MEU EU EM VOCÊ

28. ALANA

Ao chegarmos na casa, ele me ajudou a descer do carro. Observei aquele quintal enorme agora silencioso, totalmente diferente da última vez em que estive aqui.
- Quero me sentar ali - digo segurando seu braço.
- Na beira da piscina?
- Sim, podemos?
- Claro - ele sorriu - vou pegar algo para bebermos.
Andei ao redor da piscina observando como a lua refletia sobre ela. O céu estava perfeito e eu amava olhar as estrelas.
- Voltei - ele segura dois copos e uma garrafa de whisky.
- Você foi rápido.
- Sim - ele abre um sorriso.
- Obrigada - Dou um gole na bebida que desce queimando minha garganta.
- Você quer entrar? - ele me olha intensamente.
- Não, eu nem trouxe roupa de banho e isso pode chamar a atenção dos seus pais porque tá tarde né.
- Não tem ninguém aqui além de nós e a minha irmã, mas provavelmente está dormindo.
- Mesmo assim e se ela aparecer?
Ele se aproxima de mim, seus olhos estão vidrados nos meus tirando todo e qualquer fôlego que eu pudesse ter naquele momento.
Suas mãos deslizaram por meu rosto um toque suave e delicado que me fez desmanchar.
- Você é tão linda.
Por um momento nos encaramos e ele me beijou. Sua língua passava por meus lábios me fazendo gemer baixo. Passei meus braços em volta de seu pescoço e o puxei pra mais perto. Seu corpo era quente, me causava arrepios, principalmente quando seus lábios tocavam o meu pescoço.
- Entra comigo? - ele quase implora.
- Não sei...
- Então pelo jeito vou sozinho.
Ele se afasta e começa a se despir ficando apenas de cueca box preta. Seu corpo era escultural. Sob a luz da lua ficava ainda mais perfeito. Observei seus movimentos até ele mergulhar na piscina enquanto eu permanecia de pé na beira.
- A água está uma delícia - ele joga os cabelos molhados pra trás.
- Imagino que esteja - passo as mãos por meus braços sentindo falta de contato de seu corpo.
- Estaria melhor se você estivesse aqui comigo.
- Você não vai descansar até eu entrar né?
- Não.
Me afastei um pouco, tirei meu coturno e meu vestido ficando apenas com as peças íntimas.
Sentei a beira da piscina colocando primeiramente meus pés na água, ele se aproximou passou suas mãos em volta da minha cintura e me ajudou a entrar. Nos encaramos por um breve momento, suas mãos deslizaram por meus ombros e seios enquanto ele analisava cada detalhe do meu corpo. Passei a mão por seus cabelos e o beijei. Meu corpo estava literalmente em chamas e sabia que o dele também estava. Ele me encosta na parede da piscina enquanto suas mãos passeavam por meu corpo até chegar no meu ponto mais sensível. Acabo recuando um pouco, seus olhos buscam os meus.
- Não precisa fugir de mim - ele acaricia meu rosto
- Eu sei, é que ...
Ele voltou a me beijar passando as mãos por meus seios. Cuidadosamente me virou de costas jogando meus cabelos para frente, beijando minha nuca e deslizando a mão por minha barriga até chegar a beira da minha calcinha.
- Você é uma delícia.
Ele pressionou os dedos contra meu clitóris e começou a massagea lo me fazendo gemer seu nome.
- Você gosta assim?
Gemi novamente ouvindo sua voz ao pé do meu ouvido.
- Responde linda.
- Uhum - Minha voz quase não saí.
- Quer que eu pare?
- Não, continua.. - Minha voz soa desesperada.
Ele dá continuidade aumentando o ritmo me fazendo gemer cada vez mais.
- Goza pra mim linda.
Uma de suas mãos passa por meus cabelos os colocando pra trás novamente e os enrolando em sua mão e puxando levemente para trás enquanto me masturbava e pressionava seu corpo contra o meu. Pude sentir meu corpo inteiro formigar diante do orgasmo e sei que ele também percebeu.
- Que delícia.
Chamo por seu nome e aperto sua mão contra meu corpo quando chego ao ápice do prazer. Me viro lentamente para ele evitando olhar em seus olhos. Podia sentir minhas bochechas coradas pois elas queimavam de vergonha. Aquilo nunca tinha me ocorrido, não daquela forma.
- Tá tudo bem ?
- Uhum.
- Então por que não olha pra mim? - ele apoia sua mão em meu queixo me obrigando a olhar para seu rosto também corado.
- Eu só..
- Foi ruim?
- Não, claro que não.
- Então o quê?
- Eu nunca.. você sabe.
- Mas você namorou o Pedro por muito tempo, como isso não aconteceu?
- Eu meio que "fugia" dele, não estava pronta.
- Por que ?
- Insegurança, talvez...
- Não pode ser - ele abre um sorriso.
- Eu tinha dezesseis anos, não estava preparada.
- Agora você acha que está?
- Não sei.
- Tudo bem meu amor, não quero apressar nada. Temos tempo..
- Temos ? - abro um sorriso.
- Por mim teremos toda uma vida.
Aquelas palavras me surpreendem e eu o abraço forte enroscando minhas pernas em sua cintura, mas em pouco tempo me afasto ao ouvir o portão se abrir. Assim como eu Kalel também se assusta e saí da piscina para tentar ver quem está chegando. Ele se inclina um pouco e estende a mão para que eu saia também, seu olhar é frio. Pego a toalha em cima da mesa e me enrolo nela tentando disfarçar meu desconforto.
- Quem é ?
- São meus pais.
Sinto uma leve preocupação em sua voz.
- Meu Deus preciso me vestir - passo a mão pelos cabelos molhados e os jogo para frente e me lembro de que preciso corta los logo estão quase batendo na bunda.
- Sim. Vem...