38. ALANA

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- Uma garrafa de Vodka? - ele pergunta enquanto dirigi.
- Eu preciso beber.
- Por que ? Pensei que estivéssemos bem.
- Tenho outros problemas além de você sabia ?
- Quer conversar?
- Não.
- Tudo bem.
- Onde vamos ? - Digo dando um gole na garrafa.
- Minha casa.
- De jeito nenhum!
- Meus pais não estão lá, foram a uma boate coisa assim.
- Ainda não acho uma boa ideia.
- Podemos ir pra sua casa então.
- Com certeza não!
- Então... espera, já sei.
- Onde ?
- Você vai saber...
Seguimos por uma estrada pouco movimentada. Kalel liga o som do carro o que deixa o ambiente mais leve e gostoso. Em pouco tempo entrávamos em um chalé enorme e rústico, não dava pra ver muita coisa devido a escuridão mas do pouco que vi daquele lugar parecia ser incrível.
- Uau, que lugar é esse ? - digo saindo do carro.
- Bom, meu presente de aniversário.
- Seus pais te deram um chalé?
- Sim - ele passa a mão pela nuca tentando esconder o nervosismo - Vem, vamos.
Ele me conduz até a entrada e abre a porta. Está tudo escuro, não consigo enxergar quase nada e por isso acabo esbarrando em algo que acredito ser um sofá.
- Kalel? - Eu o procuro.
- Estou aqui.
Ele acende a luz e consigo ver a beleza do lugar. Na sala tem um sofá de couro preto e logo a sua frente uma smart TV enorme. O piso é de madeira queimada o que deixa o lugar ainda mais lindo. Alguns vasos  de flores embelezam o lugar. Fico abismada com o que vejo.
- A decoração foi minha mãe quem fez.
- Nossa, incrível.
Ele tranca a porta e caminha em minha direção.
- Vem - sentamos no sofá um de frente pro outro - é a primeira vez que venho aqui, tirando a vez que minha mãe me trouxe pra mostrar o lugar e tal.
- Nossa, eu me mudaria pra cá com certeza absoluta - abro um sorriso.
- Você é linda sabia?
- São seus olhos - brinco e bebo mais um gole.
- Não acha que já deu por hoje ?
- Ah, estou me divertindo assim.
- Pensei que não precisaria beber pra se divertir comigo.
- Eu só não quero pensar nos meus problemas fora daqui.
- Eu te ajudo com isso.
Ele se aproxima tira a garrafa da minha mão, acaricia meu rosto e me beija lentamente. Suas mãos percorrem o meu corpo com toda delicadeza e me entrego ao seu toque. Seus lábios quentes passam a tocar meu queixo depois meu pescoço me fazendo arrepiar. Ele para por um segundo olha em meus olhos e afasta meus cabelos. Suas mãos deslizam por meu rosto e seus dedos passam por meus lábios. Subo em seu colo e volto a beija lo passando as mãos por seus cabelos. Beijo seu pescoço e ele sussurra  meu nome como se pedisse mais. Sinto seu membro ficar mais rígido. Ele desliza os dedos por minha espinha me fazendo gemer ao seu toque frio e suave. Tiro sua camisa e a jogo no chão, passo os dedos por seu peito e ele me me puxa pra mais perto agarrando meu quadril me colocando com as costas no sofá e se posicionando por cima de mim beijando meus lábios depois meu queixo e em seguida minha barriga. Sinto minha respiração ficar cada vez mais acelerada e ofegante. Ele morde minha barriga e sinto o fogo me consumir por completo. Em seguida desabotoa minha calça e passa os dedos sobre o elástico da minha calcinha.
- Me diz o que você quer Alana.
Não respondo apenas sigo observando enquanto ele beija minha barriga. Sei o que quero mas não sei como falar, sinto que vou morrer de tanta vergonha caso resolva abrir minha boca nesse momento.
- Preciso que você fale linda.
Crio coragem e digo - quero me toque - minha voz saí trêmula.
- Quero fazer diferente hoje, tudo bem pra você?
Confirmo com a cabeça e ele tira minha calça, se for tão bom quanto a primeira vez realmente quero que ele faça.
