CAPÍTULO EXTRA

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Capítulo especial Kalana 🥰

Cinco anos se passaram desde que me casei com Kalel e dei a luz aos gêmeos.
Após a minha formatura não dei início a carreira profissional pois as crianças precisavam de mim.
Já Kalel acabou estourando com suas músicas e havia alguns meses que ele estava em turnê pela Europa.
Não vou negar que aquilo me assustou no início. Suas redes sociais bombando, fãs enlouquecidas por todo lugar em que ele ia e por mais que eu confiasse em meu taco eu me sentia um pouco insegura já que a nossa vida sexual não estava das melhores.
Hoje é um grande dia pra mim pois irei começar no trabalho novo.
Ainda não contei a Kalel sobre o meu mais novo emprego e algo me diz que ele não vai gostar muito de saber quando voltar, mas não me importo. Ele pode não gostar mas vai ter que aceitar. Não me formei na faculdade de letras atoa e preciso por em prática o que estudei durante anos.
- Alana? - Uma voz grossa chamou e me virei para olhar.
- Sim?
- Prazer eu sou Gabriel - estendeu a mão para que eu pegasse - Seu chefe.
- Ah, prazer - sorri e apertei sua mão.
- Saiba que é um prazer te ter aqui conosco. Olhei seu currículo e gostei bastante e estou surpreso que esse seja seu primeiro emprego na área.
- Ah, eu fui mãe alguns anos atrás e quis me dedicar a maternidade.
- Entendo - ele sorriu - Bom, vou te deixar á vontade. Mandei algumas tarefas no seu e-mail quando estiver devidamente instalada você pode conferir ok?
- Certo - assenti com a cabeça e o observei se afastar.
Meu chefe era forte, alto, moreno e dos olhos verdes.
Seus cabelos pretos impecavelmente penteados para trás assim como seu terno incrivelmente bem passado em seu corpo.
Senti um calor tomar meu corpo e logo minhas bochechas ficaram rosadas.
- Meu Deus Alana, você é casada - sussurrei a mim mesma e me sentei.
Comecei a verificar meu e-mail e meu celular começou a vibrar. Visualizei o nome na tela e ignorei.
Ele vibrou de novo, e de novo e prossegui ignorando-o.
Não queria falar com Kalel, não depois de ver que uma fã tentou agarrá-lo em um de seus shows. Eu estava começando a ficar um pouco farta daquilo.
- Eu adoraria que você atendesse a porra do telefone - a voz sensual e grossa do meu marido tomou o ambiente e dei um pulo da cadeira.
- Kalel? - minha respiração ficou ofegante - O quê.. o que você está fazendo aqui? Como sabia que eu estaria aqui?
- Minha mãe é um ótima informante sabia?
- Argh - rosnei pra ele - Eu a odeio.
- Não iria me contar que arrumou um emprego?
- Te contar? Como? A gente mal se fala Kalel, a gente mal vivi uma vida de casados.
- Eu estou trabalhando Alana...
- Agora eu também. Podemos nos falar depois? - ajeitei a minha postura e o meu óculos de grau no rosto para encara-lo.
Eu estava usando uma saia justa lisa preta até os joelhos, uma blusa social branca que caia perfeitamente em meu corpo e sapatos de salto baixos.
Meu cabelo se encontrava preso em um coque e alguns fios soltos ao lado do meu rosto.
- Sinto sua falta - ele entrou e fechou a porta a trancando.
- Se sentisse seria mais presente. Os gêmeos sentem sua falta porra - quase gritei.
- E você? Também sente? - ele se aproximou da minha mesa.
- E...eu..
- Eu voltei Alana por vocês...
- Olha, desculpa agir dessa forma. Eu sei que é o seu sonho, mas não imaginei que fossemos ficar tão distantes um do outro.
Você está rodeado de mulheres enquanto estou presa no mundinho da maternidade - solto um suspiro - Eu virei mãe, mas não deixei de ser mulher Kalel. Eu preciso...
- Eu sei do que você precisa - ele caminha em minha direção e me afasto empurrando a cadeira de rodinha para trás - E sei também que só eu sei te dar o que você precisa.
- Como pode ter tanta certeza de que não encontrei outro que me dê o que eu preciso? - o desafiei.
Ele segurou a cadeira com firmeza, seu rosto próximo ao meu a ponto de sentir sua respiração em minhas bochechas.
- Porque você é minha - ele me encarou.
