Capítulo 55

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Dulce Maria

Puxei Christopher para um beijo afoito, eu estava morrendo de saudades dele, o que era pura ironia, já que estávamos grudados desde que eu cheguei. Sem pensar duas vezes, fui correspondida na mesma intensidade por ele, que logo deitou seu corpo em cima do meu, mas sem fazer peso sob mim.

Levei minhas mãos na barra de sua camiseta e a puxei para cima, sentia minha intimidade pulsar, a vontade de tê-lo dentro de mim era enorme a muito tempo. Christopher parecia estar tão sedento quanto eu, ele esfregava sua ereção em mim, me deixando ainda mais quente.

Em um rápido movimento, inverti nossas posições, ficando por cima dele, e comecei a distribuir beijos molhados por seu pescoço e seu tronco, e logo cheguei na barra de sua bermuda, que sem perder tempo, tirei juntamente com sua cueca. Sim, eu estava com pressa. Tirei toda minha roupa, sem perder o contato visual com ele, e logo voltei a minha posição. Beijei sua virilha, arrancando alguns gemidos rocos de sua boca, passei a língua por todo seu membro e comecei a chupá-lo em um ritmo mais lento. Minha mão se intercalava entre masturbá-lo onde minha boca não chegava e suas bolas, massageando cada uma delas. Christopher enroscou seus dedos em meu cabelo aumentando a intensidade das minhas sugadas. Eu, que já não aguentava mais, comecei a me masturbar com minha mão livre, mas assim que ele percebeu o que eu fazia, me puxou para cima, quase que me fazendo encaixar em seu pau.

- Quem vai te fazer gozar sou eu, Maria. - Sem me deixar responder, Christopher avançou em minha boca e, sem quebrar nosso beijo, deslizei pelo seu pau lentamente, me fazendo soltar um gemido alto enquanto nossas línguas estavam enroscadas.

Comecei com movimentos lentos novamente mas Christopher estava impaciente, ele levou uma de suas mãos à minha cintura e a outra entranhou em meu cabelo novamente, me puxando para mais um beijo duro. Nossos movimentos estavam totalmente sincronizados, como se estivessem em harmonia, o único som que podíamos escutar eram de nossos corpos unidos e gemidos de prazer.

De repente, Christopher trocou nossas posições, ficando por cima de mim, mas sem nos desconectar. Meu olhar encontrou o seu e algo diferente estava se passando ali, aquele momento tinha deixado de ser mais uma de nossas transas, não conseguia explicar, era como se nossas almas também estivessem conectadas, assim como nossos corpos. E ele pareceu sentir o mesmo, seus movimentos não eram rápidos mais, eram lentos e sensuais, suas mãos passeavam em carícias pelo meu corpo, e sua boca adorava à minha pele, quando não estava sussurrando palavras lindas ao meu ouvido, coisa que quase me fez chorar, nunca pensei que seria merecedora de tanto amor. Sim, amor, eu amava Christopher, não tinha mais dúvidas disso, aquele momento apenas comprovada o que eu já desconfiava.

Cruzei minhas pernas em sua cintura, fundindo ainda mais nosso contato. Comecei a beijar seu pescoço e com certeza aquilo deixaria marcas, mas sei que ele não se importava. Me sentia no limite, meu ventre se contorcia, cravei minhas unhas nas costas de Christopher e gozei de um jeito intenso, senti seus jatos dentro de mim, ele havia gozado junto comigo, talvez por isso senti tamanha intensidade.

- Eu preciso te falar uma coisa, Dul.

- Eu te amo, Chris.

- O que?

- Isso que você ouviu, eu amo você. Fui uma tonta em não te dizer antes, eu te amo desde o momento que bati meus olhos em você, quando você me beijou pela primeira vez, ou quando transamos pela primeira vez. Prometo nunca mais fugir de você, falo sem medo dessa vez.

- Meu Deus, Dul, eu te amo tanto, pequena. Tudo que passou, está no passado, vamos olhar para frente agora, certo. - assenti olhando em seus olhos, que estavam marejados, assim como os meus, passei as pontas dos meus dedos por seu rosto e depositei um beijo em seus olhos. - Eu achei que te assustaria dizendo isso, confesso que estou aliviado...

- Bom, eu me sinto ótima, como nunca havia me sentido, você foi o responsável por muitas coisas boas que me aconteceram e tudo que eu fiz foi fugir ou te tratar mal de alguma maneira, me perdoa, Chris, eu só não soube lidar, acho que eu estava confusa ou me descobrindo.

- Não precisa me pedir perdão, meu amor, como eu disso, é passado e...

- Do que você me chamou? - o interrompi com um sorriso no rosto.

- De meu amor, porque você é Dulce, sempre vai ser.

- Eu te amo, mi Chris.

- Eu te amo, mi Dul. - ele me beijou de uma maneira tão amorosa que foi impossível segurar as lágrimas, logo ele estava beijando cada uma e me prometendo amor, que cuidaria de mim e que nada nos separaria. - Vamos tomar um banho?

- Acho que é necessário.

- Então, vamos minha gostosa. - Sem me deixar pisar no chão, Christopher me carregou no colo até chegarmos no banheiro, ele me soltou com cuidado, e se afastou para ligar o chuveiro.

Trocávamos carícias e beijos debaixo do chuveiro, sem malícia alguma, acho que era o que o momento pedia. Christopher me deu banho e cuidou de mim como se eu fosse uma criança, e retribui do mesmo jeito.

- Chris, ainda preciso te falar mais uma coisinha, só um detalhe...

- Aí meu Deus, Dulce Maria! Daqui eu vou direto pro caixão, juro! - ele fez uma cara dramática e levou a mão no peito, me fazendo rir na mesma hora.

- Para de palhaçada, Uckermann, estou falando sério.

- Parei, o que foi?

- Aceita namorar comigo?

Tudo Para Ficar Com ElaOnde histórias criam vida. Descubra agora