- Filho você deveria ficar lá em casa - minha mãe me entrega uma mochila com roupas.
- Não, eu não quero voltar pra lá. Prefiro ir pro apartamento que Alana alugou pra mim.
- Ela também pode ficar lá em casa se quiser.
- Já disse que não volto mais lá.
- Filho, por favor, me perdoa eu fui extremamente egoísta e agi de muita má fé com você. Mas depois de tudo o que houve, hoje tenho a certeza de que o seu amor e o da Alana é a coisa mais forte que já vi na vida.
- Precisou de eu estar a beira da morte pra você perceber isso.
- Sim eu sei, e só Deus sabe o quanto me arrependo por tudo.
- Tudo bem mãe, águas passadas. Só quero ficar ao lado da minha menina.
- Se precisar de qualquer coisa promete que vai me ligar?
- Eu prometo.
- Tá.
- Vou deixar você se trocar - ela saí do quarto e me troco por lá mesmo, visto um conjunto de moleton preto e meu vans também preto. Termino de me ajeitar, saio do quarto me despeço dos meus pais e desço para encontrar Alana que me espera no estacionamento escorada em um opala preto.
- Olá gatinha - ela está de vestido azul Marinho com vários girassóis desenhados pelo tecido e um allstar branco - Como você está linda e.. que carro é esse? Um Opala?
- Oi meu amor - eu a abraço e a beijo - Obrigada você também não está de se jogar fora - ela pisca pra mim - ah e sobre o carro, presente do meu pai - ela sorri.
A puxo pela cintura - Mas eu não posso dirigir, quer dizer acho que não estou pronto.
- Mas quem disse que você vai dirigir?
- Ué e quem vai?
- Eu né tolinho - ela sorri.
- E desde quando você sabe dirigir?
- Sempre soube mas nunca precisei já que você vivia me levando pra cima e pra baixo - ela faz careta.
- Ah, cheia de segredinhos ein garota.
- Anda, vamos logo - ela se afasta e entra no carro no lado do motorista.
Abro a outra porta e me ajeito no banco do passageiro enquanto ela se prepara pra ligar o carro.
- O cinto por favor - ela pede enquanto coloca o seu.
- Claro - digo de forma irônica e coloco o cinto de segurança.
O apartamento que ela alugou fica exatamente no centro da cidade. É um lugar espaçoso e aconchegante.
E como uma boa garota que sabe bem escolher as coisas, esse já vem com toda a mobília e fico grato por isso. Ao chegar no apartamento vejo que ela preparou um jantar a luz de velas. Na mesa tem dois pratos brancos de porcelana um de cada lado acompanhados por talheres prata enrolados em guardanapos de pano e duas taças uma ao lado da outra enquanto o vinho rose permanece no centro.
- Uau - olho ao redor - está tudo muito lindo - a encaro.
Ela espalhou pétalas vermelhas por toda sala de estar. As luzes estão apagadas e apenas algumas luminárias iluminam o ambiente.
- Você fez isso tudo? - a observo fechar a porta.
- Sim, você gostou?
- Eu amei, tá incrível - abro um sorriso.
- Vem vamos comer - ela estende a mão pra mim mas eu a puxo pra perto de mim.
- Eu estou faminto, mas não exatamente de comida - sussurro em seu ouvido.
- Kalel - ela me adverte - você acabou de sair do hospital.
- E daí? Não posso ficar duro pra você? - aperto sua bunda.
- Você não pode fazer esforço tá lembrado?
- Te foder não vai requerer nenhum esforço se você sentar pra mim - passo a língua por seus lábios.
- Kalel - ela geme - Não podemos ...
- Podemos sim - eu a seguro firme em meus braços - Eu tenho esperado por esse momento há muito tempo Alana e não pretendo esperar mais.
Encosto meus lábios nos dela e ela abre a boca dando espaço para minha língua explorar a sua.
Seguro sua cintura com força e a pressiono contra meu corpo.
- Eu preciso de você.
Minhas mãos sobem até seus seios e eu os aperto enquanto ela geme e puxa meus cabelos.
- Não deveríamos ... - seu corpo estremece ao meu toque.
- Shh.. - coloco o dedo indicador sobre seus lábios - Deveríamos sim, quero aproveitar cada milésimo ao seu lado.
Ela me encara e logo em seguida me beija com intensidade. Suas mãos passam por meus cabelos, rosto e pescoço. Seu toque me faz queimar mas de uma forma gostosa.
- Como eu senti saudades de você - sussurro em meio aos beijos.
- Não me deixe mais - ela sussurra.
- Não vou - eu suspendo pela cintura enquanto ela entrelaça suas pernas em volta do meu corpo. Caminho até o sofá e me sento com ela agarrada em mim.
- Kalel - ela quase grita - Você não pode fazer força.
- Pronto, já estamos sentadinhos - eu a encaro por um tempo e acaricio seu rosto.
- Que foi? - ela responde sem graça e evita me encarar.
- Olha pra mim - seguro seu queixo e a obrigo a me encarar - Eu voltei por você.
- O que você está falando? - ela parece confusa.
- Quando o médico disse que você me trouxe de volta ele não mentiu - faço uma breve pausa - Eu estava num lugar paralelo onde todas coisas me eram mostradas como um flesh. No início eu sofri muito revendo seu sofrimento e por um momento pensei que fosse melhor eu ir mesmo, estava quebrado de mais pra voltar e ter que encarar tudo o que deixei em aberto, mas eu ouvia sua voz e era a minha luz no fim do túnel porém eu estava tendo uma briga interna comigo mesmo sobre estar aqui ou simplesmente ir. E quando te ouvi me pedindo pra lutar por nós eu tive que escolher e escolhi você.
- Meu Deus Kalel - ela me abraça forte.
- Agora você tem noção do quanto eu amo você garota?
Ela não responde, apenas beija meus lábios da forma mais delicada possível. Seus lábios estão macios com gosto de morango. Sinto vontade de morde-los e assim faço. Ela aperta meus braços e joga a cabeça pra trás enquanto beijo seu pescoço e apoio a palma da minha mão em suas costas.
Minha outra mão sobe por sua coxa e ela deita a cabeça em meu ombro. Aperto sua bunda e ela geme.
- Só eu sei te fazer gemer assim - digo ao pé de seu ouvido - Você está tão gostosa nesse vestido e vai ficar ainda mais quando eu arrancar ele.
- Kalel... - sua voz falha.
Minhas mãos passam pela barra do vestido e eu subo ele lentamente despindo-a.
Ela está apenas de calcinha agora, uma calcinha azul claro que em contraste com seus olhos e sua pele é a coisa mais surreal que já vi.
Ela beija meus lábios enquanto rebola em meu colo.
Preciso sentir seu corpo quente no meu, ela é como uma droga, uma droga da qual estou completamente viciado.
A afasto por uns instantes e ela protesta. A observo, mordo o lábio inferior ela estremece e leva as mãos a barra do meu moletom e o tira de uma só vez relevando meu corpo.
Ela beija meu queijo e depois meu pescoço enquanto arranha lentamente minhas costas.
É como se estivesse no paraíso e ela fosse meu pecado do qual não consigo resistir.
Ela se levanta, se afasta e tira meu tênis, logo depois minha calça e a cueca box me deixando completamente nú. Já estou duro pra ela e sei que ela está pronta pra mim.
Ela se ajoelha e desliza suas mãos por minhas coxas e em seguida segura meu membro com delicadeza. Não seguro e solto gemido, como eu sentia falta daquela garota. Ela o envolve com sua boca molhada e sinto meu corpo inteiro se arrepiar. Junto seus cabelos deixando seu rosto a mostra, gosto de observar quando ela me chupa.
Ela crava as unhas nas minhas coxas e a observo pressionar as pernas.
A puxo delicadamente pelos cabelos - Vem cá - Eu a viro de costas e a posiciono para que sente em meu pau e ela obedece imediatamente.
A seguro pela cintura enquanto ela o encaixa - aah - solto um gemido assim que começa a entrar - Você está tão apertada, tão gostosa, tão molhada.
Ela junta seus cabelos negros e os joga pra frente por cima do ombro e fico ainda mais excitado. O contato direto com sua carne sem nenhuma proteção me faz delirar de prazer e não sei até quando consigo me controlar.
Ela começa a subir e a descer lentamente enquanto seguro um de seus seios e em seguida levo uma de minhas mãos até seu clitóris e ela quase grita. Beijo suas costas nuas, ela sobe e desce com mais intensidade e eu a masturbo suavemente. Ela está em êxtase e eu a observo enquanto cavalga em mim.
- Eu não vou conseguir segurar por muito tempo - digo a ela em meio aos gemidos.
- Goza dentro de mim, eu quero sentir - ela praticamente implora.
- Você sabe os riscos Alana?
- Sim eu sei.
Me assusto em ouvi-la dizer isso, mas não posso gozar dentro dela, ela só tem dezoito anos e toda uma vida pela frente, não que isso fosse impedi-la de viver, mas atrasaria muita coisa e por mais que seja meu sonho ter um filho com essa mulher não podemos fazer isso agora.
Continuo pressionando seu clitóris até que ela goza, tenho certeza que o prédio inteiro está ouvindo ela gritar e fico ainda mais excitado por isso.
Ela intensifica seus movimentos e sei que estou mais perto que nunca, ela não vai parar enquanto eu não gozar.
- Alana - a chamo com cuidado - vira pra mim.
- Mas você está quase, eu sei que está - sua voz está ofegante.
- Quero ver você sentando de frente pra mim.
Ela obedece, se levanta e nesse momento eu envolvo meu pau molhado com as mãos três batidas e já estou gozando.
Ela me observa eu diria que um pouco desapontada e se senta ao meu lado.
- Por que não gozou dentro de mim?
- Minha menina, você poderia engravidar.
- Você não quer ter filhos comigo?
- Quero, mas não agora tudo bem?
- Eu só não quero perder mais tempo sabe, é você, eu sei que é, então podemos começar isso agora.
- Podemos - abro um sorriso e a puxo para deitar em meu peito - Casa comigo?
Ela fica imóvel e só ouço sua respiração e seu coração que bate acelerado.
- Casa comigo Alana?
- Isso é sério, tipo sério mesmo?
- Muito sério, sei que você ainda é nova e se quiser esperar cinco anos a gente espera, mas aceita ser minha noiva e vamos conquistar tudo o que quisermos juntos?
- Sim, claro, óbvio - ela me encara sorridente.
- Eu não tenho nenhuma aliança aqui, mas...
- Foda-se aliança, eu vou me casar com você ! - ela quase grita e me agarra para um beijo.

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MEU EU EM VOCÊ
Roman d'amourAlana é uma menina do interior que acaba de se formar no ensino médio e logo vai começar a faculdade, pra isso ela e seu pai precisam se mudar para uma nova cidade com novos amigos e desafios. O que ela não imaginava é que nesse novo colégio ela enc...