Kalel estava com a barba por fazer. Sua aparência agora não era mais de um jovem mas sim de um homem. Também notei que seus braços estavam maiores que da última vez que os vi e senti um frio na boca do estômago.
- Eu conheço esses olhos Kalel e aqui não é o lugar pra isso - meu peito subia e descia conforme eu ficava mais ofegante.
- Não? Então por que está vestida assim?
- Eu estou vestida para o trabalho - esbravejei.
- Então você tem o dom de ficar sexy até quando está tentando parecer séria para o trabalho - ele sorri e leva as mãos ao meu cabelo retirando a presilha que ali estava os permitindo cair sobre meus ombros.
O encarei quase sem fôlego enquanto suas mãos deslizaram pelas minhas coxas.
- Você acabou de reclamar que mal temos uma vida de casados - ele sussurrou em meu ouvido - E eu juro que sinto muito por isso - ele beijou meu lóbulo direito - Mas estou aqui e com saudades de te ter em meus braços. Por favor, me perdoe..
- Acho que não pertencemos mais um ao outro - reuni forças para falar aquilo que estava engasgado.
- Eu pertenço a você - ele se afastou e me encarou - Minha alma pertence a você - ele fez uma breve pausa - Meu corpo pertence a você - ele pegou a minha mão e levou até o volume em sua calça - Ele só fica assim pra você meu amor.
- Kalel - sussurrei - e o encarei.
- Eu te amo Alana, mais que qualquer coisa nesse mundo. Amo a família linda que você me deu e por mais ausente que eu tenha sido por esses anos eu juro que sempre fui fiel a você e ao nosso casamento.
Ajeitei meu óculos novamente e mordi meu lábio inferior.
- Porra - ele suspirou - Não faz isso...
- Por que? - apertei o encosto da cadeira fazendo com que meus dedos ficassem brancos.
- Porque você não tem noção do quanto eu preciso foder você.
- Não podemos fazer isso aqui - suspirei.
- Mas podemos começar aqui.
Ele beijou meus lábios e entrelacei meus dedos em seu cabelo os puxando de leve.
Ele ronronou em meus lábios e juro que quase tive a porra de um orgasmo.
Suas mãos deslizaram por debaixo da minha saia enquanto seus olhos buscavam pelos meus.
Eu via fogo, tesão e amor naqueles olhos pelos quais me apaixonei enquanto ainda era uma estudante.
Seus lábios voltaram a tocar os meus enquanto seus dedos passeavam pela minha calcinha já molhada.
Ele a puxou pro lado, me encarou e sem nenhum tipo de aviso enfiou um dedo dentro de mim.
- Ah - gemi jogando a cabeça pra trás.
Ele retirou o dedo e levou até meus lábios para que eu os chupasse e assim o fiz.
- Viu como seu gosto é incrível?
Ele sussurou e passou a língua por meus lábios. Em seguida ele abaixou e se posicionou entre as minhas pernas abocanhando minha buceta o que quase me fez gritar.
Ajeitei minhas pernas em seus ombros. Enquanto me chupava ferozmente ele enfiou um dedo e depois outro dentro de mim e começou a me foder com eles e sua língua.
A outra mão subiu pelo meu corpo até meus seios.
Comecei a desabotoar a minha blusa social até que meus seios estivessem expostos sendo cobertos apenas pelo sutiã.
Enquanto ele me chupava eu remexia os quadris contra sua boca.
Ele me chupava com tanta vontade que eu estava prestes a explodir de tanto prazer.
Quando olhei para ele seus olhos estavam em mim, observando cada uma de minhas reações e foi ali que cheguei ao meu limite.
A tensão tomando meu corpo até que me
desmanchei em sua boca tentando ser o mais discreta possível para que ninguém me ouvisse gemer.
Ele se afastou passando a língua pelos lábios sem desviar os olhos de mim e começou a desabotoar as calças.
- Aqui não - sussurrei.
- Olha como estou duro Alana, tão duro que chega a doer. Não posso esperar, preciso estar dentro de você tipo, agora.
Olhei para a porta e depois para ele.
Minha boca se encheu d'água enquanto ele se aproximava novamente.
Antes que ele pudesse tomar qualquer iniciativa eu o engoli com meus lábios e Kalel gemeu puxando meus cabelos.
- Caralho Alana. Como eu estava com saudades da sua boca - ele puxou meu cabelo para trás e beijou meus lábios e depois me conduziu pra voltar para onde estava.
Passei a língua por toda extensão de seu pau até chegar nas bolas.
As chupei também e depois voltei minha atenção para onde ele precisava.
