CONCLUÍDO*
Can Yaman é um ator famoso. Desde o início de sua trajetória, teve que trabalhar duro para alcançar o sucesso. Conhecido como um homem sério, focado e misterioso na vida particular.
Ele era metódico e não se envolvia com nenhuma de suas p...
Enquanto a garota falava que o chefe dela, que soube ser o tal do Can Yaman, iria demiti-la pela demora e por ter uma de suas camisetas sendo usada por outra pessoa, o ápice de odio se abateu sobre mim. Eu estava com a blusa enchercada de café, descabelada por ser arrastada até o quarto a força, e provavelmente seria a ultima a fazer o teste. Isso é se ainda fossem querer que eu me apresentasse. Eu estava péssima, nem eu me assistiria naquele estado decadente. Aquele pensamento me desesperou.
- Claro, o excelentíssimo Can Yaman vai morrer se esperar uma relés mortal tentar se limpar do café que sua assistente derramou em mim! Aquele cara é um arrogante! Ele acha que pode mandar e desmandar nas pessoas! Eu sei bem o tipo dele! Mas não me engana com aquela carinha de bom moço e também... - De repente olhei para a garota a minha frente, e ela estava pálida e olhando para algo atras de mim. - E ele deve estar... - Apontei para trás ainda de costas para a porta - exatamente aqui, atrás de mim?
Fechei meus olhos e esperei o pior. O tal ator se aproximou e parou ao meu lado.
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Era o meu fim. Fui com Deus. Can Yaman me encarava com aquele olhos escuros, parecendo que queria me fuzilar. O fim de minha carreira, que nem tinha começado, tinha chegado ao fim.
- Então, senhorita, o que mais pensa sobre mim?
Eu poderia pedir milhares de desculpas. Dizer que eu sentia muito e que eu retiraria todas as ofenças que disse sobre ele. Mas o olhar desafiador dele, fez com que as palavras saíssem sem controle da minha boca.
Estreitei meus olhos e uma chuva de insultos ainda piores saiu:
- Vejo que esta interessado no que eu, e todas as pessoas que não lambem o chão que você passa pensam sobre você. É um arrogante, mulherengo, egocêntrico e egoista! Eu tenho muita pena das atrizes que tiveram o desprazer de atuar com você. - Eu já estava na lama, ia terminar de me sujar. - Aguentar um homem como você, que gosta de brincar com seus sentimentos!
Ele apenas me encarou. Desviou seus olhos para enorme mancha de café na minha blusa e voltou seus olhos para mim. Abriu um sorriso de lado, desdenhoso. Parecia que eu tinha assinado mesmo minha demissão das telas de istambul. Ele se voltou para a assistente, que estava parada como um poste e eu achava que ela também não respirava.
- Guliz, veja se encontra uma camiseta menor para a senhorita, e se encarregue para que eu não precise mais vê-la durante os testes.
E então, ele saiu do quarto.
- Ele não me demitiu?! - A assistente, que agora eu sabia que se chamava Guliz, finalmente voltou a respirar e começou a vasculhar pelas roupas, procurando o que ele mandou. Eu achava impossível, já que ele era um armário. Nada ficaria menos gigante. Suspirei e me rendi.
- Eu nunca vi ninguém falar com ele desse jeito. Você é parente de alguma ex do Senhor Yaman?
Eu queria rir, mas não consegui. Eu só pensava em como tinha sido um desastre desde o começo do dia.
