46. KALEL

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46. KALEL

A vejo caminhar em direção ao quarto e percebo que seu celular ficou no sofá, penso em responder a mensagem dizendo que não precisa do emprego por ela mas com certeza ela me odiaria por isso. Limpo minha mente desses pensamentos e vou pra cozinha. Começo a preparar o almoço e pouco tempo depois meu celular toca.
- Oi mãe
- Oi Kalel.
- Tudo bem? - ela parece seria.
- Bem? Você acha que está tudo bem?
- Bom, deveria estar certo?
- Não, não está nada bem. Katarina me ligou e me contou tudo.
- Ah - é só o que consigo responder, sabia que mais ou mais tarde ela iria descobrir.
- Só isso que vai me dizer?
- Quer que eu diga o que exatamente?
- Que você não estava no seu perfeito juízo quando terminou com ela pra ficar com essa tal Aline.
- Eu sei que você sabe o nome dela, então da pra falar corretamente?
- Kalel pelo amor de Deus o nome dela não importa. Você está perdendo o juízo meu filho.
- Não estou. Na verdade estou muito feliz ao lado dela.
- Você não pode terminar com a Katarina pra viver uma aventura sem fundamento. Exijo que ligue pra ela agora e diga que estava louco quando terminou.
- Mãe, eu não estava louco e não estou na verdade - tento manter a calma - eu amo a Alana e você não tem que exigir nada. Tenho idade o suficiente pra saber o que quero e quero ela.
- Já não basta sua irmã ser nosso desgosto você também vai ser?
- Só por não fazer o que vocês querem me obrigar? Eu tenho as melhores notas, trabalho, estudo música nos tempos livres o que mais vocês querem de mim?
- Que você mantenha a tradição da família e se case com alguém de confiança!
- Ela é de confiança mãe.
- Como pode ter tanta certeza? Essa garota vai acabar com a sua vida, com a nossa vida.
- Você nem a conhece!
- Aonde você está?
- Com amigos - minto.
- Você está com ela né? Que tipo de garota passa noite com um homem que mal conhece? Com certeza uma que não presta.
- Não admito que fale assim dela. Vou desligar pra evitar que a gente brigue ok?
- Não se atreva a desligar na minha Kalel Villela!
Nem espero que ela continue e termino a ligação, ela liga mais três vezes mas não atendo e delisgo o celular.
Assim que desligo o aparelho Alana aparece e meu coração acelera. Ela está radiante. Seus cabelos negros estão presos no topo da cabeça em um coque com algumas mecha soltas dando um ar totalmente sensual a seu rosto avermelhado acredito que por causa da temperatura da água. Ela está incrivelmente gostosa usando um vestido preto de mangas compridas que apesar de ser um pouco largo caí perfeitamente sobre seu corpo.
- Tudo bem? Parece que você viu um fantasma.
- Só me assustei quando você apareceu, pensei que fosse ficar no quarto.
- Vim ver se precisa de alguma coisa.
- Não, tudo bem. Está tudo sob controle.
- Tem certeza ? – ela me desafia.
- Tenho – me aproximo – sabe o que eu queria agora ?
- O quê?
- Tirar esse vestido e beijar todo o seu corpo – sussurro em seu ouvido.
- Kalel!
- O quê? Você não quer ? – passo a mão por volta de sua cintura e a puxo pra mais perto de mim – Eu poderia comer você bem ali em cima da mesa – beijo seu pescoço – ou até mesmo no sofá.
- A gente acabou de passar por esse momento e já te disse que não dá pra resolver as coisas com sexo.
- Por que?
- Porque a gente precisa conversar e não transar.
- A gente pode transar e depois conversar.
- Você não desiste mesmo né?
Faço que não com a cabeça passando a ponta dos dedos por seus lábios e sei que já estou no controle quando seu corpo estremece.
Ela me surpreende quando passa a mão no meu pau que já está bem duro.

Eu a viro de costas pra mim e caminho junto a seu corpo até a mesa de jantar, ela apoia as duas mãos e solta um gemido quando uma de minhas mãos desliza pela partes de dentro de duas coxas

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Eu a viro de costas pra mim e caminho junto a seu corpo até a mesa de jantar, ela apoia as duas mãos e solta um gemido quando uma de minhas mãos desliza pela partes de dentro de duas coxas. A ouvir gemer me deixa ainda mais excitado, aquela mulher mexe comigo como nenhuma outra conseguiu. Eu beijo sua nuca enquanto minha outra mão segura seu pescoço, pressiono meu corpo contra o dela e percebo que ela já está pronta pra mim.
- Olha o que você faz comigo.
 Pressiono meu pau sobre seu corpo e me afasto para abaixar sua calcinha. A desço até o tornozelo e ela termina de tirar com os pés. Volto a passar as mãos por dentre suas coxas e ela as afasta um pouco e tenta se virar pra mim.
- Não linda, eu quero te foder assim. Prometo que você vai gostar.
Ela volta a ficar de costas pra mim enquanto a penetro com apenas um dedo e automaticamente um gemido sai de sua boca fazendo com que eu fique em chamas.
- Você está tão molhada – retiro o dedo e levo a boca – tão gostosa – sussurro em seu ouvido.
- Por favor... – Ela implora.
- Preciso que me diga o que quer...
- Você! – sua voz quase não saí.
- Seu pedido é uma ordem.
 
ALANA
Kalel se afasta por um momento e percebo que foi pegar o preservativo, meu corpo implora pelo dele, não faz nem dois minutos que ele saiu e já penso se devo ir atrás.
- Pronto. você ficou quietinha, gosto quando é uma boa garota.
Aquelas palavras me fazem arrepiar, apesar de nunca ter tido tais experiências ao ouvir ele falar daquela forma com sua voz grave me faz queimar. Sinto suas mãos levantarem meu vestido até minhas partes íntimas ficarem totalmente expostas, logo em seguida ele abaixa suas calças até um pouco acima dos joelhos. Fecho as pernas afim de tentar segurar o tesão que sinto, mas ele enfia o joelho dentre elas lentamente as abrindo.
- Abre as pernas pra mim garota.
Ele me penetra devagar, o coque acaba se desfazendo e meus cabelos caem sobre meus ombros, eles os junta em uma só mão e os puxa pra trás enquanto intensifica seus movimentos.
- Empina sua bunda pra mim e se debruça sobre a mesa meu amor.
Ele pede e eu faço imediatamente. Sua mão que antes estava segurando firme meu cabelo agora se encontra em minha cintura, enquanto posiciona a outra sobre meu clitóris. Enquanto ele me penetra cada vez mais forte e sua mão massageia meu clitóris me fazendo gritar de prazer. Ele sabe exatamente o que fazer pra me deixar fora de mim.
- Kalel...
- Fala, fala que me ama! - Volto a gemer e ele me penetra mais forte e fundo – Fala! – ele ordena.
- Eu te amo - quase grito.
- Você é muito gostosa.
Ele desliza a mão por minha cintura e bate em minha bunda.
 Me sobressalto quando recebo o tapa, ele percebe e faz de novo me arrancando um gemido.
- Você gosta quando bato em sua bunda? - ele sussurra ao pé do meu ouvido e balanço a cabeça com rapidez confirmando - Então fala pra mim..
- Eu gosto quando você bate na minha bunda.
- Safada - ele diz em meio ao sorriso malicioso, com a voz grossa e rouca ao mesmo tempo.

- Safada - ele diz em meio ao sorriso malicioso, com a voz grossa e rouca ao mesmo tempo

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KALEL
Acelero o ritmo tanto da penetração quanto dos meus dedos em seu clitóris. Alana grita de prazer e se continuar assim não vou aguentar por muito tempo.
- Meu amor, eu vou gozar – digo a ela.
- Eu também
Juntos chegamos ao orgasmo. Ela deita a cabeça sobre meu peito enquanto geme enlouquecidamente e eu a aperto com força atingindo o ápice do prazer. Seu corpo amolecer em meus braços e eu a seguro pra não cair.
- Minhas pernas, estão bambas.
- Acho que juntou a adrenalina desse sexo incrível com a sua falta de alimentação e te deixou fraca.
- Pode ser.
Saio de dentro dela, ela abaixa o vestido e veste sua calcinha. Retiro a camisinha, a amarro e a jogo fora, levanto minha calça e retiro a camisa.
- Acho que preciso de um banho.
- Tudo bem.
- Se o forno apitar retira o fricassê de lá por favor e pode comer, não precisa me esperar. Você precisa recuperar suas forças – dou uma gargalhada.
- Engraçadinho, vá logo – ela me empurra.
Vou para o banheiro e tomo um banho rápido, visto uma calça moletom cinza e uma camisa preta. Quando volto, Alana já está sentada no sofá se alimentando e vendo TV.
Ela está bem intertida , passo por ela e vou até a cozinha preparo meu prato e me junto a ela.
- Está muito bom – ela diz levando uma colherada a boca.
- Você não tinha perdido a fome?
- Então, por algum motivo meu apetite abriu – ela sorri.
- Toda vez que estiver sem fome e quiser que eu ajude você a recuperar o apetite pode me falar tá?
- Com certeza.
Abro um sorriso e começo a me alimentar.
 

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