Capítulo 73

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Gustavo

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Gustavo

Namoral, eu tive certeza de que tava indo dessa pra uma melhor quando toda aquela droga começou a fazer efeito no meu corpo.

Eu só tava afim de ficar um pouco em paz, de esquecer da Mariana e do filho da puta do novo namorado dela.Mas eu exagerei, e pra caralho.Quando me dei conta disso já tava jogado no chão do banheiro com uma seringa enfiada no braço.

Percebi que tava fudido quando senti uma palpitação forte no peito e caí no chão, sem conseguir me mexer.Eu tentava levantar e gritar, mas parecia que meu corpo não me obedecia.

Meu corpo tava agitado pra caralho, meu coração batendo forte, e meu cérebro não obedecia a nenhum dos meus comandos.Comecei a tremer igual um maluco, então tentei me arrastar até um tapete pra que pudesse amortecer minha cabeça se começasse a ter convulsões.

Meu corpo se encolheu no chão gelado e eu fechei os olhos, me preparando pra morrer logo.Meu corpo inteiro suava, minha testa tava encharcada.Então lembrei que tinha deixado meu celular em cima da pia.Talvez desse pra pegar.

Concentrei toda minha energia em levantar o braço.Bati com a ponta dos dedos na parte lateral da pia, então o celular caiu no chão, bem do meu lado.Comemerei internamente.

Cliquei em um dos ícones principais, o da lista de contatos.Parecia que eu tava vendo tudo meio desconexo, e a impotência do meu corpo tava me deixando puto.

Consegui clicar no nome do Coutinho, que era um dos primeiros da lista de contatos, além d estar mais chegado em mim, no morro.Agonizei de dor e falta de ar enquanto escutava o telefone chamando.

"Me ajuda" foi a única coisa que eu consegui murmurrar, com a cabeça tombada pra frente, a boca encostada no telefone.Minha respiração tava acelerada pra cacete e eu me forçava a manter os olhos abertos pelo máximo de tempo possível.

Ouvi Coutinho chamar meu nome várias vezes, mas minha visão já tava turva e era impossível mexer a boca.Encarei o teto.

Mariana

Gustavo tinha acabado de dizer que me amava e eu sentia que uma explosão e mistura de sentimentos transitava pelo meu corpo.

— É melhor eu ir — passei a mão pelo rosto rapidamente, secando-o.Me desprendi dos seus braços.

GN pareceu sair do transe também, então só coçou a nuca e fez um movimento afirmativo com a cabeça, se afastando.

— Vou pedir pros muleques te acompanharem — andou em direção a porta.

— Não precisa — fiz o mesmo, quase colocando a mão na maçaneta.

Mesmo assim, Gustavo chamou Coutinho e Bruno, mandando que me acompanhassem.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora