Capítulo 21

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Dulce Maria

Respirei fundo e olhei em seus olhos firmemente. Eu entendia a preocupação de Christopher, sabia que ele também havia uma bagagem, e tinha medo de se machucar.

-Chris... Anahí está preocupada por que eu vivi um relacionamento abusivo durante quatro anos, me afastei dela, da minha família, e foi algo horrível. Por isso, hoje em dia, eu faço terapia com a doutora Camila. Annie e meus pais se preocupam comigo, para eles, foi uma surpresa sermos amigos, e sei que foi positiva, inclusive. Não se preocupe, está tudo bem.

- Meu Deus, Dul! Sinto muito! Nem imagino pelo que você já tenha passado.

- Quando eu estiver preparada, te contarei, prometo. Mas por enquanto, fique tranquilo, está tudo certo entre nós. Somos amigos e nada vai mudar isso, ok? - Vi Christopher respirar fundo e coçar a cabeça, sei que não era fácil de absorver tudo.

- Ok... Dul, posso te fazer uma pergunta?

- Sim, o que foi?

- Essa cicatriz que você tem nas costas... foi ele? - abaixei a cabeça e apenas assenti. Por um momento, havia esquecido dessa cicatriz, ninguém nunca tinha a visto além de Annie, nem mesmo meus pais. Fui pega totalmente de surpresa quando Christopher me puxou para seu colo e me animou em um abraço extremamente confortável. Palavras não precisavam ser ditas naquele momento, e ele entendeu que esse era um assunto delicado para mim.

- Já passou, estou melhorando aos poucos, Annie sempre achou estranha nossa aproximação.

- Mas por que?

- Por que eu não deixo homens chegarem perto de mim, geralmente eu corto logo de começo, mas você eu não consegui.

- E Paco?

- Paco era meu chefe e eu tinha receio de falar qualquer coisa e eu me fuder por isso. Gosto do laboratório, sabe? Assim que terminei meu relacionamento e ele ficou sabendo, os flertes começaram, ele me chamava para sair, e eu sempre esquivava. Naquele dia na boate, eu estava morrendo de medo dele, a forma como ele me olhava todas as vezes me assustava.

- Ele não sabia do seu passado?

- Não, Chris...Ninguém sabia, agora você sabe uma parte, mas logo saberá de tudo, só é difícil...

- Tudo no seu tempo, Dul. E por favor, se algum dia eu agir de uma maneira que te deixe desconfortável, me fale. Eu não suportaria te fazer mal.

- Está tudo bem, você nunca fez eu me sentir mal, pelo contrário, até por que, olha onde estamos agora.

- Pois é...

- Você está bem?

- Sim, só fiquei pensativo com o que você me contou, não consigo imaginar alguém fazendo mal à uma pessoa como você...

- Fico feliz que pense assim, você me faz bem, Chris... Achei que você era só mais um babaca que dormia com todas, mas você também tem coração.

- Assim você me magoa, Maria. - ele fez uma cara de ofendido e eu ri de sua cara. Christopher me pegou totalmente de surpresa ao me beijar, não que tenha sido ruim, aquela atitude me ganhou positivamente. Respondi ao beijo na mesma hora, passando meus braços por sua nuca é levando uma perna do outro lado de seu corpo, fazendo nossas intimidades roçarem. Rebolei levemente em seu colo e senti seu pau pulsar embaixo de mim.

- Apressada, Saviñon? - ele disse me olhando com desejo assim que apartamos o beijo.

- Você não está diferente, Uckermann.

- Você que causa isso em mim. - senti meu corpo esquentar mais ainda com suas palavras, então o puxei para mais um beijo selvagem.

Christopher enroscou suas mãos em meu cabelo, intensificando-o mais ainda. Puxei a camiseta dele para cima, o deixando com o peitoral descoberto, e fui distribuindo beijos e chupões por toda sua extensão. O senti agarrar a barra do vestido que eu usava e o retirar, deixando meus seios descobertos e fazendo uma leve massagem em meus mamilos.

Segurei no cós de sua calça e me livrei dela junto a cueca. Passei a língua por todo seu pau e o ouvi gemer alto, sorri satisfeita e continuei o chupando por um bom tempo, até que ele me puxou pela nuca, colando nossas bocas.

- Isso tava uma delícia mas eu preciso entrar em você agora mesmo. - eu nada respondi, apenas o tornei a beija-lo. Christopher se levantou do sofá comigo em seu colo e fomos em direção ao quarto, sem desgrudar nossas bocas.

Senti minhas costas baterem no colchão e Christopher quebrar nosso beijo. Ele foi até o móvel ao lado da cama, pegou uma camisinha e desenrolou em seu pau, me deixando ainda mais sedenta por ele. Vindo por cima de mim, Christopher se encaixou no meio das minhas pernas e me penetrou fundo, me fazendo soltar um grito de tanto prazer.

- Mais forte, Chris, por favor. - eu disse em um gemido e fui prontamente atendida, já que ele intensificou ainda mais os movimentos e aumentou seu ritmo.

Cruzei minhas pernas em sua cintura e cravei minhas unhas em suas costas e sua nuca, afim de descontar todo o prazer que eu estava sentindo. Christopher me beijou à medida que intensificava ainda mais seus movimentos, assim que sua boca alcançou meu mamilo, senti meu ventre se contorcer em um orgasmo poderoso, e ele veio logo em seguida.

Christopher saiu de dentro de mim e caiu ao meu lado. Sua respiração estava ofegante e seu corpo inteiro suado, assim como eu. O senti acariciar meu rosto e depositar um beijo rápido e carinhoso em meus lábios.

- O que acha de irmos tomar um banho e aproveitar um pouco o chuveiro?

- Você não vai me dar paz, né?

- A sugestão foi sua, agora aguente as consequências.

- Se as consequências forem orgasmos assim, eu aguentarei com muito prazer. - Ele sorriu malicioso e me pegou no colo. O vi parar no caminho para pegar mais camisinhas e seguimos para o banheiro, o dia seria longo...

Tudo Para Ficar Com ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora