Dulce Maria
Eu estava no hospital já fazia um bom tempo, já estava cansada desse ambiente, queria apenas ir para minha casa e ficar com as pessoas que eu amo. Christopher não saiu nem por um segundo do meu lado, ele veio comigo na ambulância e não soltou minha mão hora alguma.
Anahí e Poncho também haviam chego, eles estavam aguardando do lado de fora do quarto em que eu estava por recomendações médicas. Na realidade, nem Christopher poderia estar comigo, mas ele estava em um estado meio que de choque meio, com medo de algo, então, implorei para que ele ficasse ali.
Algum tempo depois, eu estava tomando soro quando todos puderam entrar, e o quarto virou uma verdadeira bagunça. Christopher estava sentado na cama, junto a mim, mas quando Anahí apareceu, ele deu espaço a ela e se afastou, nos dando um momento juntas.
- Dul, não sabe o medo que tive de te perder, eu não aguentaria passar por isso, não me assuste mais. - ela dizia entre muitas lágrimas que escorriam de seu rosto, enquanto dava um jeito de se deitar junto comigo.
- Se acalma, Annie, estou bem já, estou viva, isso que importa. Eles estão presos, podemos ter paz.
- Ah podemos, eu vou fazer questão dos três apodrecerem na cadeia, principalmente Pablo.
- Eu te amo, Barbie. Senti tanto sua falta.
- Eu te amo, minha ruiva. Quase morri sem você.
- Annie, preciso que garanta que Muriel vai pagar tudo que fez, Christopher está péssimo por causa disso, acho que está sem acreditar ainda.
- Vou conversar com ele, antes disso acontecer, eu encontrei uma filmagem das câmeras de segurança de uma mecânica, nela é possível ver Muriel de braços cruzados mandando o mecânico retirar os freios, essa mulher é uma bruxa. - Ela disse em um sussurro, apenas para que eu escutasse.
- Meu Deus, ela é um monstro. Não conte agora a ele, quando estivermos em casa, conversamos.
- Também acho melhor e... - fomos interrompidos por dona Blanca passando a porta do quarto, com lágrimas em seu rosto e uma expressão preocupada.
- Dulce, minha filha, nós quase infartamos quando soubemos, como você está? O que eles fizeram com você? Te machucaram? Alguém encostou em você?
- Mamãe, se acalma. Eu estou bem, eles queriam me matar mesmo mas não deu tempo, Muriel disse que me queriam mais fraca do que eu estava... - desviei o olhar dela e olhei para Christopher que tinha os olhos cheios de lágrima e olhava para baixo, enquanto Poncho dizia algo a ele.
- Minha filha, que agonia nós passamos sem você. - meu pai se aproximou e Anahí resolveu se afastar um pouco, para deixá-los comigo.
- Vocês estão bem, né? Não sabem a preocupação que tive naquele lugar de acontecer algo com vocês dois.
- Estamos bem, Dulce. Seu pai e eu somos fortes, mas não aguentamos isso de novo, pelo amor de deus.
- Eles estão presos, mamãe. Estou bem, não quero que fiquem preocupados mais.
- É inevitável, meu amor, mas sabemos que está fora de perigo já. - meu pai veio até mim e deu um beijo em minha testa.
Ficamos ali conversando durante mais um tempo, meus pais estavam preocupados comigo mas já transpareciam aliviados. Anahí e Poncho estavam ali também, Annie parecia feliz mas mesmo assim, algo pesava no clima. E eu sabia o que era. Mesmo Christopher estando aliviado em me ver ali, ele se encontrava em um estado inerte. E, algum tempo depois, todos resolveram ir embora, já que era uma terça-feira e todos tinham compromissos inadiáveis, me deixando apenas com ele, que ficou no quarto comigo.
- Chris, deita aqui comigo, amor. - ele estava sentado na poltrona ao lado da cama, eu sentia que precisávamos do calor de nossos corpos, nos faria bem.
- Me desculpe estar... distante. Foi um já que saber que a Muriel é responsável pela morte dos meus pais e de Luca. Graças a ela, eu não tenho família mais. - ele me apertou em seus braços e deu um beijo em minha cabeça.
- Eu sinto muito, Chris. De verdade. Você não merecia passar por isso, eu sei que não posso substituir nenhum deles, mas somos uma família agora, eu amo você e cuidarei de você para sempre.
- Era eu quem deveria cuidar de você, minha pequena.
- Mas as vezes, inverter os papéis é necessário.
- Eu te amo tanto, mi Dul, não faz ideia da agonia que passei com você longe de mim.
- Eu não tirava você e Anahí da minha cabeça, Deus como eu morri de preocupação.
- Já está tudo bem, estamos bem e seguros, nada mais vai acontecer. - Christopher levou a mão em meu pescoço e me deu um beijo casto ali, coisa eu realmente estava precisando para curar minha alma, eu amava tanto esse homem que poderia morrer por ele.
Algumas horas se passaram e fui liberada do hospital, finalmente teria alta para ir para casa, mandei uma mensagem para Anahí e para minha mãe avisando-as, mas nesse momento, queria apenas ficar com ele.
- Chris?
- Diga, meu amor. - estávamos indo para casa já e ele estava dirigindo.
- E se morássemos juntos?
- V-você q-quer morar junto? - ele se virou para mim quando parou em um semáforo.
- Você não quer? Quer dizer, moramos um ao lado do outro, nunca ficamos sozinhos, e sinceramente eu nem quero, me pareceu...correto. Mas se você não quiser, não tem problema, eu respeito seu tempo. - ele havia parado o carro em um acostamento, só agora eu tinha percebido. Seus olhos não desviavam do meu, era como se estivéssemos presos. Christopher segurou minha mão e depositou um leve beijo nela, aquilo estava me deixando nervosa, estava com medo de ter me precipitado, mas nada me faria mudar de ideia, eu o amava e realmente esperaria o tempo que fosse.
- Amor, isso é o que eu mais quero na vida. Só pensei que você iria preferir ter mais privacidade, confesso que eu fiquei com medo de você me afastar novamente.
- Eu definitivamente não quero me afastar de você, não sei mais viver longe, Chris, só quero que sejamos felizes juntos.
- Será que em algum dia você vai deixar de me surpreender? Você é realmente o amor da minha vida, vamos fazer isso!
- Sério? Tem certeza? Não é precipitado?
- Dulce, você está louca? - ele disse entre risadas, aquele sorriso lindo apareceu para mim, senti meu corpo formigar por completo, realmente não poderia me afastar nem se quisesse. Levantei minha mão e levei até seu rosto, onde fiz uma leve carícia.
- Eu senti tanto sua falta, não faz ideia do que senti quando pensei que nunca mais ouviria essa risada, ou visse esse sorriso lindo. - ele soltou meu cinto e me puxou para seu colo, me aninhando em seu peito.
- Pois eu senti o mesmo, essa conexão entre a gente faz isso, eu nunca mais vou deixar algo te acontecer, meu amor, nunca mais. - ergui minha cabeça e sorri para ele, apesar do pesadelo que passei, eu estava feliz em ter acabado tudo, sabia que seríamos muito felizes e que Christopher me ajudaria a superar o ocorrido. Olhei para sua boca e a capturei num beijo intenso, eu sentia tanto sua falta que todos os beijos do mundo não supriria isso. Sua língua deslizava suavemente pela minha, suas mãos passeavam pelo menos corpo, assim como as minhas pelo dele.
- Vamos para casa logo ou eu não respondo por mim.
- Com saudades, Dulce Maria?
- Demais, você não faz ideia.
- Ah meu amor, eu faço isso, tudo que eu quero e te amar intensamente enquanto eu te dou vários orgasmos. - senti minha boceta pulsar na mesma hora, parecia errado e certo ao mesmo tempo, Christopher me despertava isso.
Voltei para meu lugar sob os olhares provocativos dele, era isso, eu estava exatamente onde deveria estar, finalmente, e nada sairia dos trilhos dessa vez, eu não vou permitir.
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Tudo Para Ficar Com Ela
Fanfiction+18 | Finalizada | Christopher Uckermann é um mulherengo do maior nível, não se importa com os sentimentos de ninguém, e se acha a pessoa interessante, tem que ser dele. Quando sua nova vizinha, Dulce Maria, se muda para a casa ao lado, ele se vê te...