CARLOS
QUANDO EU vi o rostinho de minha princesa marcado, por conta do tapa que o infeliz do Flávio deu nela, fique possesso. Mas eu não tinha como encontrar aquele idiota e mostrar a ele como se bate em alguém, a prioridade era ficar com minha princesinha.
Levei o Gui pra casa e acabei contando para o Bruno e a Clarinha o que tinha acontecido, não sei o real motivo do Flávio e a Dri discutirem e ele acabar agredindo elas, se bem que em se tratando daquele imbecil, qualquer coisa se poderia esperar.
— E você viu a Dri?
— Não, o Eduardo entrou e eu fique lá fora com as crianças.
— Okay. Então você veio trazer as crianças para deixar aqui? - perguntou meu cunhado.
— Só o Gui. A Nina, eu vou pra mansão ficar com ela lá e arrumar uma bolsa para levar ao hospital amanhã para o Eduardo. Clarinha, você poderia me ajudar a escolher algo para a Dri pra quando ela tiver alta?
— Tá, deixa eu pegar a chave extra da casa.
Fomos para lá e ela me ajudou a organizar uma bolsa com coisas para o casal Mor, e logo em seguida ela voltou para casa.
O Bruno comprou uma casa dentro do mesmo condomínio da mansão do pai, mudou de ideia quando o Samuel morreu, assim ficaria perto o suficiente do pai e para o pai dele ficar perto do neto, já que o Eduardo esperava ser avô logo... assim como aguardava que fosse avô de muitos netos.
— Princesa, você comeu algo? Tá com fome?
— Não, eu já tinha jantado com a mamãe e o Gui.
— O que vocês estavam fazendo lá perto de casa?
— Eu pedi pra minha mãe pra gente tomar sorvete e estávamos indo naquele parque que tá montado perto do seu apartamento.
— Ah! Certo então. Bom, já que você já comeu, melhor ir dormir, né? Você tem aula amanhã mocinha!
— Eu não queria ir para a aula Tio Ca.
— Por que não? Você sempre gostou de estudar...
— Tem um garoto lá que...
— Tá te incomodando?
— Ele fica me colocando apelidos e eu já tô cheia dos nomes pelos quais ele me chama.
— Eu vou te levar no colégio amanhã, depois vou ao hospital levar as coisas dos seus pais e de lá, vou para o meu trabalho.
— Tá bom.
— Agora, tome água, suba e faça xixi, escove os dentes e ponha o seu pijama.
— Você vai me contar uma historinha?
— Você não me disse que já é uma mocinha? Ainda gosta de historinhas, Nina? - sorri meio que desafiando ela.
— Na verdade, eu não quero a historinha, mas é que, quando você conta historinha, você faz cafuné!
— Ah, malandrinha, então você quer o cafuné, não a história?
— Isso!
— Então peça o cafuné mocinha! - fui subindo a escada com ela.
— Tio Ca...
— Eu.
— Você faz cafuné pra eu dormir?
— Faço, minha princesa! Claro que faço.
— Eu esqueci de tomar a água.
— Vai fazer seu xixi e vista seu pijama, que eu vou buscar sua água.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Trilogia : POR QUE NÃO? O Doce Carlos - Livro 2
RomanceTe apresento o Carlos! Um lindo jovem de vinte e dois anos. O qual foi apaixonado pela Adriana, a melhor amiga de sua irmã, desde os dez anos. Mesmo afastados por anos, ele continuou cultivando sua paixão pela Adriana. E na primeira oportunidade qu...