NINA
TIVE PENA da Larissa, mesmo ela não merecendo. O Carlos me deu apoio e ficou o resto do dia comigo, praticamente no colo.
Eu só queria esquecer que aqueles dois haviam passado por minha vida.
— Acha que a Larissa está na casa dele?
— A mãe dela mora aqui em Nova Iorque, mas bem distante daqui. Ou ela vai morar com ele ou vai dividir um quarto com alguém na faculdade.
— Princesa, eu te conheço, você ficou com pena dela, não foi?
— No fundo, eu achei que ela tava mesmo falando a verdade. E você nunca gostou dela. Parece que você tem um sexto sentido pra pessoas ruins.
— A família dele vai aceitar ela?
— A mãe, você quer dizer. O pai dele nunca vi, nem por foto. Mora no Brasil com o irmão do Johnny. Ele ficava mais aqui que em casa e eu estive na casa dele poucas vezes, depois do acidente, vi o irmão dele por foto e muito rápido uma vez.
— Vamos esquecer ele. Agora cadê o meu beijinho?
Me agarrei a ele.
Na noite anterior, acabamos nos desentendendo, na verdade eu... pois ele não quer fazer sexo comigo. Enfiou na cabeça que quer esperar.
Começamos com beijos e carícias, eu percebi que ele se excita quando o mordo e o modo como eu toco nele. Às vezes sinto ele ficar de pau duro, quando nos beijamos. A coisa toda começa a esquentar e ele tenta parar, mas eu digo que quero fazer uma massagem nele e ele aceita ficando de bruços e nisso eu aproveito. Tiro seu cabelo de lado para ter acesso ao seu pescoço. O beijo, mordo e lambo, ele reclama, mas de forma manhosa e com voz rouca de excitação.
— Nina... por favor... não faz isso... - sua voz sai extremamente excitada e isso me molha toda.
— Quero poder tocar você, te chupar bemmmm gostoso.
— Nina... já disse, vamos esperar. Você prometeu...
— Quanto tempo eu vou ter que esperar?
— Até o nosso casamento.
Saí de cima de sua bunda e sentei na cama encostada na cabeceira.
— Você tá brincando, né?
— Não - ele deitou com a cabeça em meu colo e enroscou os dedos de uma mão em uma mecha do meu cabelo que caía em sua direção.
— Carlos, isso vai demorar muito.
— Amor, estive pensando... - ele sentou-se ao meu lado e me puxou para deitar com a cabeça no colo dele ― Quanto tempo você acha que devemos namorar até noivar?
— Dois meses? Dois dias?
— Princesa, tô falando sério - ele riu.
— Não sei... isso depende do casal. A Clara levou o maior tempão namorando o Bruno, já a mamãe e o papai nem podemos dizer que namoraram e noivaram.
— Acho que... com um ano de namoro, nós noivamos. Ficamos mais um ano noivos e casamos.
— Então você está me dizendo que vamos ficar nessa palhaçada de "sem sexo" por dois anos?
— Oh, peruquinha - ele sorriu e fez carinho em meu rosto com o dorso de sua mão ―, já esperamos tanto... só mais um pouco... garanto que vai ser bom.
— Mas não podemos ao menos fazer carícias mais íntimas?
— Em que você tá pensando, mocinha?
— Beijos, oral, carinhos... sem penetração.
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Trilogia : POR QUE NÃO? O Doce Carlos - Livro 2
RomanceTe apresento o Carlos! Um lindo jovem de vinte e dois anos. O qual foi apaixonado pela Adriana, a melhor amiga de sua irmã, desde os dez anos. Mesmo afastados por anos, ele continuou cultivando sua paixão pela Adriana. E na primeira oportunidade qu...