CAPÍTULO LXXX

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NINA

MATEI A saudade que estava do meu esposo. Fizemos amor, mas ele ainda me privava de algumas posições, assim como não falava palavras chulas comigo, mesmo eu pedindo.

Acordei no outro dia de bruços e com ele beijando minhas costas. Sorri e ele retirou os cabelos que cobriam parte do meu rosto, me virou para ele e beijou minha boca, da maneira que ele mais gostava, lentamente e delicadamente.

— Como você pode ficar mais linda de um dia para o outro?

— Ah meu amor, como você é romântico! E como você pode ser tão maravilhoso? - puxei ele para que ficasse sobre mim.

— Acho realmente que sou a mulher dessa relação - ele começou a rir com vontade e colocando seu próprio cabelo para trás.

— Você é tão lindo e eu tenho tanta sorte de ter você só pra mim.

— Eu adoro quando você diz isso.

— Isso o que? - perguntei sorrindo e colocando o seu cabelo atrás de suas orelhas e fazendo carinho em seu rosto.

— Que eu sou só seu! Sempre quis alguém só pra mim e ser amado e desejado.

— Todinho meu.

— Todinho amor? - ele fez uma vozinha manhosa e me deu alguns beijinhos no pescoço.

Girei nossos corpos ficando por cima e começando a beijar os seus olhos...

— Meu - beijei sua testa — meu... - beijei a ponta do seu nariz e ele sorria como uma criança — meu... meu... meu.

— Você é só minha, né amor? - ele ficou sério e segurou o meu rosto com as duas mãos.

— Cada centímetro.

— Todinha minha... e de mais ninguém. Só eu vou ter você nos braços, só eu vou te fazer carinhos, só eu vou beijar essa boca e só eu vou amar você todos os dias... ao menos enquanto o Romeu estiver trabalhando direitinho.

Começamos a gargalhar. Ele me beijou com desejo, eu já sabia diferenciar um beijo dele, de desejo e só de carinho. Colocou as mãos em meus seios e me olhou.

— Impressão minha ou estão um pouco maiores?

— Impressão sua...

— Gostosa!

— Gostoso!

— Eu sou gostoso?

— Sabe... - ele parou as carícias e me olhou — eu teria que provar outro para poder comparar... pesquisa de campo, sabe?

Ele me deu um tapa na bunda.

— Problema seu que não provou outro antes, agora você é só minha e eu não divido!

— Podemos fazer a três...

— Não me provoca, moleca!

— Tá com ciúmes?

— É claro!

Como ele nunca foi de namorar, nunca vimos ele com ciúmes ou algo parecido por alguém. Ele sempre foi discreto, não sabia se ele chegaria a ter ciúmes de mim.

Ele levantou da cama e me olhou, passou a mão nos cabelos, respirou fundo e voltou pra cama, me puxando para si.

— Nina... eu... você tá curiosa pra saber como seria com outro cara, mais jovem ou ... você quer mesmo transar com outro cara por não ter provado com outro antes? - ele fez uma carinha de preocupado e triste.

Trilogia : POR QUE NÃO? O Doce Carlos - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora