Alana é uma menina do interior que acaba de se formar no ensino médio e logo vai começar a faculdade, pra isso ela e seu pai precisam se mudar para uma nova cidade com novos amigos e desafios. O que ela não imaginava é que nesse novo colégio ela enc...
O grupo caminha junto. Katarina está ao meu lado mas não consigo parar de olhar pra Alana e nem faço questão de disfarçar. A vejo tirar várias fotos, até algumas com o novato e sinto o ciúmes me consumir. Por um segundo percebo que seu tênis desamarrou, ela se abaixa para amarrar enquanto todo o resto se distancia. Percebo que Katy está rindo e interagindo com outras pessoas então percebo que essa é a melhor hora para tentar ficar sozinho com Alana. Quando percebo que as vozes já estão um pouco distante eu a puxo pela cintura quando ela se levanta para ir atrás dos demais. Tampo sua boca com minhas mãos a impedindo de fazer qualquer som e a puxo para trás entrando em uma das passagens que existe ali. Ela esperneia um pouco para tentar me soltar mas em vão. Por fim ela acaba cedendo e a solto. Ela se vira pra mim furiosa. - QUAL É O SEU PROBLEMA KALEL? - ela grita. - Você! - respondo mantendo a calma. - EU? TÁ DE BRINCADEIRA NÉ? - Você quem está brincando comigo garota com aquele emo ridículo. - Não fala assim do Alex - ela me alerta. - Vai defender um garoto que acabou de conhecer é isso mesmo? E que cena ridícula foi aquela de ficar tirando fotinho com ele ? - Da um tempo Kalel, não vou ficar aqui discutindo com você. Ela se vira furiosa para ir atrás dos demais alunos mas acaba se desequilibrando e caindo no rio que passava por ali. Percebo que ela está apavorada, e engolindo muita água e se debatendo em vão. Sem pensar duas vezes tiro minha blusa de frio, a camisa e pulo na água. - Se segura em mim - vou em sua direção. - Não - ela continua se debatendo. - Você vai se afogar. Me aproximo mais e a agarro pela cintura, sem mais resistência ela passa seu braço em volta do meu pescoço, as pernas em minha cintura e juntos saímos da água. - POR QUE RECUSOU MINHA AJUDA? VOCÊ QUASE SE AFOGOU - a coloco sentada no chão. - PORQUE EU NÃO QUERIA SUA AJUDA, SE NÃO TIVESSE ME "SEQUESTRADO" NADA DISSO TERIA ACONTECIDO - ela passa a mão pelos cabelos molhados tirando o excesso de água. - Se eu não fizesse isso não teria oportunidade de falar com você a sós. - Era só pedir imbecil. - Se eu pedisse, você viria? - Não. - Então, fiz certo. Ela revira os olhos e torce sua blusa encharcada. - Me escuta por favor - imploro. - Não quero ouvir você. - Eu não consigo mais Alana. - EU NÃO QUERO SABER! Ela se levanta e saí pisando firme com lágrimas nos olhos pelo caminho que estava antes de eu a puxar pra trás, mas não vê e nem escuta nada. Percebo que ela começa a entrar em pânico e a andar de um lado pro outro. Está frio e ela começa a tremer e por fim se senta em uma pedra que tem por ali. - Eles vão voltar quando notar que a gente sumiu - tento acalma la. - Cala a boca. - Você pode ser menos grosseira? - Não eu não posso, isso - ela aponta pra si mesma - é culpa sua! - Me desculpa a intenção não era essa. - Claro que não - ela revira os olhos. - Toma - pego minha blusa de frio e a ofereço. - Não quero. - Para com essa teimosia você está tremendo, só estou tentando ajudar. - Ajudar? - ela se levanta e caminha em minha direção furiosa - Olha onde estamos, olha como eu estou. Você adora fazer isso comigo não é mesmo? - seus olhos se enchem e começam a escorrer lágrimas descontroladamente - Eu te odeio por me fazer sentir o que sinto. Você me desestrutura por completo eu era tranquila, era bem resolvida e agora sinto que não tenho mais controle de absolutamente nada e tudo por sua culpa. Eu não quero mais sentir nada disso, EU NÃO QUERO! Ela Começa a ficar ofegante, percebo sua falta ar e o choro que se intensifica cada vez mais. Ela volta a se sentar passando as mãos pelo rosto e puxando os cabelos pra trás tentando novamente respirar. Me abaixo diante dela e seguro seu rosto. - Olha pra mim. Ela recusa e tenta se desvencilhar do meu toque, mas eu insisto. - Preciso que olhe pra mim e respire devagar. - N..não, me solta. - Por favor, olha pra mim - ela me encara - Isso, agora puxa o ar e solta devagar. Ela começa a fazer o que acabei de pedir e parece estar voltando a si. - Você está indo bem - passo a mão por seu rosto limpando as lágrimas - me desculpe, a culpa é minha eu fui um idiota com você. Eu a abraço e no primeiro momento ela se afasta mas não desisto e ela acabo cedendo. - Você está melhor ? - me afasto. - Sim, como você sabia o que fazer ? - Minha irmã, sempre que ela tem uma crise eu a ajudo. Já até me acostumei, reconheço os sinais. - Ah. - Me perdoa eu não sabia que eu era tão ruim pra você. - Você me deixa confusa. - Eu também fico confuso. A verdade é que não estou sabendo lidar com todo esse sentimento que tenho dentro de mim. - A gente não pode ficar junto essa é a verdade. Seus pais nunca aceitarão e não quero ser humilhada daquela forma de novo. - Eu sei disso e nem eu quero que aquilo aconteça de novo. Eu juro, não soube como reagir, me perdoa por aquilo também. - Águas passadas. - De verdade? - Sim, quero esquecer aquele episódio. - Certo - abro um sorriso - Posso te perguntar uma coisa ? - Pode. - Você se sentiu atraída pelo aluno novo ? - Ele é legal. - Isso é um sim? - Não sei... - Tudo bem - me levanto - Toma, veste a blusa de frio seus lábios estão ficando roxos já. - Obrigada - ela pega a blusa. - Será melhor se tirar a roupa molhada e vestir só essa. - Tudo bem, pode se virar por favor ? - Eu já vi seu corpo. - Por favor? - Tá bom. Me viro pra esperar enquanto ela se troca, quando volto a olhar ela já está vestida. Meu moletom fica enorme nela o que a deixa ainda mais linda. - Você pode tentar ligar pra alguém e dizer que estamos aqui? Eu ligaria mas meu celular caiu na água e não vou nem olhar, já sei que pifou. - Nossa é mesmo, acho que te devo um celular novo. - Claro que não tá maluco? - Deixa eu fazer algo de bom pra você já que a minha presença te atormenta tanto. - Esquece isso - ela ordena. Pego meu celular na bolsa e ando de um lado para o outro. - Não tem sinal. - Droga. - Calma, vamos ficar bem. - Espero que sim - ela suspira e se encolhe - Então... Você e a Katarina estão juntos de novo? - Você sabe que não. - Claro. - Preciso falar, desculpa mas não posso mais guardar isso pra mim. Me acomodo próximo dela e passo a mão por seu rosto carinhosamente - Eu amo você, tento ficar longe juro que tento mas sou puxado pra você de novo. Não entendo o que acontece e nem como só sei que preciso de você. Minha vida não é mais a mesma desde que você apareceu. Eu queria muito poder me entregar a esse sentimento e queria que você me acompanhasse mas o que aconteceu agora a pouco só mostra o quanto eu faço mal à você. E se é isso que eu causo vou me afastar, eu prometo. Vou trancar a faculdade e passar o restante do semestre nos EUA, talvez eu tente entrar na faculdade de lá. - Você não precisa fazer isso Kalel. - Eu tenho que fazer, enquanto estiver por aqui mais cedo ou mais tarde eu irei até você. Não quero te ver com ninguém não suportaria. - Mas eu suporto te ver com a Katarina né? - Se você sentisse o que eu sinto também não suportaria. - Eu não suporto - ela admite pela primeira vez em alto e bom som - eu faltei dois dias seguidos depois de ver vocês se beijando. - Juro, aquilo não foi proposital, não entendi nada. Nós não voltamos só que ela não entende. - Ela não entende ou é a sua válvula de escape? - O quê? - Você sempre volta correndo pra ela. - Porra, eu acabo de dizer que te amo e você me diz que sempre corro pra ela? - Eu estou mentindo? - Está! - respiro fundo - já disse que nos conhecemos desde criança não posso simplesmente parar de falar com ela. - Tudo bem. Nem sei por que estamos discutindo isso. - Você me deixa louco, não sei o que fazer. - Melhor não fazer nada, já acabamos o que nem começou - seus olhos se enchem novamente e ela abaixa a cabeça a fim de se esconder. - Droga! Me levanto furioso e começo a andar de um lado para o outro - Não! - Não o quê? Me aproximo - preciso de você, será que não entende? Ela volta a me encarar e as lágrimas descem por seu rosto, chego mais perto e beijo sua lágrimas - por favor.. Sinto o nó se formar em minha garganta e a voz fica embargada. Estamos próximos de mais e ela me beija, respondo calorosamente a deitando lentamente no chão e me posiciono sobre ela. Minhas mãos percorrem seu corpo, ela tenta impedir mas logo desiste se entregando a cada toque. - Preciso de você. Sussurro enquanto beijo seu pescoço e levanto sua blusa. - Kalel.. - Ela me alerta. - Por favor... Ela me puxa e me beija novamente, dessa vez com mais vontade. Suas mãos escorregam por minhas costas enquanto toco um de seus seios a fazendo gemer. Me sento e ela passa suas pernas por cima de mim subindo em meu colo.
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Enquanto beijo seu pescoço ela movimento o quadril lentamente pra frente e pra trás. - Você me deixa louco de verdade - aperto sua cintura e companho seus movimentos com minhas mãos. Ela para por um segundo e me encara Desabotoando minha calça jeans e ergo o quadril para que desça um pouco. Sua mão chega até meu pau e ela o segura firme movimentando pra cima e pra baixo. Solto um gemido e aperto seu pescoço enquanto beijo seus lábios. Sua pele se arrepia ao meu toque o que me deixa ainda mais excitado. Ela continua a massagear meu pau e sei que estou quase lá. - Caralho Alana, eu vou gozar.. Após acabar de sussurrar essas palavras sinto o formigamento por meu corpo e o líquido quente sobre minha pele. Eu a encaro, sinto o meu rosto corado e beijo seus lábios. - Você é incrível. - Foi bom? - ela beija meus pescoço. - Bom? Foi incrível. Minha vez.. - Hm, melhor não. - Por que? quero retribuir. - Eu sei, mas se aparecer alguém? Não quero nem pensar e além do mais, estamos quites agora - ela abre um sorriso. Pego a camisa que usava agora apouco e limpo a sujeira que fizemos e a coloco de lado - mais eu quero - a puxo pra mais perto. - Eu também mas... - ALAAAANA... - KALEEEEL... - Alex? - me olha surpresa - eles voltaram - ela se levanta rápido e se recompõe - AQUI, ESTAMOS AQUI! - Ela grita e se afasta. - Graças a Deus - Alex a envolve em seus braços - Você está molhada, o que houve ? - Eu, ah .. - Kalel? - Oi Katy - me levanto totalmente enciumado com aquela cena. Quero arrancar os braços desse imbecil por tocar a minha garota desse jeito. - Eu estava preocupada, com medo - ela me abraça e me beija. - Eu estou bem - a afasto cuidadosamente. - Tem certeza? - ela me encara e faz o mesmo com Alana - O quê está fazendo com a blusa do Kalel? - Eu só... - Não importa Katy, vamos! - Eu a interrompo antes que venha mais perguntas. Pego minha mochila, a blusa e passo a mão por volta da cintura de Katarina. Não sei o que deu em mim, mas ver Alana tão próxima daquele cara me faz perder o juízo. - Amiga? - Jéssica se aproxima - Eu estava preocupada, quer dizer todos estávamos. - Eu falei pra todos andarem juntos! O professor se aproxima de nós extremamente furioso. - Eu sei professor mas meu tênis desamarrou e eu acabei ficando pra trás - ela se esforça para justificar nosso afastamento deixando de contar o restante do que realmente aconteceu. - Tudo bem, agora andem juntos por favor. Vamos!