63 ~ As declarações de Can Divit.

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Demet

Eu estava exausta. Sentia meu corpo doer um pouco pelas horas intensas nos braços de Can. Ele me mostrou mais sobre como gostava de uma coisa ainda mais forte do que as outras vezes que estivemos juntos e como resposta as suas investidas pesadas meu corpo reagiu com vontade e desejo. Allah, eu tinha me tornado uma ninfomaníaca, sorri com o pensamento, enquanto me enrolei na toalha próxima da poltrona ao lado da cama macia e tentadora de Can quando meu celular despertou. Ele abriu os olhos preguiçosamente.

- Você precisa mesmo ir?
- Infelizmente, aşkım... Confesso que queria muito ficar, mas já são quase 22:30.
- Precisamos arrumar uma desculpa da próxima vez.

Can se sentou na cama, me puxando para me deitar novamente na cama e cheirando a curva do meu pescoço, ele depositou um beijo carinho no mesmo lugar. Sorri, adorando a urgência que ele tinha em manter as mãos em mim.

- Eu sinto te informar que estou viciado em você.

Afastei um pouco o rosto para olhá-lo.

- É mesmo, Senhor Yaman?

Can começou a me fazer cócegas. Eu ria, me contorcendo e tentando sair da cama.

- Sua sorte é que eu sou um homem de honra, e deixarei a senhorita como prometido em sua casa... Caso contrário, não te deixaria sair da minha cama.

As mãos grandes de Can cessaram as cócegas e ele me olhou daquele jeito todo intenso. Novamente meu corpo virou gelatina. Por que tinha que ser tão perfeito?
Acariciei seu peito nú, sem desviar nossos olhares.

- Em qualquer outra circunstância eu não sairia da sua cama.

Me aproximei e dei um selinho demorado nos lábios tentadores. Can se levantou, indo em direção ao banheiro.

- Um banho rápido?

Estreitei meus olhos para ele.

- Estamos nos atrasando.
- Tudo bem, bebek.

Can entrou no closet procurando pelo secador, me entregou e colocou uma camiseta, uma cueca box preta e uma calça de moletom.

- Meu cabelo está terrivel! Caí no sono e esqueci de usar o secador.
- Você está linda.
- Can... Eu estou de toalha e parecendo que tem um ninho de passarinho na cabeça.
- Nunca ví uma mulher mais linda...

Não aguentei e sorri, apaixonada.
Prendi o cabelo em um coque despojado, disfarçando a bagunça castanha. Can voltou com meu vestido, que tinha ficado próximo a piscina.
O caminho para casa foi rápido e tranquilo. Can sempre mantendo uma das mãos em mim, ele estacionou no mesmo lugar desta manhã.
Tirei o cinto e o abraçei, sentindo seus braços me apertarem para sí. Se existia sentimento mais intenso do que estavamos sentindo eu desconhecia. Nos despedimos com um beijo lento e apaixonado.

- Durma bem, minha única.
- Você também, sonhe comigo.

Can jogou um beijo para mim, enquanto eu saía do carro e atravessava a rua. Enviei outro beijo quando cheguei na esquina do condomínio.
Cheguei em casa, apenas Derya estava na sala, no mesmo lugar de antes só que sem a pipoca.
Ela viu meus cabelos diferentes de quando saí mais cedo de casa, e sorriu toda debochada.

- Nem uma palavra.

Ela segurou o riso e concordou com a cabeça.

- Papai e mamãe foram se deitar cedo, mas mamãe pediu para que você avisasse que chegou bem.

Eu não queria quebrar a confiança dos meus pais. Precisava contar o mais rápido possível sobre meu novo namorado.
Mandei mensagem para Can, desejando boa noite. Minutos depois ele respondeu e fui dormir tranquila, ciente que o homem mais encantador do mundo pertencia a mim.
No dia seguinte, as gravações começaram cedo. Encontrei com Can já no camarim, e assim que ficamos sozinhos ele me beijou.

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