Engolia o máximo que conseguia e soltava devagar até que os movimentos foram ficando intensos e seu corpo rígido.
- Não amor - ele me afastou - Eu quero te foder.
- Mas aqui não dá - sussurrei.
- Eu vou te foder aqui - ele segurou meu rosto e fez com que eu ficasse de pé - Em cima dessa mesa - ele apontou para a mesa a nossa frente - E você vai pedir mais, sabe por que?
- Por que? - eu estava sem fôlego.
- Porque só eu sei te foder como você gosta.
Ele me pegou pela cintura, me colocou sentada na mesa e abriu minhas pernas usando a sua. Antes que eu pudesse protestar mais uma vez ele deslizou pra dentro de mim.
Uma de suas mãos estavam apoiadas em minha cintura, enquanto a outra puxava meu cabelo.
Sua boca sugava a pele do meu pescoço enquanto ele me penetrava com mais força.
- Que saudades eu estava de te sentir - ele gemeu - Porra, eu te amo demais.
- Kalel - gemi.
A cada estocada que ele dava bem fundo eu sentia que o orgasmo vinha mas ele quis prolongar e parou de me penetrar e beijou meus lábios.
- Não para - agarrei sua bunda e o puxei contra meu corpo - Eu preciso...
- Eu sei - ele sorriu.
E com apenas um movimento me desceu da mesa e me virou de costas para ele.
Escorregou a mão por minha buceta, puxou minha cintura fazendo com que eu me curvar-se sobre a mesa e voltou a me penetrar.
- Gostosa - ele gemeu e apertou minha bunda.
- Me fode - quase implorei.
Ele começou a me foder com força e já podia sentir o suor de sua pele sobre a minha.
Que saudade eu estava daquilo.
As estocadas foram ficando cada vez mais fortes e intensas até que gozamos juntos.
Seu corpo caiu sobre o meu por alguns segundos, até que por fim ele beijou meu ombro e se afastou.
- Isso foi..  - comecei a me recompor.
- Incrível - ele sorriu ajeitando o cabelo - Eu voltei pra ficar Alana e mesmo que eu tenha de voltar você irá comigo.
Eu preciso de você - ele se aproximou - Eu te amo.
- Eu te amo Kalel - sorri e o abracei mas o nosso momento romântico durou pouco pois uma batida na porta me fez pular para longe dele.
- Alana?
- Meu Deus, meu chefe.
Eu tenho certeza que eu estava pálida enquanto Kalel não parava de rir da situação.
Me ajeitei o mais rápido que pude e Kalel manteve a calma enquanto meu chefe praticamente esmurrava a porta.
- Já estou indo...
Olhei ao redor para conferir se estava tudo em ordem e fui até a porta.
- Atrapalho? - ele me encarou de cima embaixo.
- Não! - me apressei em responder - Meu marido acabou de voltar de uma turnê e passou aqui para dizer oi pra mim - Sorri sem graça.
- Prazer Kalel - Quando dei por mim ele já estava cumprimentando o meu chefe.
- Prazer Gabriel - ele respondeu com indiferença - você precisa do resto do dia de folga Alana? - ele me encarou.
- Ah, não tudo bem eu..
- Sim, ela precisa - Kalel sorriu - Vamos!
Nem se quer consegui me despedir já que Kalel saiu me arrastando para fora da empresa.
- Eu vou ser demitida Kalel - gritei.
- Você não precisa trabalhar... - ele ligou o carro.
- Mas eu quero - briguei.
- Eu compro a porra de uma empresa pra você, mas nem fodendo que aquele cara vai ser o chefe.
- Por que? O que tem de errado?
- Eu vi na cara dele, que ele estava pensando em te foder e a única pessoa quem vai fazer isso com você sou eu.
Estamos entendidos?
Sorri - Eu estava com saudades - me aconcheguei em seu ombro.
- Eu também minha menina.
- Os gêmeos também - sorri.
- Mal posso esperar para ver nossos filhos.
Seguimos o caminho em silêncio, em minha mente passava tudo o que vivi com Kalel, cada briga, cada separação, cada obstáculo ainda vivos em minha memória e pensei em qual momento desse tempo em que ele esteve longe eu realmente pensei que nosso casamento havia chegado ao fim. Ele não morreu por nós é óbvio que voltaria pra mim, pra gente.
Sorri ao vê-lo descer do carro e as crianças correrem em sua direção.
Era sem dúvida a cena mais linda que eu já havia visto em minha vida.
Desci do carro e me juntei à eles, a minha família.

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