Capítulo 25

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Christopher Uckermann

- Você sabe, não é? - abaixei a cabeça e desviei meu olhar do dela. - Por que não me disse nada?

- Não quis que brigasse com Anahí por minha causa, Dul. Ela só está tentando te proteger.

- Não estou brava e nem pretendo brigar com ela...

- Me desculpa não ter falado nada.

- Está tudo bem, Chris. Só quero esquecer que isso aconteceu... de novo.

- Dul, por que você não denuncia ele de novo?

- Não quero remexer essa história. - Ela abaixou o olhar e contorceu os dedos.

- Certo, você sabe o que faz, sim? Vamos falar de outra coisa... odeio te ver assim.

- Obrigada por me entender.

- Sempre, ruivinha. - Dulce sorriu e alcançou minha boca com um beijo calmo e intenso, quase como se ela precisasse daquilo naquele momento.

Senti suas mãos passarem por dentro da minha camiseta, deixando minha pele arrepiada, me fazendo aprofundar o beijo, que agora passara a ser selvagem. Fiquei por cima de Dulce e subi minhas mãos por sua coxa, pairando em sua bunda, quebramos o beijo e nos olhamos profundamente. Naquele momento senti uma conexão diferente com ela, não sei o que era mas foi o bastante para me deixar confuso, e sei que ela sentiu também, seus olhos brilhavam e seu olhar estava diferente.

- Você quer mesmo fazer isso agora?

- Não ouse a parar, Uckermann. - Sorrimos juntos e a beijei, era um beijo diferente, não saberia explicar, mas era incrível.

Desci os beijos pelo pescoço de Dulce, deixando alguns chupões por ali, tirei a fina camiseta que ela usava e logo em seguida seu sutiã, abocachei seu mamilo com força, provavelmente deixaria marcas em seus seios, mas ela não parecia se importar. Trilhei uma série de beijos por sua barriga lisa até chegar no cós de sua calça, onde eu abri e a tirei sem enrolação. Passei a língua na barra de sua calcinha e a vi estremecer levemente com o contato, sai daquela região e comecei a distribuir beijos na parte interna de sua coxa.

- Christopher, está me torturando.

- Calma, meu bem, sem pressa.

Sem mais demora, rasguei sua calcinha e passei minha língua pelos seus lábios internos já inchados de excitação. Abri meus olhos e vi a cena mais erótica da minha vida: Dulce arqueando seu corpo, rebolando em minha boca e acariciando seus seios, enquanto gemia alto. Eu passaria o resto da vida aqui. Pouco tempo depois, seu corpo tremeu e eu tive até que segurá-la pela cintura, ela estava tendo um orgasmo. Suguei todo seu líquido, não deixando nada ali, e logo subi os beijos pelo seu corpo todo, até alcançar sua boca, fazendo-a sentir seu próprio gosto.

Meu pau já pulsava dentro da minha calça, estava quase impossível de aguentar. Dulce puxou minha camiseta para cima e subiu em cima de mim, sem quebrar nosso beijo. A afastei rapidamente para tirar minhas roupas e encontrei o olhar de luxúria dela e um sorriso malicioso em seu rosto. Me livrei de qualquer barreira que ficaria entre nós e ela sentou em cima de mim novamente. Alcancei uma camisinha na gaveta ao lado da cama e dei em sua mão, ela rasgou a embalagem e a desenrolou com a boca em meu pau.

- Dulce Maria, você vai me enlouquecer. - Ela apenas sorriu para mim e se sentou lentamente em meu membro, fazendo nós dois soltarmos um gemido de prazer.

Dulce cavalgava devagar enquanto chupava meu pescoço e meu tórax. A puxei pelo cabelo para um beijo afoito e a fiz aumentar o ritmo de seus movimentos. Troquei nossas posições sem nos desconectar, Dulce entrelaçou suas pernas em minha cintura e comecei estocadas mais fortes, que nos fazia gritar de prazer.

- Vira, eu quero te comer de quatro.

De prontidão, ela atendeu meu pedido, deixando sua bunda exposta para mim. Dei um tapa naquela região que arrancou um gemido de prazer nela, passei minha língua por suas extremidades mas logo a penetrei lentamente, e passei intercalar os movimentos entre rápido e devagar. Fiz um rabo e segurei o cabelo dela, forçando que ela me olhasse enquanto a movimentava. Dulce gemia alto e logo senti sua boceta apertar mais meu pau e seu corpo tremer por inteiro, ela estava gozando. Soltei seu cabelo e segurei com as duas mãos em sua cintura, pulsando ainda mais forte. Logo, gozei dentro dela intensamente, e deixei meu corpo cair por cima do seu, enterrando minha cabeça em seu ombro até que nossas respirações fossem normalizadas.

Desconectei meu corpo do dela, me livrei da camisinha e a trouxe para meus braços. Dulce entrelaçou nossas pernas e suspirou, dei um beijo em sua cabeça e segurei seu queixo, fazendo-a me olhar.

- Tudo bem?

- Sim, acho que estava precisando disso.

- Posso te dar isso pelo resto da noite se quiser. - sorri malicioso e ela deu um tapa em meu braço.

- Idiota... Acho que já vou embora, tenho que acordar cedo amanhã.

- Ou a gente transa mais uma vez, você dorme aqui comigo e amanhã vai para casa depois do café da manhã. - eu disse já beijando seu pescoço, vendo sua pele arrepiar.

- Acho que eu não vou ter saída, né?

- Não. - dei um sorriso malicioso para ela e a beijei.

Transamos mais uma vez ali e logo adormecemos. Sexo com Dulce era a melhor coisa que eu já havia experimentado e nenhuma mulher chegava aos seus pés, nem mesmo Muriel ou Natália. Naquela noite, Dulce teve pesadelos e chorou mesmo dormindo, eu sentia a necessidade de protegê-la do mundo, e ali, jurei a mim mesmo que acabaria com a raça desse Pablo.

Na manhã seguinte, tateei o colchão vazio ao meu lado e percebi que Dulce tinha sumido. Abri os olhos com dificuldade e a vi saindo do banheiro, cobrindo seu corpo com minha toalha, sorri para ela assim que nossos olhares se encontraram.

- Ora se não é a visão do paraíso.

- Bom dia, Chris. Desculpa mexer em suas coisas mas eu queria muito tomar um banho.

- Fica tranquila, Dul. Bom dia. - Me levantei e fui até ela lhe dar um beijo. Senti o olhar de Dulce queimar meu corpo desnudo, abri um sorriso malicioso e dei um selinho em seus lábios. - se continuar me olhando assim, vamos faltar no trabalho, porque eu não vou deixar você sair daqui.

- Vai se cobrir, Uckermann, pelo amor de Deus. - rindo, entrei no banheiro e tomei um banho rápido.

Logo que saí, tomamos café juntos e Dulce foi embora, afinal já estava na nossa hora de trabalhar. Fiquei pensando no que eu senti durante nosso sexo, a conexão que tivemos apenas com o olhar, aquilo tinha surtido um efeito desconhecido em mim, não que tenha sido ruim, mas sim diferente, precisava apenas descobrir o que era e o que eu realmente estava sentindo.

Tudo Para Ficar Com ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora