Capítulo 79

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Dulce Maria

De todas as coisas que eu esperaria do dia de ontem, ter a guarda completa da minha filha foi de longe a mais inesperada. Eu tinha a impressão de que finalmente podia respirar aliviada, a vida tinha colocado tudo nos trilhos novamente e eu mal posso agradecer por isso.

Acabamos de sair da assistente social, onde assinamos todos os papéis e pagamos os documentos oficiais de adoção, não preciso nem dizer o peso que saiu das minhas costas com isso.

Como imaginei, o dia hoje seria corrido, estávamos à caminho do aeroporto para nossa lua de mel. Christopher ainda não havia me dito nosso destino, mas eu confiava cegamente no bom gosto do meu marido.

- Vamos para a Espanha? - eu disse animada assim que vi o número do nosso vôo no painel de embarque.

- Sim, meu amor, e depois para Itália, assim você vai poder comer muita daquela sua macarronada que você tanto ama!

- Você pensa em tudo! Não poderia ser mais perfeito que isso, Chris. Obrigada.

- Não me agradeça, Dul, sou seu marido e eu amo você mais que tudo, vou passar minha vida tentando te fazer feliz. - eu sorri largamente e abracei ele, dando um beijo em seu lábios.

- Você já me faz incrivelmente feliz. - ele sorriu ainda mais e me deu um rápido selinho, já que nosso embarque havia começado e precisávamos ir.

Algumas longas horas mais tarde, chegamos em Madrid. Aquela cidade me atraía de todas as formas possíveis e com toda certeza, ficaria marcada para mim como nosso lugar, um lugar que presenciou o tipo de amor mais puro que existe.

Fomos até o hotel apenas deixar nossas malas e logo saímos para olhar a cidade. Madrid era linda em todos os sentidos, ruas de pedras, lugares históricos, cafés aconchegantes, tudo naquele lugar era perfeito. Resolvemos sentar em um café da praça central da cidade para comermos algo, já que não estávamos com tanta fome por termos comido no avião. Christopher se sentou ao meu lado e passou o braço por cima do meu ombro, me dando todo conforto possível naquele lugar.

- Dul, o que acha de termos mais um filho? - Christopher me pegou totalmente de surpresa mas mesmo assim, já era algo que estava na minha cabeça, talvez não agora mas sempre foi um plano.

- Você quer ter um bebê agora? Acha um bom momento?

- Sim, amor. Estamos casados, a situação de Sophie foi regularizada, nosso relacionamento só melhora, não vejo por que. - ele tinha razão, com que eu me preocupava tanto? Talvez o fato de não poder gerar uma criança me trazia uma sensação de impotência e insegurança, o que me entristecia de certa forma, mas Christopher não via as coisas desse jeito e eu agradecia a Deus por isso, aparentemente, tudo era coisa da minha cabeça.

- Quer adotar novamente?

- Lembra que me disse que congelou alguns óvulos? E se tentassemos barriga de aluguel? Um bebê a nossa cara? - sorri largamente para ele e assenti, tudo que eu mais queria era um bebê fruto do nosso amor, mas como isso era impossível por meios naturais, agradecia imensamente o avanço científico por me permitir isso.

- É uma ideia incrível, amor. Acha que a Sophie vai querer um irmão? Não quero ela se sentindo mal, Chris.

- Conversaremos com ela antes de tomarmos uma decisão, o que acha? Sophie, apesar de ter só cinco anos, é muito madura, nossa pequena vai lidar bem com isso.

- Então, eu acho perfeito. Assim que voltarmos, lidamos com toda a burocracia. - ele sorriu e assentiu com um beijo no topo da minha cabeça.

- Que tal se agora a gente voltar para o hotel e começar essa lua de mel direito?

- Já quer transar, Uckermann?

- Não consigo ficar longe de você, Saviñon, você se tornou meu vício, e sei que quer tanto quanto eu. - eu não podia negar, ele me conhecia bem demais e sabia que eu era tão insaciável quanto ele.

Pagamos nossa conta e rapidamente voltamos ao hotel, que era bem perto de onde estávamos. Assim que a porta se fechou atrás de mim, Christopher avançou em minha boca com um beijo furioso, que foi retribuído na mesma hora e na mesma intensidade. Ele levou uma de suas mãos em minha coxa, me levantando em seu colo, cruzei minhas pernas em sua cintura e logo, senti minhas costas baterem no colchão.

A essa altura, minha intimidade já estava pulsando e Christopher parecia me provocar cada vez mais. Ele se afastou para tirar sua roupa e eu aproveitei para fazer o mesmo, ficando apenas com uma calcinha minúscula e meu sutiã rendado. Sem demorar muito, Christopher voltou para cima de mim usando apenas sua cueca, roçando nossas intimidade por cima dos tecidos, e me beijou apaixonadamente.

- Chris, vamos logo com isso, amor, eu preciso de você. - ele deu um sorriso malicioso e alcançou o fecho do meu sutiã, deixando meus seios expostos.

- Eu amo seu lado safada, Dulce Maria.

- Então, aproveite ele Christopher Uckermann.

Ele desceu abocanhou um dos meus mamilos, me arrancando um gemido alto. Quando eu menos esperava, ele escorregou seus dedos pela lateral do meu corpo e rasgou minha calcinha.

- Tão molhada. - ele disse enquanto penetrava um dedo em minha boceta, me deixando ainda mais impaciente.

- Quero seu pau, Christopher, vamos com isso.

- Calma, meu amor. - ele tirou sua cueca e se encaixou no meio das minhas pernas, levando seu membro à minha entrada, e logo me penetrando, arrancando gemidos aliviados de nós dois.

Cruzei minhas pernas em sua cintura aprofundando nosso contato enquanto ele dava estocadas lentas em mim. Nossos olhares se cruzaram em determinado momento, e pude ver o amor ali presente. Christopher sussurava palavras sujas para mim mas também dizia o quanto me amava e o quanto ele me admirava. Seus dedos se enroscaram no meu cabelo e ele começou a distribuir beijos quentes por toda minha pele, intercalando com a minha boca. Pouco tempo depois, cheguei ao ápice do prazer com um orgasmo arrebatador, trazendo Christopher junto comigo.

Ele se deitou em meu peito sem depositar todo seu peso e descansou a cabeça ali. Logo, ele ergueu seu olhar e me deu um beijo carinhoso, se desconectou de mim e se deitou ao meu lado, me aninhando em seus braços.

- Sabe, Dul, eu me considero tão sortudo, obrigado por ter bagunçado minha vida. Se não fosse por você, eu ainda estaria naquela de dormir cada noite com uma mulher diferente, sem saber o quão bom é amar e se sentir amado.

- Chris, não diga isso. Você tem motivos para ter se fechado para o amor. Eu sou uma sortuda por ter conseguido entrar no seu coração, por ter permitido você de me salvar, tantas incontáveis vezes, quando você poderia até ter desistido de nós em mais uma das vezes em que eu dei um jeito de fugir. Nunca vou me esquecer das marcas que Pablo deixou em mim, assim como você provavelmente nunca esquecerá de tudo que Muriel fez para você, mas ter te encontrado com certeza tirou todo o peso do passado do meu coração. Obrigada por ser meu vizinho intrometido que me fez praticar yoga e comer saudável.

- Eu te amo, mi Dul. Mal posso esperar para começar essa nova fase de nossas vidas.

- Eu te amo, mi Chris. Digo o mesmo, que nossa família só aumente, até ficarmos bem velhinhos. - selamos aquele momento com um beijo quente, eu estava feliz e completa, ao lado do homem da minha vida, com a melhor amiga que eu poderia escolher, com uma filha maravilhosa... Tinha tirado a sorte grande e com certeza não precisava de mais nada!

FIM

obrigada a todos que leram, comentaram e amaram essa história que mora pra sempre no meu coração.
Amo vocês ❤

ps: essa semana ainda sai o epílogo!

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