57 ~ Despertando minha fera.

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Demet

Senti os beijos distribuídos pelas minhas costas quando Can deitou ao meu lado, ele me olhou com carinho e algo que parecia... Devoção.
Confesso que o lado mais dominador dele me deixava excitada, claro que como todas ou quase todas as mulheres que gostam de ler romance, tive minha cota de leituras eróticas dark. Quando vi as faixas de seda, várias coisas se passaram na minha cabeça, a curiosidade era óbvia, mas nada me preparou para aquele Can.
Ele tinha uma pegada forte, mas em nenhum momento foi bruto demais, mas também não sei se ele gostava daquele jeito ou se apenas não queria me assustar com algo mais pesado. Ter suas mãos pelo meu corpo me apertando tão forte, puxando meu cabelo, os tapas... Absolutamente tudo me fez sentir um prazer insano. Eu não me importaria de obdecer a ele, desde que nunca perdesse a forma carinhosa como me tocava ou do jeito como ele estava me olhando agora.
O que eu poderia dizer do volume de Can? Nas duas vezes que ficamos juntos eu apenas pude sentir... Desta vez, tive a oportunidade de além de sentir, beijar e tocar de uma forma diferente. As veias me deixaram molhada assim que seu membro pulou da cueca, eu não sabia quanto queria meus lábios nele, té vê-lo tão de perto.
Can me puxou para seu peito e acariciou meus cabelos bagunçados após quase entrarmos em combustão de tanto prazer.

- Espero não ter te machucado, as vezes eu posso pesar mão...

Senti seu peito tremer com a risada.
Levantei um pouco a cabeça para olhá-lo. Toquei os lábios corados e os beijei rapidamente.

- Não me machucou... Pelo contrário eu me senti muito bem.
- Então minha morena gosta de uma pegada mais forte...

Eu sorri, um pouco invergonhada.

- Ei, não se envergonhe. Você precisa se conhecer, saber o que gosta... Como gosta.

Can me pegou pela nuca, direcionando seus lábios ao meu pescoço. Senti minha intimidade molhar novamente... Céus, ele só precisava me tocar para que ficasse como uma arvore de natal, totalmente acessa!
Mordi o lábio, sentindo seus lábios descerem.

- Já que você tocou no assunto... Eu queria tentar agora de outro jeito.

Can se afastou um pouco para me olhar, sorriu de lado e acariciou meu cabelo.

- Hm, vejo que despertei uma fera...

Dando um tapinha na minha bunda, Can se deitou novamente com as mãos atrás da cabeça relaxado.

- O que minha morena quer?

Com o dedo indicador fui descendo até seu pau, para ver se ele ainda estava disposto e não foi surpresa alguma encontrá-lo pulsando em minhas mãos.
Peguei a camisinha e rasguei a ponta da embalagem com os dentes. Can me observava como um predador. Acariciou seu membro com uma das mãos preparando para a ação.
Com sua ajuda, coloquei a camisinha.
Senti seu olhar acompanhar meus movimentos. A essa altura eu já estava totalmente nua. Can se sentou na cama, me trazendo para seu colo.

- Você quer comandar, então?

Can mordeu aquela boca deliciosa dele, e me ajudou a descer no seu membro. Gemi descaradamente enquanto nos escapávamos.

- Gostosa! Caralho, Demet... Acabei de te comer e você já esta prontinha pra mim?

Aquela boca suja me deixava louca!
Can enlaçou minha cintura com a mão direita e a esquerda me segurou pela nuca, me ajudando a descer devagar. Naquela posição eu conseguia sentir todo o seu tamanho. Senti um pouco de dor, quando desci até o fim, mas os lábios provocadores de Can pelos meus seios logo me fizeram sentir prazer a cada descida. Segurei pelos seus ombros, procurando me equilibar. Ele era todo grande e somando minha falta de experiência, precisei da sua ajuda para me guiar.
Beijei sua boca, enquanto continuávamos os movimentos sincronizados de subir e descer. Can me pressionou contra ele, agora me fazendo rebolar em seu pau, ele jogou a cabeça para trás, gemendo alto. Eu estava presa em casa feição de seu rosto, eu queria proporcinar todo e qualquer prazer.
Can me ergueu um pouco, me colocou de costas para ele, e voltou a me penetrar. Desci minhas mais, procurando apoio em seus joelhos, inclinei o corpo, sentindo ele se enterrar em mim. Foi o que bastou para que eu derretesse novamente, me perdendo nele mais uma vez a cada estocada forte. Can continuou numa velocidade impressionante, buscando o prazer. Ele gemeu como uma fera, me apertando pelos quadris enquanto gozava, logo depois de mim.
Deitamos exaustos. Agora eu estava definitivamente acabada!
Após alguns minutos, depois de recuperar a respiração Can se levantou para jogar as camisinhas fora. Ele passou com aquela bundinha linda e totalmente desavergonhado na minha frente.

- Vou tomar um banho... Você vem?

Levantei minha sobrancelha, e fiz uma cara de incredulidade.

- Você é insaciável, Yaman! Estou destruída.

Ele riu, indo novamente até a cama.

- Prometo que é apenas um banho.
- Já cai nessa da outra vez... - Falei pegando sua mão estendida e o acompanhando até o banheiro.
- Bom... Se você quiser eu quero... - Dei um tapa brincalhão eu meu braço.
- Você quer me matar!
- Quem me fez de cavalo agora foi a senhorita, se me permite lembrar.

Estreitei os olhos pra ele e abri a boca, rindo em seguida, sim eu estava me viciando naquele homem.

Can ligou o chuveiro em temperatura morna.
Entramos em baixo do chuveiro, can pegou a esponja de banho e começou a me ensaboar.

- Eu lembro dessa cena...

Seu sorriso brincou nos lábios bonitos, porém, ele notou meu cançaso.

- Temos bastante tempo para reproduzir essa cena desta vez na banheira. - Can piscou para mim e apontou para a enorme banheiro na outra extremidade do banheiro. - Apenas relaxe e me deixe cuidar de você.

Can beijou minhas costas e continuou a me ensaboar com delicadeza e habilidade, ele aproveitou para se ensaboar e me dar privacidade de me higienizar também enquanto ele escovava os dentes e me entregava uma escovas de dentes nova. Depois ficamos ali, nos beijando e falando besteiras por mais algum tempo, ele terminamos o banho e saimos do banheiro.
Can me entrou uma toalha seca e uma camiseta azul sua, se secou e vestiu uma bermuda.
Depois que me vesti com sua camiseta, tentei arrumar um pouco a bagunça umida que estava meu cabelo. Depois de secar com a toalha, passei os dedos para tentar domá-los.

- Como você faz pra ser tão linda?

Can perguntou, me encarando pelo espelho grande do quarto, me abraçando por trás e beijando meu pescoço.

- Eu poderia perguntar a mesma coisa.

Pisquei para Can, que me devolveu um sorriso cheio de significados.
Can me levou pela mão para a enorme cama com lençóis de seda preta. Pude reparar agora com calma no ambiente padronizado. Ele gostava de tons escuros e quase tudo em madeira e cores em preto, marrom e branco. Ele se deitou e me puxou para seus braços, eu peguei no sono, pensando em como era incrível estar com ele.

Na manhã seguinte acordei sentindo a ausência do seu corpo quente. Meu sono tinha sido tranquilo e sem nenhum sono.Meu corpo estava um pouco dolorido, as investidas fortes de Can deixaram lembranças...
Fui ao banheiro, peguei a escova nova que ele tinha me dado na noite passada e fiz minha higiene.
Can ainda não tinha voltado para o quarto, resolvi verificar onde ele poderia estar. Ao me aproximar das escadas pude ouvir uma voz de mulher.

- Você não pode me tirar assim da sua vida!

Reconheci. Era Kristen Diletta.

- Eu ja vi nos jornais, Can! Não adianta mentir para mim!
- Kristen, eu não estou afim de conversar sobre isso com você agora. Podemos nos falar depois?
- Você nunca mais me ligou... Depois que essa vadia aparaceu na sua vida e virou sua cabeça você nunca mais foi o mesmo!
- Em primeiro lugar, eu peço que você meça suas palavras. A pessoa a quem você se refere tem nome e eu não admito que você entre na minha casa e fale dessa forma.

Estreitei os olhos.
Desde o sucesso da série Can e eu eramos assunto constante nos jornais e redes sociais, porém depois das aparições em publico e premiações e dos nossos discursos, a imprensa insistia que havia algo entre nós, pelo menos desta vez não mentiram, pensei comigo mesma.
Era errado ouvir a conversa dos dois? Sim, era muito errado e eu obriguei meus pés a obedecerem e voltar para o quarto, mas antes que pudesse me mover Kristen gritou novamente.

- Se você não voltar comigo, vou acabar com a sua carreira! Eu já sei que você tem um filho que não reconhece! Das outras mulheres que abandona depois de saciar suas vontades!
- Eu sabia que mais alguém estava metido nessa história com a Kara.

Can sorriu sem humor e disse:

- Faça o que quizer, Kristen. Eu jamais tocarei em você novamente. Você conhece a saída.

Notas da autora: EEEEEEITAAAA, quem mais ai desconfiava que as duas cobrinhas tinham se unido para separar nosso casal?!
DIGAM SE EU NÃO SOU UM ANJO NA TERRA?! Atendi ao pedido de mais um capítulo! Quero comentários sobre o que se passa na cabeçinha de vocês! 😈

 Um Amor de Best SellerOnde histórias criam vida. Descubra agora