Capítulo 28

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Christopher Uckermann

Fazia aproximadamente um mês que Dulce e eu estávamos nessa relação de sexo casual, mas confesso que depois da situação dela com as mensagens que o ex namorado a enviava, algo mudou dentro de mim, minha vontade de cuidar dela só aumentava cada vez mais, mas confesso que era difícil pensar qualquer coisa quando aquele sorriso se abria para mim, em tão pouco tempo, ela havia se tornado a pessoa mais importante da minha vida, mesmo sendo apenas uma amiga com benefícios.

Hoje tive a ideia de levá-la ao meu lugar especial, nunca tinha trago ninguém ali, Dulce era a primeira, e provavelmente seria a única. Aproximadamente uma hora e meia após termos saído de casa, chegamos em uma pequena casa de campo, que era da minha família, fazia muito tempo que eu não pisava os pés ali e nem pretendia, mas Dulce não teve uma semana fácil, e posso dizer que nem eu, precisava da sua ajuda, então escolhi aqui para contar pequena parte do inferno que minha vida tinha se transformado.

Chegamos e descemos da moto, Dulce manteve seus braços apertando minha cintura o tempo todo, percebi que ela tremia levemente e, por um momento, me amaldiçei por tê-la feito sentir medo, afinal, a queria se sentindo sempre segura.

- É aqui que você vai me matar? - Dulce disse em um tom de deboche. - Onde estamos?

- Deixa de ser besta, isso aqui é da minha família, te trouxe aqui para passarmos o fim de semana.

- Fim de semana? Christopher, eu não trouxe roupa.

- Não que meus planos incluam roupas... - a vi corar e abri um sorriso safado na mesma hora. - Pedi a Anahí para pegar algumas coisas para você, por isso te disse para não pegar bolsa, não ia caber no bagageiro da moto. - Eu disse já retirando nossas coisas dali, logo ela me ajudou com tudo.

- Ora ora me surpreendendo mais uma vez, estou impressionada.

- Eu sou demais, eu sei.

- Metido. - sorri e dei um selinho em seus lábios, entrelacei nossas mãos e abri a porta da casa, dando passagem para Dulce, que olhava maravilhada para tudo. - Uau, aqui é lindo.

- Eu sei. - suspirei e coloquei o que estava em minha mão no chão, vi Dulce fazer exatamente a mesma coisa. - senti falta desse lugar.

- Não vem muito aqui?

- Desde que meus pais faleceram eu não piso aqui, faz aproximadamente quatro anos, mantenho apenas um caseiro aqui, pago mensalmente para ele cuidar e deixar tudo limpo.

- Sinto muito, não sabia que tinha perdido sua família.

- Tudo bem, eu perdi muitas pessoas já, Dul, mas a vida continua, não posso parar, não é?

- E por que me trouxe aqui?

- Bom, eu tive uma semana...dificil. Ficar sozinho pode ser perigoso, minha mente me trai muito, queria espairecer e matar a saudade desse lugar, então resolvi trazer minha melhor amiga aqui, a pessoa que eu mais confio no mundo.

- Uau, bom, então fico feliz em te fazer companhia, isso pode ser...interessante. - Dulce me olhou de cima a baixo e mordeu o lábio inferior.

- Mulher, ou você para de me olhar assim ou nem iremos jantar.

- Christopher - ela olhou em meus olhos e se aproximou mais ainda, colando nossos corpos. - eu só quero jantar se eu for a comida.

- Você vai me fazer perder a cabeça, Maria.

- Está esperando o que?

Em um rápido movimento, segurei em seu pescoço e a puxei para um beijo sedento. Nossas línguas se entrelaçavam com volúpia e Dulce se agarrava ainda mais em mim, fundindo nossos corpos, onde era impossível ver onde ela começava e eu terminava.

A peguei no colo e caminhei até o sofá da sala, a colocando cuidadosamente no sofá. A esse ponto, nossas jaquetas já haviam ficado para trás, assim como minha camiseta. Eu beijava Dulce sem parar, ela arranhava levemente minha pele e aquilo só me deixava cada vez mais duro. Apartei o beijo e subi sua camiseta cuidadosamente, ela era linda, digna de apreciação o máximo possível. Beijei seu pescoço e passei a língua em seu colo e em seu seio, ainda coberto pelo sutiã de renda branco, arrepiando sua pele.

Desci os beijos por sua barriga lisa, abri o botão de sua calça e a joguei longe, deixando-a coberta apenas pela lingerie. Afastei sua calcinha e penetrei dois dedos em sua boceta molhada, ela arqueou na mesma hora, e logo começou a rebolar em minha mão.

- Eu vou fazer você gritar meu nome, Saviñon.

- Então ande logo com isso, Uckermann, pare de me torturar. - apertei levemente seu clitóris e ela gemeu alto. - Eu prometo te fazer o melhor oral da sua vida se você parar de enrolar e entrar em mim.

Senti meu pau doer de tanta excitação dentro da minha calça, me afastei dela para tirar minha roupa, a observei se livrar da calcinha e do sutiã, ficando totalmente nua em minha frente. Peguei um preservativo em minha carteira, desenrolei em meu membro e a penetrei violentamente, arrancando um gemido alto de alívio de nós dois.

Comecei a estocar rapidamente dentro dela, enquanto ela rebolava contra meu quadril, intensificando nossos movimentos. Dulce abraçou minha cintura com as pernas e cravou as unhas em minhas costas descontando todo o prazer que sentia. Sem conter os gemidos, a beijei ferozmente, enquanto minhas mãos passeavam em seu corpo escultural e intercalavam em massagear seus seios, quando não estavam sendo tomados por minha boca.

Dulce quebrou nosso beijo já sem fôlego, e começou a chupar meu pescoço e cravou as unhas em minha bunda. Senti um arrepio passar em minha espinha, iria gozar logo, então levei o polegar em seu clitóris, fazendo movimentos circulares juntamente com uma leve pressão. Logo, a Dulce me apertou e seu corpo começou a tremer, me levando ao ápice do prazer, me entregando completamente. Deixei meu corpo cair sob o seu e afundei minha cabeça em seu ombro, tentando regular minha respiração, enquanto sentia Dulce fazendo um carinho em meu cabelo. Levantei a cabeça e olhei fundo em seus olhos, algo havia mudado. Dei um selinho demorado nela e sai de dentro dela, já quase duro novamente por aquele monumento em minha frente. Fui rapidamente até o lavabo me livrar da camisinha, e quando voltei, ela estava deitada na mesma posição. A puxei e a fiz sentar em meu colo, deitando a cabeça em meu ombro.

- Chris?

- Sim? - olhei em seus olhos e encontrei um olhar diferente nele.

- Acho que agora eu quero comida de verdade, você gastou minhas energias. - Não pude evitar de soltar uma gargalhada com a cara tímida que ela fez. Depositei um beijo inocente em sua bochecha e tornei a falar. - Vamos, vou preparar nosso jantar. - Entreguei minha camiseta a ela e coloquei apenas a cueca, levantamos e começamos a organizar tudo para nosso jantar. Só aí percebi que ela era meu ponto de paz.

Tudo Para Ficar Com ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora