76 ~ Que tudo acabasse logo

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Demet

Parecia uma eternidade esperar pelo retorno de Can.
Estavamos todos em êxtase por finalmente colocar um fim na loucura que Kara fez na vida de Can.

- Você foi muito benevolente, irmão. Eu no seu lugar teria exposto essa mulher em todos os jornais do país, assim como ela fez com você. - Disse Aylan

Eu não podia negar que teria adorado vê-la provar de seu proprio veneno. Mas Can é um homem maravilhoso... Eu não esperaria que ele fizesse isso a não ser que nada mais pudesse ser feito.

- Eu dei a ela 24 horas... Se ela não se pronunciar sobre as mentiras que contou sobre mim... Serei obrigado a comunicar a imprensa.

Can estava meio pensativo, apesar de ser nitida a alegria e o alívio que todos sentiamos.

- Depois de hoje eu nunca mais quero ver essa mulher na minha frente.

Can me puxou para um abraço apertado e beijou minha testa. Ficamos por mais uma hora conversando sobre como foi a noite de Can, seus pais querendo saber cada detalhe e eu apenas olhava para Can. Eu sei, se alguém reparasse em mim nesse momento veria uma boba apaixonada.
Logo depois Can me deixou em casa e eu logo tratei de atualizar meus pais das novidades. Eles ficaram felizes por saber que tudo se resolveria.
Nesta noite eu dormi um sono tranquilo, sem sonhos.
O dia chegou rápido, tomei um banho rápido, troquei mensagens com Can e combinamos de nos encontrar no estúdio.
Meu aniversário seria em três dias, e eu não queria festa esse ano. Eu tinha tudo que precisava, e só queria agradecer a Allah por tanta coisa boa que aconteceu esse ano, quantas pessoas incríveis tive o prazer de ter em minha vida.
O taxi me deixou em frente ao estúdio de gravações e Can já estava me esperando na porta do camarim.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, seus braços me puxaram um abraço caloroso e seus lábios encontraram o caminho dos meus. Derreti de imediato, sentindo o cheio e o gosto de hortelã.

- A ultima Coletiva de impressa da serié será no sábado. - Disse ele, parando o beijo e me olhando de cima. - Vai cair bem no dia do seu aniversário.
- Sim! Espero que eles peguem leve nas perguntas.

Sorri, lembrando todas as vezes que eramos bombardeados nas entrevistas. Apesar de na época em que davamos as entrevistas, nós ainda não tivéssemos nada declarado, apenas nossos sentimentos, os repórteres não poupavam perguntas constrangedoras sobre um possível romance entre Can e eu.

- Espero que eles não perguntem sobre você... Não vou conseguir disfarçar o quanto estou caidinho. - Disse Can, sorrindo.

Eu estava com um sorriso que não cabia no rosto, meu namorado ia me matar de amor.
Olhei para os lados novamente, para ver se ainda estavamos sozinhos e beijei Can na boca mais um vez, desejando que estivessemos em outro lugar.
O dia de gravações passou rápido e Can estava inquieto. Até agora Kara não havia dito nada a imprensa, e daqui a 4 horas acabaria o prazo que Can deu a ela.
Quando entrei em seu carro, seu celular tocou, era o Detetive Ozan. Can pediu que ele continuasse a observar Kara durante essas 24 horas, para não ter nenhuma surpresa.

- ELA O QUÊ? - Disse Can alterado.

Eu coloquei o cinto de segurança e encarei um Can extremamente irado. Calada estava, calada fiquei.

- Continue observando, Senhor Ozan. Irei reunir minha equipe agora. Obrigado pelo aviso.

Can entrou xingando dentro do carro.

- Você acredita que Kara planeja ir embora em uma hora para a Itália?
- Sem se pronunciar?
- Exatamente.
- O que você vai fazer?
- Eu dei a oportunidade para que ela contasse de sua maneira, mas ela não está colaborando. Terei que arrastar seu nome na lama.

Can saiu contando pneu do estacionamente do estúdio. Nos reunimos com sua equipe, mas desta vez na casa dele.
Can contou a Kaan, Aylan e Gülliz sobre a fulga de Kara.

- Ela é esperta, mas não achou que você fosse expor as mentiras dela. - Disse Kaan.
- Já estava na hora de limpar sua imagem patrão! - Gülliz assim como eu, não via a hora fa mascara de Kara cair.
- Espero estar tomando a melhor decisão.

Em 15 minutos mais de 10 jornalistas preenchiam o jardim da mansão de Can. Eu permaneci na sala de estar com seus pais, para não ser vista, Can estava a um passo de acabar com o inferno que tinha se tornado sua vida.
Can parou alguns passos da porta e me beijou na testa. Desejei sorte e torci para que tudo acabasse logo.

Notas da autora: O capitulo foi pequeno, mas amanha volto. Dessa vez volto mesmo Hahaaha.

 Um Amor de Best SellerOnde histórias criam vida. Descubra agora