Ele volta a beijar minhas coxas e as aperta com uma de suas mãos. Quando me dou conta sinto sua mão arredar minha calcinha pro lado e seus lábios tocar minha intimidade totalmente úmidos e quente. Sua língua se move de forma suave me fazendo gemer seu nome. Suas mãos seguram meu quadril e ele pressiona ainda mais sua língua sobre mim. Seus dedos se movem delicadamente sobre minha virilha até sentir que ele coloca um dedo dentro de mim.
- Você está tão molhada. Tão gostosa pra mim.
Tento controlar a onda de adrenalina que corre pelo meu corpo mas em vão, estou totalmente entregue a esse momento e não consigo me controlar. Ele percebe e intensifica os movimentos. Eu agarro seus cabelos, arqueio minhas costas e solto um gemido mais alto que eu imaginava.
- Isso, goza pra mim.
- Kalel... eu vou...
Chego ao orgasmo e relaxo meu corpo no mesmo instante em que a sensação passa. Ele se junta a mim e beija meus lábios.
- Você é maravilhosa.
- Isso foi ...
- Ruim?
- Incrível - eu o encaro.
- Já tinha gozado assim?
- Hm - desvio o olhar - não.
- Não precisa ficar com vergonha meu amor.
- Amor?
- Acho que já posso te chamar assim certo?
- Talvez - abro um sorriso.
- Eu amo você Alana.
Acaricio seu rosto e o beijo - Eu também amo você.
O encaro por alguns segundo repassando nossos últimos momentos e sinto que meus hormônios ainda não estão totalmente controlados. Acaricio seu rosto e passo os dedos por seus lábios agora vermelhos e inchados, ele fecha os olhos pra sentir o meu toque, aquilo me faz ferver. Subo em cima de seu colo e começo a beijá-lo. Suas mãos agarram meu quadril enquanto me esfrego nele. Já estou toda molhada e sinto uma necessidade de vê lo sentir o mesmo que senti a pouco tempo atrás.
- Você tá muito safada hoje - ele sussurra.
- Você causa isso em mim - mordo seu pescoço e ele me aperta forte - Eu quero fazer uma coisa.
- O quê meu amor? - ele me encara com o rosto corado.
- Hm.. você sabe - me sinto envergonhada - igual você fez comigo.
- Você quer me chupar?
Faço que sim com a cabeça e ele volta a me beijar. Desço minhas mãos por sua barriga até encontrar o botão de sua calça.
- Fica sentado - eu peço e desabotoo sua calça.
Ele obedece e ergue o  quadril para que eu a tire.
Me ajoelho na sua frente, jogo os cabelos pra trás e seguro seu membro o levando até minha boca.
- Caralho Alana - ele quase grita e sinto que estou no controle.
Passo a língua por toda extensão de seu pau e o masturbo ao mesmo tempo que o abocanho.
Ele por sua vez junta meu cabelo com as duas mãos e acaricia meu rosto enquanto eu o olho sentir prazer.
- Se continuar me olhando assim não vou aguentar por muito tempo - ele diz com a voz carregada de prazer.
Continuo chupando enquanto ele acompanha movimentando seu quadril cada vez mais forte.
- Se não tirar agora eu vou gozar na sua boca.
Ele alerta mas não me afasto continuo e intensifico ainda mais até que sinto o jato quente em minha garganta. Ele geme meu nome de forma tão sensual que sinto a pressão lá embaixo.
- Poderia te foder agora mesmo - ele segura meu rosto - mas você está bêbada e nossa primeira vez não precisa ser assim.
Eu queria poder me entregar a ele agora, mas sei que ele não está errado e que amanhã eu possa me arrepender de perder a minha virgindade no estado em que estou.
- Foi bom? - pergunto me deitando em seu peito.
- Foi perfeito - ele beija meus lábios.
- Nada mal pra quem fez isso pela primeira vez.
- Primeira vez? - ele se assusta.
- Sim - me sinto envergonhada.
- Está de parabéns. Espero poder ser chupado mais vezes - ele sorri.
- Se me fizer gozar tão gostoso como foi agora pouco posso fazer isso por você.
- Caralho - ele ri - Você bebe e fica muito safada.
- Você não gosta?
- Claro que gosto, só não posso deixar você beber longe de mim.
- Não vou beber longe de você.
Beijo seus lábios e me ajeito em seu peito. Meus olhos estão pesados e acabo caindo no sono.

MEU EU EM VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora