Capítulo 69

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Christopher Uckermann

Eu estava exausto pelo dia que se passou. Arrumar nossa casa, ajudar Poncho, realmente demandou muito de mim. Dulce parecia feliz, eu não sabia ainda o que tinha acontecido entre ela e Anahí quando saíram, mas não insistiria para elas contarem, Dulce estava em segurança e isso era o mais importante.

- Amor, o que acha de tomarmos um banho e relaxarmos melhor? - ela se sentou ao meu lado no sofá e dedilhou meu peito desnudo, beijando meu pescoço, fazendo minha pele se arrepiar totalmente.

- O quão cansada você está? - perguntei com um sorriso malicioso estampado em meus lábios.

- Nadinha! - ela respondeu na maior cara inocente e eu apenas avancei em sua boca, lhe dando um beijo quente e sedento.

Seu corpo foi caindo no sofá lentamente e Dulce usava suas mãos para acariciar cada centímetro do meu corpo, arranhando e alisando minha pele. Tirei a camiseta larga que estava em seu corpo, deixando seus seios a mostra, me fazendo salivar, quando tive uma ideia.

- Erga as mãos. - ela fez sem questionar, peguei a peça de roupa e usei para amarrá-la no braço do sofá, a deixando impossibilitada de me tocar. - Eu vou te dar tudo que você quer, mas suas mãos não podem sair daí, estão pressas mas não estão fortes, não se preocupe.

- Eu confio em você. - ela disse olhando em meus olhos e sorrindo largamente, aproveitei para beijá-la novamente, rocei nossas intimidades por cima de nossas roupas e soltamos um grunhido juntos.

Quando o ar se fez escasso, desci os beijos por seu pescoço até alcançar seu mamilo. Entranhei minhas mãos em sua nuca, agarrando seus cabelos e suguei seus seios com toda força, aquilo com certeza deixaria marcas, mas ver Dulce tão extasiada daquela forma era mais importante no momento.

Após bons minutos de atenção aos seus seios, desci chupões por toda sua barriga, onde podia ver a pele de Dulce se arrepiar completamente. Alcancei o botão de seu short e tratei logo de me livrar dele. Depositei um beijo e dei uma leve mordiscada em sua boceta por cima da calcinha, antes de arrancá-la com uma certa brutalidade e começar uma leve massagem ali.

Dulce já gemia descontroladamente e tenho certeza que os vizinhos já estavam achando aquilo um espetáculo. Penetrei dois dedos em sua intimidade encharcada enquanto minha língua passeava pela parte interna de suas coxas, até que eu alcançasse seu ponto mais sensível entre as pernas. Passei minha língua por toda sua boceta enquanto trabalhava meus dois dedos ainda dentro dela. Dulce arqueava para trás e eu a sugava como se dependesse disso para viver. Em um certo momento, me afastei rapidamente dela para tirar minhas roupas e logo voltei minha concentração toda ali, e agora, eu também me masturbava, já que ter aquela visão e seu gosto doce em minha boca já eram o suficiente para me fazer perder a cabeça.

Senti a intimidade de Dulce apertar meus dedos e seu líquido começar a escorrer, então a chupei ainda mais intensamente, prolongando toda sua sensação de prazer, enquanto Dulce gozava e seu corpo tremia em um orgasmo. Limpei todo seu gozo ali com calma e cuidado até seu corpo se acalmar, olhei para cima e tive a visão mais bonita do mundo: Dulce totalmente corada, com suor escorrendo na testa, alguns fios grudados ali e totalmente sem fôlego. Dulce pós orgasmo era a visão mais erótica que eu já tinha visto e eu queria presenciar isso pelo resto da minha vida.

- Puta merda, Uckermann.

- Ainda não terminamos, Saviñon. - ela sorriu e soltou um gritinho fino quando soltei seus braços e a peguei no colo, indo em direção ao banheiro.

Coloquei Dulce no chão me certificando que não cairia e me virei para ligar o chuveiro, quando fui surpreendido por ela me empurrando levemente e me beijando com fervor. Fazendo como eu, seus beijos desceram por todo meu corpo até ela chegar em meu pau. Dulce passou a língua por toda minha extensão enquanto acariciava minhas bolas com a mão e logo passou a sugar ali. Soltei um gemido, levando a cabeça para trás, enquanto ela sorria travessa olhando para cima. A água mais fria escorrendo por nossas peles só deixava tudo melhor ali.

