Capítulo 31

13.7K 785 253
                                    

Bruno

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Bruno

Quando cheguei no morro já tava meio tarde.Depois da pizza eu e a Julia ficamos conversando na casa dela, e só voltei quando ela entrou em desespero ao olhar o horário no celular e afirmar com toda a certeza do mundo de que a Mariana desconfiaria de nós.Mesmo não existindo um nós.

Estacionei a moto, entrando em casa.Foi impossível não implorar mentalmente pra não me deparar com alguma cena que me fizesse perder o controle ao lembrar que a Mariana e o Gustavo estavam sozinhos em casa.

Entrei, trancando a porta.Fui direto pra cozinha, onde o Gustavo estava sozinho.

— Cadê minha irmã? — perguntei, jogando o molho de chaves na mesa, atraindo a atenção do GN pra mim.

— Acho que no quarto dela — falou, encostadado no balcão.

Assenti com a cabeça.

— Mariana, cheguei! —gritei da cozinha, fazendo o GN colocar o dedo no ouvido.

— Quer me deixar surdo, porra? —reclamou, esfregando a orelha.

Mariana

Desci as escadas, ainda mancando um pouquinho.Abracei e dei um beijo no meu irmão, ignorando a presença do Gustavo.

— Você chegou tarde — notei, enquanto via ele andar até a geladeira, abrindo e se servindo com um pouco de suco.

—O que deu no seu pé? — perguntou, franzindo as sobrancelhas e bebendo do seu copo.

Olhei pra baixo, fixando o olhar no meu tornozelo ainda dolorido.

— Machuquei na escada — pressionei os lábios.

— Cê caiu da escada, maluca? — andou até mim, analisando meu pé.

— Quase — Gustavo respondeu por mim, fazendo com que eu e Bruno olhássemos pra ele na mesma hora.

— Quase? — Bruno franziu as sobrancelhas — O que rolou?

Não queria deixar Gustavo em uma situação complicada, apesar de que, ele não poderia ter previsto que eu ia torcer o pé vendo ele e a Vanessa se agarrando, então não tinha culpa nenhuma.Mesmo assim, eu ainda cultivava uma raivinha dentro de mim.

— O Gustavo achou que seria uma boa ideia transar com a Vanessa na sala sabendo que eu poderia descer a qualquer momento.Impossível não levar um susto, né? — sorri, ironicamente.Gustavo deu de ombros, andando até mim.Ele parecia fazer pouco caso.

— Tu desceu porque quis. —Gustavo se aproximou, parando em minha frente — Eu não pedi pra tu ir lá e espiar a gente.

— Mas é claro... — carreguei minha voz de deboche — Eu não tinha nada melhor pra fazer além de assistir a transa de vocês dois.Achei que seria um programa super interesante!

Amor de drogaOnde histórias criam vida. Descubra agora