44 ~ Tudo tinha mudado.

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Can

Pensei que quando finalmente a tivesse em meus braços, a vontade por Demet iria passar, e eu nunca estive tão errado.
Conforme nossos corpos se perdiam um no outro, e Demet enlouquecia por mais, eu tive a percepção que ela se tornaria um vício.
Eu estava tentando ser o menos selvagem possível. Eu tive todo o cuidado de controlar meus movimentos, e foi tão dificil! Ela era pequena, quente e apertada. A pressão que eu estava sentindo em meu membro era surreal. Eu queria pegá-la de quatro e montar e dar uns belos tapas naquele bunda deliciosa.
Mas eu me contive, sabendo a teria outras vezes.
Quando eu finalmente estaria saciado? Eu já não saberia dizer.
Quando prendi seus braços acima de nossas cabeças, meu lado animal pedia para se libertar e quando eu finalmente estava completamente dentro dela, eu senti que ela era minha.
Eu verbalizei esse pensamento, sem receios, sem medo, sem dúvidas.
Ela só podia ter sido feito para mim.
Assim que senti seu corpo mais relaxado as ondas de prazer finalmente chegaram. A buceta apertada se contrariu ainda mais, me causando arrepios por todo o corpo. Novamente meu controle teve que ser absoluto, penetrei um pouco mais fundo, saindo um pouco do ar, enquanto nosso gozo se misturava. Urrei como um animal, cravando uma das mãos na coxa direita, me afundando ainda mais nela.
Fui cessando as investidas, conforme a nossa respiração diminuia. Enquanto estavamos em um entra e saí lento e gostoso ela suspirava no meu ouvido.

- Isso foi... Eu... Caramba!- A respiração tinha normalizado, mas suas bochechas estavam pegando fogo. O cabelo estava aquela bagunça sensual, e os labios avermelhados dos nossos beijos. - Eu arranhei muito suas costas?

Eu sorri, sentindo suas mãos subirem e descerem carinhosamente em minhas costas.

- Nada que alguns beijos não possam sarar.

Ela me devolveu um sorriso bobo e eu a beijei. Distribui alguns selinhos em seus lábios, bocheca e nariz.
Eu queria morar nela.
Ai, caralho o que eu estava falando?
Ao perceber o que eu havia acabado de pensar, congelei.
Eu já tinha sofrido várias desilusões amorosas para saber que em algumas semanas, essa sensação iria passar.
Que porra eu estava pensando? Eu precisava tratar aquele momento como o que ele realmente era: uma foda sem compromisso, porque era isso que realmente era, não?
Me deitei ao lado de Demet, me sentindo relaxado. Alguns segundos depois levantei para descartar a camisinha no banheiro.

- Que bundinha bonita!

Demet falou rindo quando passei para ir ao banheiro.

- Só isso que você achou bonito? - Levantei uma sobrancelha ao questionar, ficando de frente para ela.

Ela fechou os olhos envergonhada.
Eu já disse o quanto a danada é linda? Deitada nua na minha cama então... Não existia adjetivos. Iiiiih, lá vem esses pensamentos de novo.
Enrolei uma toalha na cintura, peguei outra toalha para Demet e voltei para o quarto, enquanto me sentava ao lado dela na enorme cama de casal. Ela tinha coberto o corpo com o lençou.
Assim que percebeu minha presença, nossos olhos se encontraram.

- Como você esta? Sente alguma dor ou encomodo?

Demet fez um bico, e torceu um pouco os lábios ao responder.

- Estou ótima. - Ela desviou os olhos dos meus. - sinto um pouco de ardência apenas... Nada de mais.

Ergui seu queixo com uma das mãos, a outra ainda segurando a toalha.

- O que a mocinha esta me escondendo?

Seus pequenos e brilhantes olhos tentaram novamente se desviar do meus.

- Demet?

Ela suspirou alto, e mostrou a mancha de sangue um pouco abaixo do lençou branco.
Sorri para ela, aliviado por ela estar preocupada com o sangue do rompimento de sua virgindade e não por eu tê-la machucado no processo.

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