- Me deixa foder essa sua boquinha vai. - agarrei seu cabelo em um rabo de cavalo e comecei meus movimentos de vai e vem em sua boca. Eu já estava perto de gozar quando Dulce se afastou e posicionou meu pau entre seus seios, aquela mulher iria me matar. Sem demorar muito, jorrei meu gozo por seu colo e seus mamilos sem dó, Dulce me olhava com um olhar escuro de desejo que eu conhecia bem e eu já estava totalmente duro novamente.

Ela lambeu o restante de porra que havia sobrado em meu pau e sem falar uma palavra, se levantou, deu um beijo em minha boca e se virou de frente para o vidro gelado, onde começou a se tocar. Afastei sua mão dali, abri mais suas pernas e a penetrei com força, gememos juntos e logo comecei a me movimentar devagar, em uma leve tortura para ambos. Dei um tapa forte em sua bunda, que a fez arfar de prazer e segurei forte em sua mandíbula, enquanto a fodia.

- Mais... forte, Chris. - desci minha mão livre em seu ponto mais sensível e comecei a fazer pontos circulares naquela região, enquanto aumentava o ritmo das estocadas. Logo, segurei forte em sua cintura e a fodi com mais força, dei mais um tapa em sua bunda e assim, senti sua boceta apertar meu pau, se derramando ali, sem conseguir me segurar mais, liberei todo meu gozo dentro dela, me entregando totalmente ao nosso prazer.

Apoiei minha cabeça em seu ombro a fim de tentar normalizar nossas respirações. Dulce estava mole, eu podia sentir pela forma que seu corpo estava, por isso, a segurava forte pela cintura. Sai de dentro dela sob gemido de protesto e a virei para mim, dei um beijo lento em sua boca e encostados nossas testas, ainda debaixo do chuveiro.

- Isso foi incrível, você é perfeita.

- Você que é, meu Deus, eu nunca tive um orgasmo tão poderoso e desde que começamos a transar, eu venho tendo um melhor que o outro.

- Bom, eu tenho que me superar, vai que você enjoa de mim. - ela deu um tapinha de leve em meu ombro seguido de um selinho demorado.

- Seu bobo, eu te amo tanto, mi Chris

- Eu que te amo muito, mi Dul.

Terminamos nosso banho e logo saímos do chuveiro, estávamos exausto e caímos na cama mesmo nus, mas Dulce ainda me parecia bem desperta, quase como se algo tivesse a incomodando.

- Amor, por quê está inquieta?

- Porque eu queria propor algo para fazermos amanhã mas não sei qual será sua reação? - a olhei em seus olhos e ela parecia tentar fugir, aquilo realmente me pegou de surpresa.

- Dulce Maria, desde quando você tem esses medos de falar comigo? Se você me falasse que queria escalar o Everest, eu toparia na hora.

- Desde que eu queria que fossemos à um orfanato, não para adotarmos uma criança já, mas apenas para conhecê-las, estarmos mais próximos, acho que te faria bem... Claro que jamais alguém vai suprir o espaço de Luca, nem quero isso, mas sei o quanto ama crianças e sei também que se eu pudesse engravidar, eu provavelmente já estaria. - Eu realmente não podia acreditar no que eu estava ouvindo da boca daquela mulher... Como pode um ser humano ser tão maravilhoso a esse ponto? Me sentei em nossa nova cama e a puxei para meu colo, que se aninhou em mim na mesma hora, parecendo buscar contato.

- Você é realmente o amor da minha vida, eu te amo tanto, Dulce, é claro que eu adoraria visitar um orfanato com você. - ela ergueu a cabeça e um sorriso lindo iluminou seu rosto, senti meu coração errar uma batida, acho que isso acontecia com os mais apaixonados.

- Meu Deus, Chris, eu nem acredito que você aceitou, amor. Eu te amo, isso vai ser incrível. - e eu não tinha dúvidas de que seria. Dei um beijo em sua boca e logo nos acomodamos para dormir, nada poderia tirar minha felicidade naquele momento.

Tudo Para Ficar Com ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora