54 ~ Eu não precisava de mais nada.

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Can

A notícia me tirou o chão.
Nada do que eu disser vai poder descrever a sensação que me atingiu quando Kara entrou no escritório do meu pai e disse que eu talvez fosse o pai do seu filho.
Não me entendam mal, eu adoro crianças mas... Um filho de Kara?
Ela era muito inocente se pensava que eu fosse esquecer tudo que ela me fez passar, e não duvidaria da paternidade do garoto que descobri se chamar Emin.

- Você só pode estar maluca, Kara!

Eu andava de um lado para o outro, enquanto a mulher de braços cruzados e encostada na mesa, me olhava com uma calma inabalável.

- Acho que você se lembra da noite anterior a sua despedida de solteiro e do quanto nos divertimos no barco do seu pai.

Estreitei meus olhos para Kara.

- Sim, e você se divertiu bastante nas semanas anteriores com seu amante!

- Sim, e você se divertiu bastante nas semanas anteriores com seu amante!

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Kara finalmente demonstrou desconforto.

- Você não pensou em nenhum momento durante esses cinco anos, que eu deveria saber da criança?
- Claro que pensei! Você diz que sou essa mulher terrível que te traiu e brincou com seu coração, mas eu te amei, Can. Te amei tanto que não tive coragem antes de dizer que esse filho poderia ser de outro homem.

Eu estava inconformado.
Como eu passei da alegria extrema, por tudo que bom que vinha acontecendo na minha vida para o desespero completo por ter Kara de volta na minha vida.

- Seus pais e sua irmã concordaram com essa estupidez?
- Eu pedi segredo. Você estava bem sem saber de nada.
- Você é uma maluca mesmo! O que te faz pensar que eu não gostaria de acompanhar meu filho crescer?! Por que você apareceu agora?
- O Emin tem perguntado insistentemente sobre o pai...

Caí sobre a cadeira de couro e segurei a cabeça entre as mãos. Ele é só uma criança.

- Entre em contato com minha assistente Gülliz. Ela irá agendar o exame de DNA. Mas saiba Kara... Se esse menino for meu... Eu jamais irei perdoá-la por esconde-lo durante todo esse tempo.
- Você nunca me perdoou, Can.

Saí do escritório procurando meus pais. Eles estavam esperando, preocupados. O menino de olhos verdes me olhava com curiosidade do outro lado da mesa. Kara veio logo em seguida, pegou o menino pela mão e foi embora com a irmã, sem mais nada a dizer, contei aos meus pais e irmão sobre a possivel paternidafr, minha mãe quase teve um treco e meu pai se negou a acreditar na veracidade dessa historia toda.
Eles me disseram que Demet estava no jardim. Demet... Essa noite saiu da forma mais inesperada possível.
Eu planejava terminá-la de forma diferente, quando essa bomba explodiu na minha cabeça.
Demet me abraçou forte em seus pequenos braços... Alí eu soube que realmente tinhamos construído uma amizade verdadeira, por mais que a paixão sempre tivesse dado as caras em vários momentos, naquele momento ela estava ali, me apoiando e me confortado como uma verdadeira amiga.
Demet ter aceitado passar a noite ao meu lado foi uma surpresa.
Fomos em silencio para minha casa. Minha mente a mil, mas apesar do silêncio, eu me sentia tranquilo com Demet. Era um silêncio reconfortante. Beijei sua mão, enquanto chegávamos à minha casa.
Assim que entramos e ascendi as luzes, Demet tirou o salto alto, e a bolsa. Ela ficava minuscula sem os saltos.

- Estou morrendo de fome. Não toquei muito na comida durante o jantar, e você?
- Também comi pouco...
- Então vamos preparar algo.

Tirei meu sapato também e peguei dois pares de chinelos para mim e Demet.
Ela ficou engraçada calçando meus chinelos enormes para aqueles pés pequenos e delicados.
Fomos os dois para a cozinha e colocamos os aventais.
Eu não queria mais pensar nos problemas da noite. Não que Emin fosse um problema, mas sua mãe... Aquela mulher era a definição da palavra problema.
Demet e eu eramos sintonizados até mesmo na cozinha. Enquanto sua personagem sanem, não sabia nem fritar um ovo direito, Demet tinha muito destreza na cozinha.
Brincamos e falamos besteiras enquanto preparávamos o nosso jantar.
Ela estava preocupada comigo, mas tentou disfarçar enquanto a noite seguia. Eu usava qualquer oportunidade para tocá-la.
Demet começou a fazer a salada.

- Amiga, você corta saladas como ninguém.

A abraçei de lado, e ela não ofereceu resistência, sorrindo para mim.

A abraçei de lado, e ela não ofereceu resistência, sorrindo para mim

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- Você acha, amigo?
- Sim. Inclusive, nós dois temos uma harmonia incrível na cozinha.
- Somos ótimos atores e bons cozinheiros então...
- Sim. Os premios nas nossas prateleiras comprovam sobre a atuação, porém, eu preciso provar a comida, para saber se você é boa cozinheira também.

Demet estreitou os olhos para mim, e sorriu travessa.

- Experimente esse têmpero que fiz para nossa salada.

Demet colocou um tomate embebecido com o molho que ela tinha preparado na minha boca. Se eu disser que não senti tesão e não imaginei várias coisas nada inocentes eu estaria mentindo.

 Se eu disser que não senti tesão e não imaginei várias coisas nada inocentes eu estaria mentindo

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- Hmmm, muito bom...

Ela piscou aqueles olhos pequenos e brilhantes para mim. Não aguentei e a abraçei. Eu não precisava de mais nada, apenas ela.

Notas da autora: Esse jantar vai render minha gente! 😈 Mas e ai, me digam: Esse filho é do Can? Será que rola uma confissão apaixonada ainda nessa noite? Beijinhos de luz!

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Notas da autora: Esse jantar vai render minha gente! 😈 Mas e ai, me digam: Esse filho é do Can? Será que rola uma confissão apaixonada ainda nessa noite? Beijinhos de luz!

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