Capítulo 6

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Mariana

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Mariana

— Era pra ter me avisado!Chamei geral pra ir atrás de tu, desloquei todo mundo pra no final eu chegar e tu tá aqui em casa.Assim eu perco a fala — GN falou grosseiro e em seguida passeou os olhos pelo meu corpo, rapidamente.Descarado.

— Para. — falei baixo e ele olhou diretamente pra mim.Cara de pau.

— Cadê o Bruno? — ele mudou de assunto subindo as escadas, e eu apenas o-segui.

— Acho que tá no quarto dele.Coloquei ele no chuveiro pra tomar um banho gelado. — expliquei

Chegamos no quarto do Bruno e ele estava apagado na cama.Ri do jeito como seu corpo estava todo torto no lençol.Fui descendo, voltando pra sala.Gustavo desceu atrás de mim.

— Vai voltar pro baile? — ele perguntou.

Fiz que "não" com a cabeça.Ele entrou na minha frente

— Tem boca não? — ele perguntou, bem perto de mim.Acho que esse garoto é maluco.Sua mudança de humor repentina é estranha.Ao perceber que fiquei um pouco nervosa, aproximou-se ainda mais, colando meu corpo no dele.Ele parecia se divertir com a situação.Juro que não estava entendendo nada.

— Eu só não tô afim de voltar pra lá.Tô cansada — falei simples

— Mal tinha começado e tu cansada já? — riu, enrolando uma mecha do meu cabelo no seu dedo.

Medo.Ficar frente a frente sozinha com um traficante aparentemente perigoso que, aparentemente quer abusar do meu corpinho não estava na minha lista de programas favoritos.

Gustavo

Eu tô ligado que se o Bruno me visse ali naquela situação com a irmã dele, era capaz de meter uma bala na minha cabeça, mas ela era toda gatinha.Além de que era divertido ver seu nervosismo quando eu chegava perto demais.

Beijei o pescoço da Mariana vendo ela arrepiar, então sorri.

Mariana

Dei um passo pra trás.

— Qual a sua? — me irritei — Descontrolado — murmurei

— Qual foi? Não vem querer crescer pra cima de mim, garota — cruzou os braços.

— Tá maluco, Gustavo? — franzi a testa.

— É GN pra você — um sorriso debochado aflorou na sua boca.

Revirei os olhos.Mudança de humor repentina.

— Boa noite, Gustavo — subi as escadas e ouvi uma risada debochada atrás de mim.Estúpido.

• • •

Acordei às 9:00 da manhã de um sábado.Fui até o banheiro, lavei meu rosto, escovei meus dentes e desci com a roupa que estava mesmo. GN e meu irmão estavam sentados na mesa, tomando café.

— Bom dia — falei, ainda um pouco sonolenta

— Mariana! — meu irmão repreendeu, arregalando os olhos, ao me ver vestida apenas de camiseta na frente do GN.

— Relaxa, pô.Vi ela assim ontem. —Gustavo gesticulou e deu uma piscadinha.Olhei pra ele, o-repreendendo.

— Ontem? — meu irmão me olhou confuso, esperando uma resposta.Pensa rápido.

— É que ontem, lá no baile, você tava muito bêbado, aí eu tive que te trazer pra cá, dar banho — joguei a culpa no meu irmão — Acabei ficando por aqui mesmo.Aí o GN achou que eu tivesse por aí, tivesse saído do baile, entrou aqui em casa e eu tava pronta pra dormir já.Foi por acaso mesmo —expliquei, convincente.Bruno só me olhou.

— Fica ligado — Bruno apontou o dedo na cara do GN que só riu e levantou as mãos em sinal de rendição.

• • •

Eram três e meia da tarde, e o tédio me consumia.Liguei pra Ju, chamando ela pra vir aqui, passar um tempo comigo.Escutei Bruno telefonar pra alguém, e em poucos minutos Zé, Zureta e Coutinho tinham chegado ali.Gustavo provavelmente estaria muito ocupado comandando a boca de tráfico.

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Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora