentos bons e ruins com um sentimento nostálgico.

A porta do quarto do Gustavo estava entreaberta, e eu senti um frio na barriga ao constatar que eu senti falta daquele lugar.

Os meninos ainda não tinham me visto, então bati levemente na porta, chamando atenção.Zé, Coutinho e Zureta estavam em pé, ao redor dele.Gustavo estava sentado na cama com uma expressão abatida.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora