42 ~ Ela iria se arrepender de me provocar.

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Can

Quando ela apareceu na minha porta, um pouco depois das 20:00 da noite, com o vinho e as taças na mão eu pensei enquanto olhava pelo olho mágico: "Caralho, estou vendo coisas".
Mas ai quando abri a porta e ví que ela estava prestes a fugir, percebi que era tudo muito real.
Ela me impressionou pela iniciativa, o que foi uma pena, pois eu planejava atormentá-la no dia sequinte, saboreando sua vergonha ao me ver.
O mesmo cheiro de baunilha estava lá. Será que ela sábia o que esse cheiro estava fazendo comigo? Suspeitei que não.
Ao falarmos sobre o jantar, eu não pude resistir em deixar aquela frase de duplo sentido sobre eu já ter jantado. Ela era tão inocente que não entendeu de primeira, e eu me peguei querendo ensiná-la todas as malícias.
Ah, merda... Eu estava mesmo começando a imaginar nós dois em um futuro próximo? Eu já tinha visto esse filme, e não gostei nada do final. Tirei esse pensamento da cabeça, enquanto o silêncio entre uma taça e outra sobrecarregava o ambiente.
Eu adorava provocá-la, e quando ela se engasgou com o vinho, eu não pude evitar ser tomado por gargalhadas, ela tinha me conquistado com os olhos pequeno e doces, com aquele sorriso travesso, com o corpo de menina e nuances de mulher e com certeza, ela me pegou com sua personalidade ímpar. Sim, eu queria ensinar as coisas que eu gostava na cama, e pela forma como ela devorou meus lábios com os olhos, ela também queria aprender.

- Se continuar me olhando desse jeito.. Teremos problemas.

Ela continuou sorrindo, meio tímida, meio atrevida.
Me afastei um pouco para ligar o som acústico do quarto e pegar nossos pratos e a outra garrafa de vinho que pedi. Servi Demet com uma deliciosa Carne assada ao ponto, saladas variadas, e salada de feijões Piyaz.
A musica tocava em volume ambiente a minha playlist de rock.
A boa fama da comida de lamber os dedos se fez no nosso jantar. Enquanto comíamos, conversávamos sobre a faculdade de Demet, que ela estava para concluir, meus esportes preferidos e o que almejamos para nossas carreiras.
Terminamos o jantar, recolhi os pratos e deixei em um canto do quarto, abri a outra garrafa de vinho e continuamos a beber e conversar. As vezes, os olhos de Demet passeavam pelo meu corpo... Mas eu não poderia reclamar. Meus olhos teimosos também admiraram ela incontáveis vezes.
A cada vez eu ficava mais encantado por ela, era tão madura para os 21 anos, e tão decidida sobre onde queria chegar.
Será que estava estampado na minha cara esse encantamento?
Estavamos novamente sentados próximos demais e o quarto ficou silencioso. Apenas a playlist tocando Animal, do maroon 5.
E aquela música fazia muito sentido sobre como eu me sentia em relação a Demet.

"Baby, serei seu predador essa noite
Te caçarei, te comerei viva
Como animais, animais, como animais-mais
Talvez você pense que pode se esconder
Mas eu consigo sentir seu cheiro de longe
Como animais, animais, como animais
Baby, eu sou..."

A letra provocativa ecoava pelo quarto, Demet cantarolou baixinho o refrão, sua atenção voltou para os meus olhos e depois foi descendo para meu abdomem. Eu malhava muito para ter saúde, claro, mas também para receber esse tipo de reação: Demet absorta, a boca um pouco aberta.
Levei uma de minhas mãos até o queixo pequeno e provoquei a menina um pouco mais, fazendo o mesmo que ela fez comigo a algumas horas atrás.

- Os meus olhos estão aqui... - Falei, erguendo o rosto dela até nossos olhos se encontrarem.

Ela sorriu, toda envergonhada, como sempre. As pupilas dilatada e o rosto avermelhado. Eu estava viciada em causar essa reação nela. Minha mão ainda estava em seu queixo, acariciei suavemente. Demet fechou os olhos, aquele era um sinal claro de permissão. Desci meus dedos para o seu pescoço, acariando desta vez o pescoço delicado, sua cabeça caiu um pouco para o lado.
Ela estava permitindo que eu chegasse mais perto, mas até que ponto estariamos indo longe demais?

- É muito difícil me controlar com você tão perto.

Ela abriu os olhos, que agora eram um pouco preguiçosos e intensos.

- E quem disse que você precisa se controlar?

Meu pau deu o primeiro sinal desde quando ela chegou. Eu precisava saber onde Demet estaria disposta a chegar.

- Não tenho tanta certeza que você vai continuar pensando assim, quando estiver na minha cama. - Sorri para a menina atrevida. - O que você quer que aconteça essa noite, Demet?

Os dedos que estavam em seu pescoço desceram pelos braços, que se arrepiaram ao meu toque. Ela era tão reativa.

Ela inclinou o corpo para mais perto, e colocou as duas mãos nos meus ombros nus. Os olhos estudando os meus.

- O que mais você quer me ensinar essa noite?

Assim que as palavras sairam de sua boca, eu sabia que eu não conseguiria responder em palavras, então trouxe ela para o meu colo. Uma parte de cada lado do meu colo. Demet não ofereceu resistência alguma.
Coloquei uma mecha de cada lado de seus cabelos atrás de suas orelhas, e depois desci uma mão para sua cintura fina e a outra ficou na curva entre o maxilar e o pescoço.
Respirei profundamente, aproximei meu rosto do seu e sussurrei em seu ouvido:

- Tem tantas coisas que eu quero te ensinar...

Mordisquei a orelha dela, enquanto apertava com mais força sua cintura. Ela estremeceu em meus braços e voltamos a nos encarar.

- Então me ensina.

O olhar pidão e cheio de tesão foi o que bastou para que eu grudasse minha boca na dela. Ela abriu os lábios, me recebendo imediatamente. Nossas línguas dançando em ritmo cadenciando. Eu tentava a todo instante me lembrar que precisava ir com calma com Demet, eu não poderia agir no meu modus operandi de sempre: o modo animal.
As mãos dela que estavam em meus ombros subiram para o meu pescoço e nuca, me causando arrepios por todo o corpo.
Quando saí do quarto dela, depois de chupá-la até fazê-la alcançar a adrenalina do prazer, eu precisei tomar uma ducha gelada, e me aliviar ali mesmo debaixo do chuveiro, pensando em quando eu finalmente iria poder tê-la em meus braços, mas jamais imaginaria que seria tão rápido.
Meu pau estava pulsando nas calças, nem parecia que a alguns minutos atrás eu tinha aliviado o tesão enquanto a água fria descia pelas minhas costas.
Demet gemeu entre o beijo, me deixando ainda mais excitado. O volume em minha calça era evidente, e eu não fazia questão de esconder a vontade que eu estava de virar aquele rabo gostoso e dar umas boas palmadas em Demet. O pensamento também me fez gemer.
Falei entre o beijo:

- Você sabe que eu não sou mais um adolescente, ne? Posso não ser tão... Delicado.

Ela parou o beijo e me encarou. Os olhos em brazas.

- Estou contanto com isso. - A safada sorriu e prendeu o lábio inferior entre os dentes.

Eu sorri de volta, levando minhas duas mãos para sua bunda empinado, apertando Demet contra mim, tentando aliviar um pouco da minha vontade de arrancar nossas roupas e finalmente sucumbir ao desejo.
Sem mais nenhuma palavra, levantei do sofá com Demet nos meus braços. Demet cruzou as pernas ao redor no meu quadril, sentindo a firmeza do meu mastro entre suas pernas.
Deitei de costas na cama, com ela sobre mim.
A noite era um criança... E Demet se arrependeria por me provocar.


Notas da autora: EU SEI, EU SEI KKKKK SEMPRE PARO, DEIXANDO VOCÊS NA VONTADE KKKKKKKKKKK. VAI VALER A PENA!
PREPAREM AS CALCINHAS MENINAS, AMANHÃ A DEMET VAI CONHECER O ANIMAL, CAN, NA CAMA. 👁👄👁💦😈🔥

 Um Amor de Best SellerOnde histórias criam vida. Descubra agora