Louis
Stef desce as escadas usando apenas biquíni e uma saída de praia. Como se sentisse meus olhos em si ela me encara de volta.
Mesmo de longe sinto sua respiração mudar fazendo seu peito subir e descer pesadamente, seus olhos sobem desde meu pé até o topo de minha cabeça me analisando minuciosamente.
Quando seus olhos chegam ao meu quadril dou uma leve inclinada para provocar, o que conseguir já que vejo sua garganta subir.
Nosso momento foi quebrado quando um dos garotos começa a falar.***
Como se vê-la usando apenas biquíni não fosse castigo suficiente, agora tenho que aguentar seu corpo sob meu colo.
-Cuidado, não deixe seus hormônios adolescentes aflorar. - Petulante, eu ainda vou matar essa mulher.
-Fique tranquila, meus hormônios ficam em plena paz quando se trata de você. - Mentira, mas ela não precisa saber.
-Mil perdões, é que você é tão insuportável que achei que ainda estava lutando com os hormônios da adolescência.
-Que adorável, ela se preocupa com minha saúde hormonal.
-Claro que sim, querido.
Querido, sempre odiei ser chamado assim por qualquer pessoa, mas quando essa palavra sai de seus lábios tem gosto diferente.
O rádio é ligado e Stef muda no mesmo instante que percebe qual canção se trata, vejo ela lutar contra o próprio corpo para se manter parada.
Seus pés acompanham a batida da música e seis lábios murmuram a letra.
Alguém aqui gosta de Marron Five, não é mesmo!?Sério isso? Ela só pode estar brincando comigo, eu morri dormindo e eu no inferno? Porque isso é tortura.
Stef balança seu quadril sincronizadamente com o som, os movimentos lentos no meu colo à poucos centímetros do meu pau.
Posso não ser mais adolescente como ela citou, mas que hormônios aguentam isso?
Agora que luta contra o próprio corpo sou eu, tento lembrar de missões passadas, receitas de bolo ou qualquer coisa que alivie meus pensamentos impuros que seus movimentos causam.
Mas quando chega o refrão da música qualquer chance que eu tinha vai embora pela janela e ainda me dar tchau em deboche.Pigarreio e seguro sua cintura travando sua dança, ela me olha envergonhada e sussurra um perdão baixo.
Com vergonha, amor?
Chegamos na praia e os meninos parecem crianças vendo o mar pela primeira vez, mal pisaram na areia e já se jogaram entre as ondas.
Stef forra a areia com lençol e começa a tirar a saída de praia, eu tô ficando louco ou ela está fazendo isso em câmera lenta?
-Gosta do que vê, diabo? - Pode apostar, querida.
-Se gostar é o termo que se refere à pesadelos, então sim, estou gostando muito.
-Chame como quiser. - Não vou entrar no jogo dela, não dessa vez. -Ah, diabo - Sei que está me chamando, talvez eu realmente seja um. - Tá sujo de baba aqui.
Ela sinaliza para o canto do meu lábio e pelo jeito que ela está gostosa não duvido nada que eu realmente esteja babado, levo o dedo para limpar e só aí percebo que era mentira.
-Sua...
Ok, Louis, sem estresse. Apenas vá curtir o mar!
Me afasto cada vez mais de Stef e vou de encontro com os meninos, porém parece que troquei seis por meia dúzia.
-Ela soltou sua coleira e te deixou vir? - Josep nunca perde uma piada.
-Hahaha, estou rindo tanto.
-Assume, já está cadelinha pela garota.
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Assim na Terra como no Inferno-Meu Mafioso
RandomEra para ser só mais uma secretária para o Allaric Ashley nunca esperaria que entrar na Empresa Zantinni poderia mudar drasticamente a sua vida. Um dia comum na vida de alguns mas não na de Ashley e Allaric. Um emprego concorrido, um chefe rígido e...