Capítulo 28

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Mariana

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Mariana

— É a terceira vez que você pisa no meu pé, Gustavo — reclamo, franzindo as sobrancelhas e esfregando meu pé.

—E a culpa é minha se tu não acompanha meu ritmo, carai? — balançou a cabeça, negando.

— Não sei como teve a coragem de dizer que eu danço mal depois dessa catástrofe que eu acabei de ver — ri, puxando uma cadeira e me sentando.GN fez o mesmo.

— Mas tu dançou melhor estando comigo, né não?— sorriu, gesticulando.

— Claro que sim — debochei — A gente faz uma ótima dupla — pisquei, enquanto mordia meu sanduíche.

— É Mariana... — balançou a cabeça —Tu com essa cara de santinha aí, mas é mó safadona, dando em cima de mim, toda toda...—soltou uma risada, e eu só tombei a cabeça pra trás, rindo.

— Você tem o ego tão inflado que nem percebeu que eu disse que somos uma ótima dupla, e não um ótimo casal —pisquei novamente e ele fingiu uma cara de choro, me fazendo rir.

— Me iludiu bonito. — brincou pegando novamente meu sanduíche, recebendo um tapa meu na mão, atitude que não adiantou de nada, porque GN continuou comendo.

Bebi meu suco e peguei o prato já vazio, lavando as louças. Sequei minhas mãos e então encostei na pia, olhando pro GN, que ainda estava sentado na mesa.

— Cê sabe onde tá meu irmão? —perguntei.

— Sei não, sumiu né? — ele levantou, indo até a sala, e eu só segui, assentindo com a cabeça.

Sentamos os dois no sofá, um em cada ponta.Me encolhi no cantinho e peguei o controle da televisão, colocando em um canal aleatório enquanto tentava decifrar do que a série se tratava.

Gustavo

Tava entendendo era nada daquele programa que a Mariana colocou pra gente assistir, e nem prestando atenção consegui pegar o que era aquilo.

Depois de um tempo fui pegar o controle dela pra mudar de canal, mas vi que Mariana tava dormindo, toda encolhida no sofá.

Fui até ela em silêncio, pegando o controle com cuidado e desligando a televisão.Tentei acordar, mas ela ficou remexendo e resmungou umas paradas que eu não entendi.

Tirei o cabelo dela do rosto devagar, colocando atrás da orelha.Dei um beijo na testa da Mariana, mas meu corpo gelou ao ouvir o barulho da porta abrindo, e no mesmo instante coloquei minha glock na mira.

— Calma pô, sou eu — Coutinho levantou as mãos em sinal de rendição e balançou as chaves do Bruno no ar —Bruno tá vindo aí com Zé, ele ficou sabendo do que rolou com a Mari.

— Tu me deu um susto né, porra —destravei a arma, olhando pra ele.

Vi o Bruno entrando rápido com uma expressão puta, logo o Zé atrás, meio apreensivo.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora