69 ~ O mais rápido possível.

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Demet

As horas nos braços de Can eram sempre cheias de luxuria, prazer e entrega total. A noite chegou em um piscar de olhos, e meu corpo reclamava pelos momentos intensos.
Eu realmente havia me tornado uma mulher faminta pelas mãos de Can. Eu não imaginava ter esse tipo de envolvimento com mais ninguém.
Can acariciava minhas costas, enquanto nossa respiração voltava ao normal. Era a terceira rodada e eu estava acabada.

- Você ainda vai me matar, Yaman.

Ele riu, traçando beijos por onde seus dedos grossos haviam passado.

- Só se for de prazer, bebek.

Ele piscou seus olhos escuros, enviando uma carga de arrepios até o ultimo dedinho dos meus pés.

- Estou com uma fome do caralho, alguém aqui tirou todas as minhas energias.

Agora foi minha vez de sorrir.
A boca suja combinava tanto com ele.
Eu não me cansava de olhá-lo, e senti pena das mulheres que nunca tiveram o prazer que ele acabou de me dar. Esse pensamento também me deixou um pouco enciumada, por lembrar da quantidade de mulheres que passaram por sua cama.

- Eu conheço esse olhar...
- Que olhar? - Fiz um bico, um pouco rabugenta.
- O que essa mente maluquinha esta pensando?

Sem querer esconder minhas inseguranças, resolvi falar.

- Estou sentindo um pequeno ataque de ciúmes pelas mulheres que andam pela sua cama.
- Que ANDAVAM pela minha cama. - Can deu ênfase a palavra, se referindo ao passado.
- Que seja.
- Sua diabinha... Você me viciou e agora teme me perder?

Sorri com as palavras ditas. Eu também estava viciada nele. Em cada pedaçinho dele.

- Te viciei é?

Can buscou minha boca com a sua, mordendo devagar meu labio inferior.

- Sim, bruxinha. Você deve ter feito algum feitiço!

Meu sorriso aumentou.

- Jamais irei revelar essa magia!

O filho da mãe desceu a boca até meu pescoço e deu um chupão tão forte que eu sabia que ficaria marcada.

- Can! Meu pescoço vai estar todo marcado amanhã!
- Que bom. Para que saibam que a moçinha aqui me pertence.

Ele falou, passando os dedos pelo lugar chupado.

- Eu não preciso disso, você sabe.

Nos trocamos olhares. Ele sabia que o lugar mais importante a ser marcado era meu coração. O olhar brincalhão me mostrava que ele estava apenas me irritando.

- Eu sei, minha única. Mais não consigo manter minhas mãos e minha boca longe de você.

Beijei sua boca rapidamente.

- Eu quero saber é o que vou falar para Derya quando eu chegar em casa. Você sabe que ela me azugrina sempre quando tem certeza que estivemos juntos, e quando ela ver esse roxo no meu pescoço então!

Can riu, deve ter pensado na cena de Derya encarando o roxo.

- Pior que nem tem como eu dizer que bati o pescoço em algum lugar.

Rimos juntos.

- Esta frio la fora, pode usar meu cachecol.
- Que bom que pelo menos uma saída você encontrou.

Conversamos por mais alguns minutos enquanto Can pedia uma pizza.
Can colocou uma bermuda e foi receber a pizza assim que ela chegou.
Com uma força que não sei de onde tirei, tomei um banho rápido e voltei a colocar minhas roupas.
Ele voltou com a pizza ainda na caixa, dois pratos equilibrados na tampa e uma sacola com sucos naturais dentro.
Eu terminava de colocar o outro par brinco quando seus olhos chateados posaram em mim.

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