Sr. Negrini

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—Bom dia, princesa!

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—Bom dia, princesa!

Acordo com uma voz grossa e pelo sotaque que deu no "princesa" sei que é nativo aqui da Espanha.

—Achei que não iria acordar.

Abro os olhos e vejo um homem negro, alto e forte me observando encostado no batente da porta com um copo de alguma bebida alaranjada.

—Vai ficar me olhando?

Saiu dos meus devaneios com aquela voz, em outras circunstâncias eu amaria ouvir aquela voz ao acordar.

—Bom dia, sabe por que estou aqui? - perguntei com extrema curiosidade, já não aguentava mais ficar no escuro.

—Ô, claro que sei princesa....Mas não sou eu que vou lhe contar - Disse rindo de forma macabra —Vamos, levante, tenho planos para você hoje.

Levantei em um pulo com medo e fui ao banheiro, assim que sair ele ainda estava lá me encarando.

—Já está pronta? Você tem tarefas.
E já deixo dito, falarei apenas uma vez com você princesa, se tiver de repetir seu lindo corpo que sofrerá as consequências.

Estremeci e apressei meus passos, ele me deu uma lista com tarefas domésticas que era bem simples já que eu mesma arrumava minha casa sozinha.

—Olha só, você terá o dia para cumprir essas tarefas, caso eu chegue e não esteja pronto você será castigada! - Meneei a cabeça em concordância e ele saiu.

—Desculpe, mas como devo chamá-lo?

—Isso não lhe interessa!

Desci para preparar meu café e encontrei Elisa na cozinha.

—Bom dia, Ashley

—Bom dia...Sabe quem é aquele moço?

—Ah, o senhor Negrini? Sim, ele é dono desta casa.

Dono... Comi rapidamente e fiz minhas tarefas, quando estava terminando o quarto principal ouço a porta se abrir

—Eu lhe avisei que teria consequências, princesa - Diz removendo seu cinto e andando em passos lentos até mim.

ESSA PARTE CONTÉM DESCRIÇÃO DE VIOLÊNCIA FÍSICA, SE CONTÉM QUALQUER TIPO DE GATILHO ACONSELHO A NÃO LER

Assustada ando para trás porém minhas pernas vascilam e caiu no chão, ele rir e continua em lentos passos.

—Uma pena, princesa, que terei que marcar esse lindo corpinho - Dito isso sinto meu rosto queimar com uma cintada.

—Por favor! - Implorei mas ele não me ouvia.

—De joelhos - Obedeci com medo de maior punição, assim que estava na posição sinto minhas costas arder e meu corpo balança com a pressão da cinta — Quero que conte, se gaguejar comece do 0.

—1..- Sinto minha pele arrepiar e lágrimas brotarem em meus olhos— 2...- Meu corpo entra em combustão pela ardência no local—3...- Lágrimas descem e meu corpo balança com a força— 4....- Cada vez mais forte—5....- Já não sentia mais tanta dor, meu corpo se acostumou— 6....[....] 20- Já não aguentava mais, já não tinha mais lágrima e nem voz para contar, meu corpo se rendeu vacilou e caiu no chão

—Eu não deixei deitar! - Diz com voz alterada, vejo sangue descer por minhas costas feito pelo corte da cinta, sinto novamente uma ardência mas dessa vez na minha bunda —Da próxima não serei tão piedoso, princesa. Agora saia e vá se limpar, está sujando meu tapete com esse sangue!

Tentei me levantar mas minhas pernas falhavam, engatinhando feito um bebê com dificuldade sai daquele quarto. Me apoiei na parede e cambaleando fui para meu quarto tomar banho
Após o banho frio me deitei e chorei até dormir.

Assim na Terra como no Inferno-Meu MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora