MEU EU EM VOCÊ

66. KALEL

Hey guys passando pra avisar que nesse capítulo temos música 🥰 sugiro que escutem ela, coloquei com a tradução. Escutem e se apaixonem.
Lembrando que essa música é do Chord Overstreet nosso Kalel. Espero que vocês curtam bjs 😘

Estou sentado a beira da cama pensando nos últimos acontecimentos enquanto minha menina se prepara para ir embora no quarto ao lado.
Como eu pude estragar a única chance de estar por perto, como pude agir feito um canalha?
Passo a mão pelos cabelos e me levanto afim de me trocar quando ouço batidas na porta.
- Só vou me trocar e podemos ir - digo e corro até a porta - ah é você - digo dando espaço para que minha irmã entre.
- Bom ver você também maninho - ela se joga na minha cama - ir aonde?
- Levar a Alana - tiro a camisa.
- Levar? onde? vocês se viram?
- Ela veio aqui a pouco tempo atrás - digo de forma desanimada - vai embora hoje pra casa do pai e pedi para levar ela.
- Ela vai hoje? - Jô parece supresa - ela me disse que ia amanhã de manhã.
- Acho que estraguei tudo então ela resolveu ir hoje mesmo?
- O que você fez Kalel ? - minha irmã se senta na cama apreensiva.
- Eu a beijei.
- Você o que ?????? - ela quase grita.
- Ela veio aqui meio que terminando tudo eu não podia deixar Josephine.
- Aí você achou que era uma ótima ideia beijar ela?
- Eu só queria que ela se lembrasse o quanto me ama e que fazemos bem um ao outro.
- Ela não precisa se lembrar de nada, porque não se esqueceu. Só está machucada de mais pra dar continuidade ao relacionamento de vocês.
- O que você queria que eu fizesse? - sinto a raiva me consumir.
- Desse tempo a ela?
- Tempo pra ela me esquecer e seguir em frente? - pego outra camisa e visto.
- Pelo amor Kalel, o que você tem na cabeça? Você sabe tudo o que ela passou, será que pode parar de ser egoísta e pensar um pouco nela?
- Eu estou pensando caralho!
- Não, você não está - ela junta os cabelos e os amarra - ela precisa de tempo, de espaço.
- Foram duas semanas sem poder tocar ou falar com ela Josephine. Eu tô desesperado - a encaro.
- Eu sei que está Kalel, mas o mundo não gira em torno de você ou do que você sente. Você deve isso a ela é o mínimo.
- Chega, não quero mais ouvir você.
- Não haja como um idiota e coloca a porra da mão na consciência ok? - ela se levanta e saí do quarto.
Ando de um lado para o outro refletindo sobre tudo que ela disse e no fundo ela está certa. Alana merece se reerguer e queria estar ao seu lado mas aparentemente eu a faço tão mal que talvez o melhor seja eu me afastar.
Termino de me trocar e fico a espera da minha menina que logo aparece no meu quarto carregando a mala.
- Podemos ir - ela diz sem jeito.
- Tudo bem - me levanto - deixa isso comigo - pego a mala e tomo a frente.
Descemos a escada e nos separamos com josephine sentada no sofá enquanto meus pais estavam na cozinha.
- Que pena que decidiu ir hoje - ela se levanta e caminha em nossa direção.
- Acho que já deu de eu ficar aqui né - ela coloca os cabelos atrás da orelha - obrigada pela força e por me receber tão bem aqui.
- Você é e sempre será bem vinda aqui Alana - ela a abraça - espero que volte logo pra me ver ou que possamos marcar de se encontrar.
- Claro que sim - ambas se afastam - obrigada de verdade.
- Não tem de quê - minha irmã abre um sorriso - se você quiser posso levar você - a encaro de cara fechada mas logo relaxo meu semblante.
- Não, tudo bem vou com Kalel mesmo.
- Ah, a mocinha já vai? - minha mãe aparece segurando uma taça de vinho branco.
- Sim - ela se enconlhe e evita o contato visual.
- Fico feliz - ela leva a taça a boca.
- Mãe! - a repreendo.
- Feliz porque ela se sente melhor e já está disposta a voltar pra sua própria casa né linda?
- Ah, sim - Alana quase sussurra.
- Querida, que bom que se sente melhor - meu pai se aproxima - não temos intimidade nem nada, mas o que houve com você foi muito sério. Saiba que se precisar do nosso apoio com a justiça a ajudaremos.
- Obrigada - ela o encara e abre um sorriso simpático.
- Bom, já vamos indo né - tomo a frente e caminho em direção a saída.
- Obrigada à todos e desculpe qualquer coisa.
Alana me alcança e juntos andamos até meu carro. Por um instante ela para diante do meu carro e arregala os olhos. Ela está paralisada e eu sei por que.
- Quer ir no carro da minha irmã?
- Não, eu consigo fazer isso.
- Podemos ir no carro dela se não estiver confortável de ir no meu.
- Tá tudo bem Kalel - ela abre a porta do passageiro e se ajeita no banco.
Ela está pálida, posso ver que suas mãos tremem parece estar canalizando toda a sua energia para não surtar e me sinto mal por isso.
Na primeira oportunidade irei trocar esse carro. Se quero minha garota ao meu lado e esse carro lhe trás lembranças ruins eu compro outro.
Entro do lado do motorista e dou a partida. Coloco meu pen drive pra rodar apenas com músicas tranquilas buscando o equilíbrio do ambiente que parece estar bem pesado agora.
A primeira música termina e começa outra, mas essa é a gravação que eu fiz de uma letra que eu mesmo escrevi.
- Droga! - tento mudar a música mas o som parece não querer colaborar.
- Espera, eu conheço essa voz - ela retira minha mão do som - é a sua voz - ela me encara - mas eu nunca ouvi essa música, de quem é?
- Ela é... eu - minhas mãos começam a suar.
- Fala Kalel - ela me pressiona.
- É uma composição minha. Gravei na semana passada - digo de forma rápida sentindo meu rosto corar.
- Você compôs essa música?
- Sim - evito olhar de volta pra ela.
- Ela é incrível - seus olhos brilham.
- Está em inglês Alana, você nem sabe do que se trata - abro um sorriso debochado.
- Você está debochando do meu inglês Kalel?
- Claro que não, sei que você é ótima nessa matéria - tento novamente mudar a música.
- Não, deixa eu quero ouvir ela completa.
- Tem certeza?
- Sim.
- Tá - é só o que consigo responder.
Levo a mão ao pequeno a aparelho voltando a música ao início.

https://youtu.be/5Sj9txn9U64

- Essa música ... - seus olhos estão marejados.
- Eu ia te mostrar em algum momento - faço uma pausa - não sei que momento seria mas eu iria.
- O que quer dizer?
- Que eu fiz pra você Alana. Eu estava muito solitário pensando em tudo que aconteceu, em você querer se afastar eu sabia que essa seria sua primeira opção. Só queria que soubesse que eu te amo independente de qualquer coisa e falar não iria adiantar então eu escrevi, fiz a melodia e deu nisso que você acabou de ouvir.
- Você fez uma música pra mim Kalel? - ela se vira totalmente para mim me encarando.
- Sim - respondo sentindo uma pontada de medo - você não gostou né? Tudo bem, vou apagar ela - digo levando a mão ao som novamente a fim de mudar de música.
- Não eu.. eu amei - ela sorri.
- Você está falando sério?
- Sim, ficou incrível e... para o carro - ela quase grita.
- Para o carro agora!
- Ok, ok.
Dou seta e jogo o carro para o acostamento o parando imediatamente. Mantenho minha cabeça abaixada enquanto ela me encara, não consigo olhar pra ela, não agora.
- Kalel - ela me chama com a voz doce - olha pra mim.
Respiro fundo e crio coragem para encarar minha menina. Ela me olha com tanta ternura que meu coração fica mole. Quando percebo ela já está em cima de mim me beijando ferozmente. Minhas mãos vão até a sua cintura e as policio para que não ultrapasse nenhum limite.
- Obrigada meu amor - ela diz entre os beijos - eu amo muito você e juro que vou tentar por nós. Não garanto que vai ser rápido mas prometo tentar até o último dia da minha vida.
- Minha menina - eu a abraço forte - eu te amo de mais - não consigo conter a emoção - mas se precisar de tempo eu te dou. Sei que nada disso está sendo fácil mas eu quero te ver bem e se te faço mal eu me afasto até você se sentir bem novamente.
- Vamos fazer isso dar certo eu e você meu amor.