Capítulo 15

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Gustavo

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Gustavo

Olhei pra cima, querendo identificar o corpo em cima do meu e me surpreendi ao ver o rosto da Mariana.

Em meio aos tiros que não paravam, eu só segurei ela pelo braço enquanto gritava pedindo proteção pros muleques, pra que eu pudesse chegar até o carro.

Praticamente joguei ela no banco do carona, enquanto pulava pro banco do motorista acertando mais alguns tiros em quem mirava no capô.

Saí cantando pneu e me sentindo um filho da puta por ter fugido do conflito assim, mas o negócio era que a Mariana tinha atrapalhado tudo entrando ali no meio e eu não podia deixar ela ali, a menos que eu quisesse ser pipocado pelo Bruno com trinta tiros na testa.

O que me deixou mais puto foi que eu falei pra ela não sair de lá, mandei ela ficar quieta mas ela quis dar uma de patrícia salvadora da pátria, quase colocando geral na merda.

— Eu falei pra tu não sair de lá, caralho! — eu tentava não explodir de raiva, apertando as mãos no volante —Tu tem noção de que teve muita sorte? Que te matar ali era a coisa mais fácil do mundo? — eu gritava mesmo.Não me interessava sua cara de choro encolhida naquele banco, a minha raiva era maior.Odeio desobediência.

— Para de gritar comigo, cara — a voz dela saía trêmula — Você saiu me puxando que nem um maluco, Gustavo! —bufou.

— Eu tava tentando te proteger, porra! — olhava ela rapidamente, intercalando com a rua.

Ela soltou uma risada debochada, passando o dorso da mão na bochecha.

— Me proteger GN? — cruzou os braços — Pelo amor de Deus, conta outra! A única coisa que você fez foi tentar se proteger da bronca do meu irmão se você tivesse me deixado lá.Sinceramente? Sua falsa preocupação me irrita!Você nem me conhece direito.

— E tu me conhece? A única coisa que te pedi foi pra ficar quieta no meu escritório.Tu é surda caralho? A única coisa que eu te pedi —  bati no volante.

— Ah, é?E se eu tivesse ficado lá, hein? Será que você estaria aqui agora? — a garota quase berrou no meu ouvido.

Fiquei quieto porquê sabia que se trocasse mais uma palavra com aquela mina não responderia mais pelos meus atos, e eu não queria agir igual um louco descontrolado pra ela ter mais motivo ainda pra falar de mim.

Mariana

Finalmente chegamos em casa e eu praticamente pulei do carro, batendo a porta com força.Sei que foi errado da minha parte não ter feito o que ele pediu, mas o jeito como ele manda em todo mundo como se fosse um deus me incomoda muito.

Entrei em casa e subi correndo pro meu quarto.O Bruno tá no trabalho, —ele se arranjou como gerente de uma loja aqui no bairro, então graças a Deus ele não terá o privilégio de ver a nossa ceninha.Me joguei na minha cama, ainda bufando de raiva.

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora