CAPÍTULO LXXII

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Olá amores, capítulo tenso, com gatilhos... favor não ler se você é mais sensível.

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NINA

ESTAVA BRINCANDO com o Samuel no jardim quando o meu celular tocou na bolsa, olhei e vi que era o Johnny me ligando, ignorei a chamada. Pouco depois mais uma... e outra, e outra.

— O que você quer?

— Eu tô no Brasil e preciso falar com você!

— E daí que você tá aqui, não tenho nada pra falar com você!

— Se eu fosse você, seria bem boazinha... - sua voz soou atrás de mim, que me virei e o vi de pé, todo arrumado.

— O que você tá fazendo aqui?

— Me lembrei do casamento do seu amiguinho... e vim festejar, minha querida!

— Ótimo, mas fique longe de mim - dei as costas e ia saindo quando ele segurou o meu braço e encostou-se em mim. Senti algo pressionando minha costela.

— Não faça bobagens, querida! Isso é uma arma, seja boazinha e vem comigo, ou atiro no seu querido irmão.

— Johnny, você é maluco?

— Sabe, posso até ser, quer arriscar? Pegue a chave do apartamento do seu padrinho, agora! - ele disse sussurrando em meu ouvido.

— Pra onde você quer me levar? - peguei a chave na bolsa.

— Não se preocupe, vão achar você, eu não vou pra longe... quero que você seja achada. Só não sei como você estará quando isso acontecer. Entregue a bolsa com o seu celular para o seu irmão. Agora, vamos!

Ele continuou com a arma encostada em mim e me virou para irmos para o estacionamento, quando ouvi o Samuel me chamar.

— Samuel, nós vamos buscar o padrinho da Nina... - disse o Johnny.

— Mas ele não tá aqui?

— Ele foi em casa buscar uma coisa e estamos indo pegar ele. Se alguém perguntar, você já sabe!

Johnny saiu me arrastando até um carro e me jogou a chave.

— Entra e dirige, sem gracinhas ou atiro em você e volto para dar um tiro na cabecinha do seu irmão... ah, claro, o seu querido padrinho também me paga! Vamos, entre logo e dirija!

Assim, fomos realmente, em direção ao apartamento do Carlos.

— Por que estamos indo pra lá?

— Eu soube que vocês estão de namorico e brincando de casinha, assim como sei que o seu pai não aceita, por isso você está na casa dele. Então, o que eu quero de você, vou encontrar lá!

— E o que você quer?

— Dinheiro! Foi o que eu sempre quis.

— Mas se você anda tão informado, sabe que o papai cortou toda minha renda!

— Pode ser... mas sei que você tem um bem, bem valioso e fora que por você, aquele mané do seu padrinho faria qualquer coisa.

— Voce é um idiota!

— Não é uma boa ideia irritar alguém armado, querida!

Quando chegamos ao apartamento do Carlos, ele me fez abrir a porta, entramos e ele jogou o celular pra mim.

Trilogia : POR QUE NÃO? O Doce Carlos - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora