Capítulo 69

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"Ninguém nunca te machucou como eu te machuquei

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"Ninguém nunca te machucou como eu te machuquei

Mas ninguém precisa de você como eu preciso

Eu sei que existem outros que te merecem

Mas querida, ainda estou apaixonado por você."

Happier - Ed Sheeran

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Mariana

Luan entrou educadamente quando Bruno atendeu a porta, e até meu irmão parecia nervoso com a chegada dele.Meu namorado cumprimentou meu irmão, além da Julia, com um abraço.

Engoli em seco, estranhamente torcendo pra que ele não me cumprimentasse com um beijo.

— Boa tarde — cumprimentou todos de forma geral, então olhou o relógio de pulso — Quase boa noite.

Não deu uma pausa quando perguntou:

— Eles já sabem da novidade? — Luan direcionou a pergunta pra mim, sorrindo, as mãos enfiadas nos bolsos.

— Eu contei pra eles que passei — acenei afirmativamente com a cabeça, minha voz saindo mais baixa do que eu pretendia.Me aproximei de Luan, o rosto finalmente erguido.

Ele passou um dos braços pelos meus ombros, me puxando pra mais perto.Me aconcheguei ao seu corpo por hábito.

— Eu gostaria de ser apresentado aos amigos de vocês — Meu namorado comentou, descontraidamente, um sorriso no rosto.

Forcei um sorriso pra ele, não muito convincente.Ele esperava que eu dissesse algo, e essa era a última coisa que eu queria fazer no mundo.

Bruno me livrou dessa tarefa horrível, se voluntariando.

— Esses são Zé, Coutinho, Zureta e Gustavo — apresentou, apontando respectivamente pra cada um deles — E esse é o Luan — indicou meu namorado.

Gustavo franziu as sobrancelhas nada discretamente.Nossos olhares se encontraram de novo, por pouquíssimos segundos.Ele desviou.Senti um aperto ainda mais agudo no peito.

Torci muito pra que Luan não inventasse de começar uma conversa ali, então minha amiga me salvou, e eu respirei aliviada.

— O que vocês acham de a gente pedir uma pizza pra comemorar? — Julia falou alto e animadamente, claramentete tentando desviar o foco da situação constrangedora — Acho que nós duas merecemos isso! — tombou a cabeça pro lado.

— É uma boa — Bruno concordou, cúmplice.

— Eu e a Mari íamos sair pra jantar — Luan comentou — Mas acho que posso ligar pra lá e mudar a reserva pra amanhã.Só tenho que fazer isso agora — segurou meu queixo com carinho, então beijou minha boca, passando a atenção então para o próprio telefone, provavelmente buscando na lista de contatos o número do restaurante.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora